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Capítulo 2 Merda! Invoquei mesmo um demônio

Palavras: 4242    |    Lançado em: 02/11/2021

ca aberta olhando para aquilo que com toda certeza era um vulto preto no canto da parede? Por que o que quer que aquilo fosse não nos matou ainda? Ou me m

untei se a sua aparência em um ambiente totalmente claro seria o suficiente para me dá um ataque do coração. — Rose? - a voz de Rebecca ecoou novamente e eu escutei o som do interruptor de luz antes mesmo da claridade da lâmpada machucar meus olhos. O grito ficou estrangulado em minha garganta e de meus lábios saiu somente um miado rouco. — Meu Deus! Você está engasgando?! - a voz de Rebecca subiu algu

urros que ainda levava nas costas. Seria melhor eu tossir para que Rebecca parasse de tentar colocar meus pulmões para fora pel

is de varrer o quarto com o olhar angustiado umas duas vezes. Quando e

pedido de desculpas pela tentativa de me matar aos murros. Olhei para ela alarmada querendo pedir que ela não fosse. Eu tinha medo que aquilo que nos observava, ou me

is que ela estava se perguntando se isso tinha haver com o acontecido no porão. — Você teve um pesadelo? - a voz dela saiu sussurrada, pois já

estava se culpando pelo que tinha acontecido lá embaixo. — Bren, está tudo bem. - forcei minha voz a sair o mais tranquilo possível. Não era justo que ela se culpasse, ou que eu a deixasse ficar preocupada. Pelo

io de água. — Bebe devagar. - ordenou ainda olhando para mim com seus olhos castanhos repletos de preocupação. Eu gostava de Rebec

a com Brenda, mas éramos próximas o suficiente para que eu a chamasse carinhosamente. E ela parecia não se importar. — Estou

dela, e consequentemente até o interruptor de luz, senti vontade de pedir para que ela deixasse a luz acesa. Mas, o olhar curioso de Linda me fez travar na cama. Eu ainda não estava cem por cento certa de que aquilo não tenha sido um

o estremecer e meus braços formigarem. Eu podia sentir meu coração acelerar junto com a minha respiração. Queria fechar meus olhos, mas eu não conseguia e sem que eu permitisse minha cabeça viro

Mas não. Ele só ficou lá, parado, esperando. Mal se mexia e se eu fosse realmente esperta iria aceitar que aquilo tudo não passava de fruto da min

a única acordada ali. Meu coração já não estava tão acelerado assim e eu forcei meu cor

nces de escapar mesmo e se não for real eu que não vou gritar como uma garotinha medrosa. Me peguei murmurando baixinho todas as orações que eu tinha aprendido nesses sete anos de convento e

r eu tê-lo invocado? Automaticamente me lembrei da regra número cinco "Nunca saia do jogo sem dizer Adeus". E me peguei murmurando sem parar a palavra "Adeus" torcendo para que de algum jeito aquilo m

eu conseguia sentir sua presença. E parecia que eu era a única, pois esperei que alguma das meninas dei

or que tenha sido o barulho que fizemos, absolutamente ninguém tinha acordado. Nenhuma de nós se quer tocou no assunto e eu andava in

a sombra. Meu coração deu o costumeiro salto e acelerou, mas eu me mantive em silencio, esperando, esperando... Porém, e

.

de o dia em que fomos ao porão. Quatro dias em que eu tinha um visitante oculto em meu quarto, que eu tentava inutilmente me forçar a acreditar que era coi

eguindo a Linda e a Laura? - a voz curiosa de Brenda

e? Eu

querendo se vingar? Por que se for isso, eu topo! - àquela altura Brenda já estava completamente convencida de que tinham sido Linda e Laura que armaram aquilo para cima da g

uficiente para que ela esquecesse essa história e observei a cabeleira loira de Linda virar à esquerda no corredor q

nei era quase a hora do almoço. Não esperei por Brenda, queria ficar sozinha, entã

is estavam fracamente iluminadas pela luz do sol, que entrava das quatro janelas no alto da parede. Entrei no ultimo boxe e puxei a cortina de plástico para esconder meu corpo ali dentro. A água demorou a esquen

rtina movimentar-se como se um vento forte tivesse passado por ela. Nessa altura a água do chuveiro já caia extremamente fria, mas não era a água fria que me fazia estremecer. Era a presença dele. De algum jeito eu, ou o meu corpo, estav

o som de sua voz, parecia como um sopro de mormaço diretamente em meu ouvido

rta tentando compensar as batidas que eu tinha perdido ao sentir aquele sopro. Procurei respirar algumas vezes, enquanto fechava o registro do chuveiro e pensava em o que quer que fosse aquilo, queria pe

nte para o refeitório. Tínhamos horário para tudo e com as refeições não seria diferente, caso alguma de nós se atrasasse ou não comparecesse, teria que aguardar até a

ssim que eu me sentei. Seus olhos az

da. Não queria que ela visse a apreensão em meus olhos ao esperar por sua resposta, e

do. Porque L1 e L2 estão tentando armar alguma coisa para cima de você. - ela murmurou tud

eia quando perguntei e isso fez ela resp

no final. E ela bufou para complementar o quanto de credito ela dava à essa história. — Confesso que fiquei com medo no começo, e você me deu um baita de um susto naquele dia, mas isso não existe! Acredito que se realmente tivesse algo conosco, não nos deixaria em paz. Aquilo do porão foram aquelas duas mocreias e agora estão tentando fazer a cabeça de Agatha e Alicia, e além do mais... -

r o máximo de comida na boca e mastigar fazendo

ra enfatizar o que tinha dito. Eu ri baixinho sendo acompanhada por ela, mas no fundo minha mente me lembro que Linda e Laura não estavam completamente erradas. Eu não estava nec

a para terminar a enxurrada de lições que irmã Maria tinha passado. Não iria correr o risco de acabar ajoelhada no milho por não ter entregado a maldita lição. Eu não fui a úni

e saíssem elas mesmo, mas aparentemente elas estavam ignorando minha presença e não pareciam tão incomodadas comigo. Continuei ignorando-as até perceber a luz do candelabro no fundo da biblio

e a outra somente deu de ombros, como quem dissesse "dei

ente alto e fui em direção aos fundos da biblioteca. Eu queria que alguém estivesse prestando atenção, pois em minha me

do que isso, eu podia ver uma sombra

ei-me mentalmente por não ter falado mais baixinho. Um punhado de livros caíram da estante com violência, me fazendo dá um pulo assustado para trás. Ouvi as cadeira

Peguei os livros do chão apressadamente e enfiei-os em seus respectivos lugares, prendendo a respiração ao perceber um par de olho

rar a roupa que éramos obrigadas a usar aqui no convento, um vestido cinza com cumprimento de um palmo abaixo dos joelhos e uma blusa de mangas cumpridas bra

cabeça e alisando a roupa e os cabelos no momento em que via a maçaneta da porta

cinco vezes, e logo depois ela começou a fazer sua oração de praxe, enquanto murmurávamos nossa própria prece baixinho, até que ela terminasse a sua. Eu me mantive calada, enquanto sentia aquela mesma quentura que senti ao banheiro, mas dessa vez estava em meus joelhos, embaixo da cama. Meus olhos se arregalaram com o horr

u no mais profundo silencio, enquanto o leve ronco de Rebecca era o que me chamava atenção. Eu ainda estava congelada, com medo de me mexer e ver ele sair debaixo da minha cama. Por mais que estivesse acostumada a ver a sombra sempre para

. Somente escuridão. Uma sombra negra, que poderia facilmente ser considerado coisa da minha cabeça

fúria e joguei os lençóis no chão. Eu não sabia o q

muito eu não teria coragem o suficiente para tentar alguma coisa. Deixei que aquele impulso corajoso

ras de mim, e desci em direção a completa escuridão, enquanto segurava no corrimão das escadas para firmar meu corpo. Estendi minha mão à frente do meu corpo, tateando em busca de algo para me segurar. Sozinha naquele porão escuro eu podia pensar

uta-lo. Eu não sabia nem o que eu iria falar ou fazer para fazê-lo falar alguma coisa. Mas ali estávamos, sozinhos, no

inha aparecido para mim. Ofeguei quando percebi seu olhar avermelhado aparecer sob a escuridão. — Quem é você? - sussurrei encarando o ponto onde ele estava. Eu estava começando a ficar apavorada, e aquele cenário não era dos melhores. Esperava que ele se revelasse al

uma falsa surpresa. — Mas foram vocês mesmo que me chamaram!

a m

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