Vista: El
me puxou bruscamente, arrastando-me para longe da plateia atônita, para l
rranhei sua mão, mas ele me segurou firme, impelindo-me
us olhos, geralmente tão inexpressivos, agora estavam acesos com um cálculo frio e
minha visão. "Você roubou meu trabalho! Você me humilhou! Você reduziu uma
nso, perturbador. Seu maxilar
se contra os meus. Um beijo desesperado, silenciador. Sua mão, não mais prendendo
uma pressão brutal e possessiva que tinha gosto de desespero e manipulação. Ele não estava me beijando por des
ão absoluta, que ameaçava me consumir. Ele havia usado meu corpo, meu afeto passado, como uma ferrame
. Um estalo cortante ecoou no corredor silencioso. Minha palma
olhos, quando encontraram os meus novamente, estavam arregalados
tristeza. Eram lágrimas de puro e absoluto nojo. "Você é desprezível, Arthur Salles", engas
elhada, os olhos desfocados. Ele parecia totalmente perplexo,
pernas parecendo chumbo. Afastei-me, deixando-o ali, sob as
a cristalina. Este era o fim. O fim absoluto e inalter
sa. Cada linha de código, cada registro experimental, cada descoberta preliminar relacionada aos compósitos poliméricos avançados. Apagado. Se eles qu
única mala de lona e chamei um táxi. O aeroporto. O prime
loqueado. O de Clara. Bloqueado. O da minha mãe, do meu pai, do
Dez anos amando um fantasma. Dez anos me sacrificando por um homem que me via como um inco
assento enquanto o avião taxiava pela pista, depois decolava para o céu. Abaixo, as luzes da

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