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A Adega e o Gelo da Traição

A Adega e o Gelo da Traição

Autor: Gavin
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Capítulo 1

Palavras: 1499    |    Lançado em: Hoje às 18:39

va. Gabriel, meu marido, me acusou de sabotar seu pro

o congelante para que eu "

avia subornado um funcionário para ligar a refrigeraçã

assistiu a tudo. Vi Gabriel abraçar a verdadeir

ção e a confissão

vencido, mas um milagre

mento desesperado, joguei em sua cara a v

anel de noivado que ele me deu. "Este a

ítu

Girã

ossos, mas pela certeza fria de que Gabriel, o homem que eu amava, tinha me condenado à morte. O eco metálico do ferrolho s

o do sistema de refrigeração que ganhava força. O som parecia uma fera faminta. E

o resp

a. Mais sozinha do que nunca. A adega de vinhos da casa de campo da família Marques era um l

sta, não de calor, mas de puro terror. Eu me encolhi, tentando abraçar meu próprio corpo, mas era como abraçar

iza. E

sabotou meu projeto, Irene! Humilhou-me diante de todos! Como pôde?" Sua voz era um trovão. Ele s

ar gelado da mansão. Ele apenas me arrastou para cá, para a adega, seu aperto firme

Por algo qu

Aquele sorriso que sempre me incomodou. Aquele sorriso que, agora, eu entendia ser de triunfo. Ela sempre e

reclamei das suas invasões de privacidade. "Ela é como u

stava

inha feito? Como ela conseguiu me incriminar? O projeto... o projeto do Grupo Marques, o mais important

s minhas pernas. O chão estava úmido. O cheiro de mofo e vinho agora era esmagador.

a sugar todo o calor do ambiente. Eu sabia que essa adega era industrial. Era f

a sensação de algo mortal se aproximando. Eu comecei a bater na porta

a. Apenas o zum

se estendiam em prateleiras escuras, como pequenos caixões. Eu não era uma especialista em vinhos. E

boca para gritar de novo, mas nenhum som saiu. Eu estava perdendo a voz. O medo me paralisou,

s que mal sentia o metal gelado. Eu precisava encontrar uma saída. Era uma adega remota, na ca

ber que Eliza tinha subornado a

us olhos tentavam se ajustar à escuridão, procurando qualquer coisa

-me. Minha mente, antes tão lúcida, agora divagava. Eu via o rosto de Gabriel, mas não

gelada escorreu

palavras, mas com sua crença na me

a dor de coração partido, de uma confiança destruída. Era o

e minavam minha confiança, sua maneira de se fazer de víti

ficou pálida, quase azul. Meus dentes batiam uns nos outros incontro

forças para me levantar. O chão de pedra

a que dormir seria... o fim. Eu lutei

elo nos meus lábios. Não havia mais perdão. Não havia mai

frio não doía mais tanto. Era um

. Os lábios azuis, a pele translúcida, as

a

rio. Eu não conseguia sentir a dor. Eu era uma sombra, um sussu

abriel, espiou para dentro. Seus olhos arregalados, o terror es

não se mexeu. Esta

Irene?" Ele chamo

u estava aqui, que eu não estava morta. Ma

lso, depois meu pescoço. Seus olhos se encheram de pânico. Ele puxou o rádio

meus ouvidos como um eco

vi a verdade que Gabriel se recusou a ver. Eu vi o horror no ro

para longe do meu corpo sem vida. Eu não sabia para onde eu estava indo,

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