o ant
arina no instante em que ela saiu do aeroporto, m
planejando, imaginando...
do o que devorava desde adolescente - mas, principalmente, pelos animes qu
conheceu a voz que mudar
o Ha
Um dos seiyuus mais reconhecidos da indústria. Um artista que mergulhava tão fundo em cada personagem que parecia
dizia a si mesma q
lguém talentoso, d
com o tempo, o que ela sentia foi tomando forma dentro dela de um jeito silencioso,
platônic
re
infa
o do mundo, numa realidade co
so, cercado de opor
um país distante, aprendendo a sobreviver deva
assim, e
res que assistia quando estava triste. Amava o jeito como ele parecia ol
va até que ele
rta se abrindo depois de tantas fec
ez as
rou f
maior loucur
empre a guiou nos piores momentos podia estar, de
futuro aberto diante dela, Marina d
ga e silenciosa. O brilho inicial de estar finalmente no Japão foi perdendo in
a do Brasil já não parecia tão grande quanto antes. E, por mais que tentasse se convencer do contrário,
sível disputar vagas com candidatos nativos. A cada "vamos entrar em conta
ela conheceu outra brasileira. O encontro aconteceu por acaso, na saída de um mercad
perguntou a desconhecida, simpátic
e com aquela energia que só alguém que também sa
Marina mencionou sua dificuldade em encontrar
, o Rafael e a Débora Martinelli. Eles sempre dão oportunidade para brasileiros que chegam aqui. Inc
enda de luz abrind
emanas, sentiu esperança de verdade. Vestiu a melhor roupa que tinha - simples, mas limpa e ajeitada -,
rasil. Rafael e Débora a receberam com sorrisos gentis e uma conversa leve, que não parecia uma entrev
alava, do brilho tímido nos olhos quando contava s
rase que fez seu
você quiser,
u. Rafael riu, compreensivo, e D
ciente. Daria para pagar o aluguel do seu pequeno kitnet,
recisava naquele m
ado dentro da bolsa, Marina sentiu o coração l
a vida dela come
rápido tudo o que precisava fazer no Café Kizuna. Era cuidadosa, edu
se esforçava para fazer da forma correta. Ela seguia os costumes, a formali
. Era quase um alívio poder usar o japonês que
a vida que ela mantinha trancada:
róxima naquele novo país. Era difícil explicar, afinal. Amar alguém que não se conhece. Amar uma voz que t
enten
o nome de Kaito surgia em alguma conversa sobre animes. Mudava de assunto qua
atrás do café, tomando água gelada perto da porta que dava para o depósito. O c
mentou, como quem fala
uns seiyuus por aqui, né? - disse el
gasgou com a pr
iyuus?
exagerada - sem ima
elo café brasileiro, sabe? E porque ficamos perto do Studio Aozora. Muita gente g
rte. A informação ficou ecoando n
perto daqui... s
mente, seu pensamen
o Ha
ela conhec
gredo, de um jeito que ult
também pass
dia ela o
interno, mas era impossível imped
observar a porta do café com mais frequência do que admitiria. Cada cliente que entrava
ra um dos frequentadores - o medo de expor seu se
sperou. Paciente... e
de céu alaranjado, ess
e. Marina estava atrás do balcão de vidro onde ficavam os bolos, tortas e salgados brasileiros. Hav
quando a porta se abriu, fazenmila cumprimentou do
concentrada em equilibrar
entã
voz masculina, gentil, profunda, com aquela resson
a con
rou - foi isso
eixou cair as travessas. Ela precisou
ela
ia em qualquer
a acompanh
atravessar um
aito
omo se o chão tivesse ficado macio demais. Ela apertou as travessas
ila, casual, como se fosse a coisa mai
sem
ele vinha ali...
ater no ritmo errado - rá
ele não era só um nome di
eventos, nem só uma voz
esta
s metro
ndo o m
a mesm
ari
teiro tinha acabado d

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