img A voz que me trouxe até aqui  /  Capítulo 5 Como tudo começou | 38.46%
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Histórico

Capítulo 5 Como tudo começou

Palavras: 1764    |    Lançado em: 28/11/2025

o ant

arina no instante em que ela saiu do aeroporto, m

planejando, imaginando...

do o que devorava desde adolescente - mas, principalmente, pelos animes qu

conheceu a voz que mudar

o Ha

Um dos seiyuus mais reconhecidos da indústria. Um artista que mergulhava tão fundo em cada personagem que parecia

dizia a si mesma q

lguém talentoso, d

com o tempo, o que ela sentia foi tomando forma dentro dela de um jeito silencioso,

platônic

re

infa

o do mundo, numa realidade co

so, cercado de opor

um país distante, aprendendo a sobreviver deva

assim, e

res que assistia quando estava triste. Amava o jeito como ele parecia ol

va até que ele

rta se abrindo depois de tantas fec

ez as

rou f

maior loucur

empre a guiou nos piores momentos podia estar, de

futuro aberto diante dela, Marina d

ga e silenciosa. O brilho inicial de estar finalmente no Japão foi perdendo in

a do Brasil já não parecia tão grande quanto antes. E, por mais que tentasse se convencer do contrário,

sível disputar vagas com candidatos nativos. A cada "vamos entrar em conta

ela conheceu outra brasileira. O encontro aconteceu por acaso, na saída de um mercad

perguntou a desconhecida, simpátic

e com aquela energia que só alguém que também sa

Marina mencionou sua dificuldade em encontrar

, o Rafael e a Débora Martinelli. Eles sempre dão oportunidade para brasileiros que chegam aqui. Inc

enda de luz abrind

emanas, sentiu esperança de verdade. Vestiu a melhor roupa que tinha - simples, mas limpa e ajeitada -,

rasil. Rafael e Débora a receberam com sorrisos gentis e uma conversa leve, que não parecia uma entrev

alava, do brilho tímido nos olhos quando contava s

rase que fez seu

você quiser,

u. Rafael riu, compreensivo, e D

ciente. Daria para pagar o aluguel do seu pequeno kitnet,

recisava naquele m

ado dentro da bolsa, Marina sentiu o coração l

a vida dela come

rápido tudo o que precisava fazer no Café Kizuna. Era cuidadosa, edu

se esforçava para fazer da forma correta. Ela seguia os costumes, a formali

. Era quase um alívio poder usar o japonês que

a vida que ela mantinha trancada:

róxima naquele novo país. Era difícil explicar, afinal. Amar alguém que não se conhece. Amar uma voz que t

enten

o nome de Kaito surgia em alguma conversa sobre animes. Mudava de assunto qua

atrás do café, tomando água gelada perto da porta que dava para o depósito. O c

mentou, como quem fala

uns seiyuus por aqui, né? - disse el

gasgou com a pr

iyuus?

exagerada - sem ima

elo café brasileiro, sabe? E porque ficamos perto do Studio Aozora. Muita gente g

rte. A informação ficou ecoando n

perto daqui... s

mente, seu pensamen

o Ha

ela conhec

gredo, de um jeito que ult

também pass

dia ela o

interno, mas era impossível imped

observar a porta do café com mais frequência do que admitiria. Cada cliente que entrava

ra um dos frequentadores - o medo de expor seu se

sperou. Paciente... e

de céu alaranjado, ess

e. Marina estava atrás do balcão de vidro onde ficavam os bolos, tortas e salgados brasileiros. Hav

quando a porta se abriu, fazen

mila cumprimentou do

concentrada em equilibrar

entã

voz masculina, gentil, profunda, com aquela resson

a con

rou - foi isso

eixou cair as travessas. Ela precisou

ela

ia em qualquer

a acompanh

atravessar um

aito

omo se o chão tivesse ficado macio demais. Ela apertou as travessas

ila, casual, como se fosse a coisa mai

sem

ele vinha ali...

ater no ritmo errado - rá

ele não era só um nome di

eventos, nem só uma voz

esta

s metro

ndo o m

a mesm

ari

teiro tinha acabado d

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