img A voz que me trouxe até aqui  /  Capítulo 1 Quando o silêncio falou | 7.69%
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A voz que me trouxe até aqui

A voz que me trouxe até aqui

Autor: Tsuki84
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Capítulo 1 Quando o silêncio falou

Palavras: 1468    |    Lançado em: 26/11/2025

nda mais distantes. Marina segurava a chave diante da porta de seu pequeno

e, e sua voz, embora firme, veio embargada, car

pareceu engolir o som das

ussurro. Ele deu um leve passo à frente, a confusão

corredor, próxima o bastante para que ela sentisse o calor de s

r. Havia incredulidade em suas palavras, mas também um medo silenc

do. O silêncio se instalou entre eles, cortante. O som distante de um trem

um passo mais perto. - Eu me

eve as mãos apoiadas na maçaneta. Quando r

elhor

levando consigo o perfume do xampu dela

udesse decifrar o que o silêncio escondia. Mas nada veio. Apenas

no mesmo instante em que a

ina,

ma da mão e entrou no pequeno kitnet. O ar ali dentro parecia

sim? - perguntou, a voz rouca, quase

sentir o olhar de Kaito cravado em suas costas, quente, insistente, e a cada segun

insistiu, a voz mais baixa

se formavam, mas doíam antes mesmo de saírem. Por um momento, pensou em mentir -

ase saiu num fio de voz, tr

foi firme, seca. - Não

nte. Os olhos marejados refletiam a luz amarela do aba

rgada. - Ficar perto de você, fingindo que não s

te, mas ela ergueu uma da

do, esconder tudo o que me sufoca por dentro. - A respiração

chucar mais, é melhor

ela terminou, o silêncio pareceu engolir o ar entre eles. Marina desvi

som da respiração dela era o único que quebrava o ar tenso do pequeno kitnet. Lentamente, ele deu um passo à frente. Dep

lhar baixo, como se não tivesse forças para encará-lo. Mas ele a olhava com uma intensi

e emoção. - E é por isso que não consigo aceitar que você vá embora assim como se

brilho nos olhos de Kaito que parecia misturar confissão e alívio, como

mim mudaria. Você entrou na minha vida com aquele seu jeito calmo, seu sotaque doce, e eu tentei,

como se as palavras dele ecoassem dentro dela. Ela queria dize

u os dedos sob o queixo dela, como se tivesse medo de

o me peça pra fingir que somos apenas amigo

ignorar. As palavras de Kaito reverberavam dentro dela, preenchendo todos os espaços vazios que ela fingia

em ritmo acelerado. Uma parte dela queria simplesmente se lançar em seus braços, deixar-se lev

a trás, tentando recupe

com a voz embargada. -

u o cenho,

você est

, sentindo o peso d

sos... E eu... sou só uma estrangeira tentando se adaptar aqui. - Ela respirou fundo, lutando contra o nó que se for

rente, determinado, os

plicante. - O que eu sinto não depende de onde você veio ou de q

ele não a pressionou. Apenas levantou a mão e acariciou de leve o rosto d

ussurrou ele. - Me

nado. Tudo nela gritava para resistir, para manter distância, mas naquele i

o se ambos ainda tivessem medo de que fosse apenas um sonho. Mas, pouco a pouco, a emoção contida se transformou em entrega.

que ela sempre temera

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