img A voz que me trouxe até aqui  /  Capítulo 6 O primeiro olhar | 46.15%
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Capítulo 6 O primeiro olhar

Palavras: 1756    |    Lançado em: 29/11/2025

e sobrevivência emocional - se conter. Ela sabia perfeitamente como ficava quando estava nervosa: gaguejava, ria fora de hora, tropeç

as vazias o melhor que conseguiu. Ainda que seus dedos estivessem trêmulos e a primeira bande

olocou as travessas na bancada metálica, o som ecoou

irando-se com a esponja nas mãos. - O qu

ndeu rápido, sem ar. -

reitou os olhos, desconfiada. - Tá pá

forçando um sorriso que

ntos. O coração martelava tão forte que parecia querer saltar pela boca. Aquela voz... a voz dele.

ária. Você não pode simplesmente su

udou um

ajeitou o avental com mãos ainda trêmulas

mente aquela voz inconfundível, suav

Não olha.

balcão, a voz de Camila - sempre al

cortar um pedaço do bolo de matcha com cho

ter falado em português, alto o suficiente p

uind

sse desligado todos os sons por um segundo. Ela sabia - sabia pelo ar

ão tev

gueu o

enco

sobre os ombros, cabelos escuros ligeiramente desalinhados, como se tivesse passado a mão neles há pou

emente o cenho e sorriu com gentileza, claramente intrigado pela língua qu

cruzaram, o mundo de Ma

lo. Um calor subiu pelo pescoço até o rosto, deixando suas bochechas queim

ve certeza: se alguém encostasse nela

a. Ele inclinou a cabeça de leve, curioso, e foi impossível para Marina não imaginar que ele estiv

ela consegu

É ele. Ele está

o perdeu o

na teve a sensação de que o tempo

quem a puxo

ora baixinho, cutucando

ara o presente, quase

... o bolo. - S

stas, seus olhos encontra

Kaito sorri

pequeno. Ca

de Marina virar uma

apso emocional. Colocou o pedaço no prato e o entregou para Camila, que, como sempre, parecia c

pedaço pra mim? - diss

ra, chamou a atenção de Kaito. El

ssim...

os olhos de Kait

escuro e gentil... pousou

do normal. Mas seu coração pulava, suas mãos tremiam e seus o

Camila pegou o pra

aixa, tá? - avisou, saindo ant

xa? Lo

alquer coisa menos ficar ali, parada, no local exa

tinha

fi

o, como se torturas

ouviu

aixa. O coração dela subiu até a boca e ficou

ndo levantou

tava dia

nem em fotos: o formato sutil dos cílios, a leve curvatura do canto dos lábios,

o e sorriu - aquele sorriso calmo, g

tendendo o recibo. - Está

. tão perto.

Marina viro

seco, tentando

dizer, torcendo para que a voz não s

vou-a por u

forma i

orma...

en

via mudado desde a primeira vez que

to? - perguntou, inclin

a con

cou. Sua mente

cebeu que

quecido como funciona

guns meses - re

sorriso fez a pele dela arrep

você mais vez

prend

o cont

e gosto de

olhar - um olhar que ficou queimando

ebeu que estava com as mãos suando, o c

mo se o colchão tivesse se tornado pequeno

som distante da cidade noturna, mas tudo o

s olhos deles se cruzaram, seu coração disp

rtor até o queixo,

não

to pessoalmente... - murmurou para

era v

ra encantador, m

te era qua

gentil... e aquela presença tranquila, que parecia

. normal. Como se fosse natural me notar naquela situ

as mãos, envergonhada e

mpossível. Sempre soube que era algo

dublagens, trechos de bastidores - coisas que e

ho

l tinha colidido

entro dela como um t

do, abraçando

aquele olhar que havia demorado um pouco demais,

se a

m ela de um jeito que M

ra si mesma, embora até sua voz interna soas

embrança do sorriso dele se intrometia entre seus pe

ado, tentando encontrar

enco

rada e ao mesmo

a sendo boba, apesar de saber que

a boa demais

ue corria p

ça sussurra

go dentro dela havia des

e nada aco

mais trocassem

deixado uma marca que n

olhos - sabendo muito bem que aquela seria a primeira de m

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