a gente vai
distante, sem nenhum traço da
stranho, como se não fosse meu. Olhei para João, ele já estava de pé, vestido com um terno escuro que o deixava ainda mais sér
ecia novo, as paredes brancas, os móveis intactos. Olhei para o calendário na parede, a data marcada em verme
tei no
dia que selou minha infel
João voando antes de cair no chão com um baque surdo. Lembro do cheiro de chuva e sangue misturados, do calor da vida dele se esvaindo enquanto eu o segurava em meus braços, impotente. Ele tinha mrsário de casamento. Morreu infe
ma mulher vibrante e cheia de vida, tudo o que eu não era. Ele só se casou comigo por causa de uma promessa que fez ao meu pai no leito de morte dele, uma promessa de cuidar de mim para sempre. E el
de arrependimento e tristeza. Eu desperdicei
, a voz saindo fal
a testa franzi
Ana, seus pais já devem estar e
peti, agora com mais firmeza, sentan
e enlouquecido, uma faísca de
s por causa do luto do seu pai, não podemos simplesmente c
ti. "Diga que eu não quero
da cama, sua so
é só nervosismo pré-ca
mprido, um fardo que ele carregava com resignação. Ele não me amava, e agora,
ente em um dia de sol. O olhar de João para a tela, mesmo que por um segundo, foi cheio de uma saudade e um amor que ele nunca, nem por um
damente bloqueou o celular, um
m como concreto. Eu não ia assinar aquele papel, não de
João estava ao meu lado, rígido e silencioso. Quando o oficial nos entregou a certidão e
ço em branco onde meu nome deveria estar. Olhei para João, que me enc
e, eu escrevi em letras grandes e
guiu foi absoluto, a