avra um prego no meu caixão. Tumor cerebral, estágio terminal. O méd
Leonel Contreras, o arquiteto prodígio, regressava a Portugal depois de anos
o-irmão. O homem que eu amav
mais próximo. Se só me restavam três meses, não os ia passar nu
clínica de repouso em Cascais, onde
para mim, a falar ao telemóvel. A sua silhueta alta
tou a tratar de um assu
no momento em que me viu. Aquele rosto que eu c
lie
meu nome, sem qualquer em
, ir
ra o provocar. Vi um brilho de
tás a faz
i, referindo-me à mãe dele. "So
. "E como é que soubeste? Apaguei o teu número há muito tempo.
eta, sem rodeios. Doeu,
inhas fonte
rada da clínica. Ele não me impediu, mas seguiu
a, a olhar para o nada. O seu olhar estava vazio. O caso da minha mãe
ado dela e pegue
Sou eu, a Julie
os azulejos que pintava, qualquer coisa para preencher o silêncio. Fazia isto sempr
do-me para cima. Era Leonel. A sua cara estava a ce
erto dela. Fica lo
um rosnado bai
Para te casares?" perguntei, a
te diz r
seu olhar. "Eu não vim aqui pela tua mãe
afrouxou o aperto no meu braço. Por um momento, vi
O fumo envolveu-nos. Por puro reflexo, um hábito an
eu não gost
o cigarro, e depois para mim. A
nunca mudam, n
o apagar no cinzeiro. Depois, virou-me as costas e foi-se embo
, de gente. Precisava de esquecer a dor que me consumia. O Fado que sa
r no ar. Pedi uma ginjinha e virei-a de um só tr
te, meu
tanto com um Leonel mais novo, mais inocente. Era por isso que o tinha ajudado, para tentar preencher o vazio qu
queres,
quase a ganhar o grande prémio. Dep
ram gananciosos. Ele era um parasita. E e
go. Não há m
sobre a cabeça dele. O líquido escuro escorreu-lhe pelo cabel
disse eu, a minha v
ros da carteira e atirei-a par
a lava
ista. Dizem que ela é louca por homens que se parecem com o
pensassem o que quisessem. A min
meu rosto. Olhei para cima, para as var
on
te. Sofia. A noiva dele. Ele disse algo ao ouvido dela, e ambos riram. A sua expressão era de puro desprezo enquanto olh
atamente disto q