img O Preço da Honra  /  Capítulo 1 | 8.33%
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Histórico

Capítulo 1

Palavras: 1274    |    Lançado em: 02/07/2025

servidão que pareciam não ter fim. Seu pai, um homem bom e honesto, morreu nos calabouços do Senhor, acusado de um roubo que não cometeu, um roubo do tesouro do patrão. A acusaç

cheiro de lixívia invadindo seus pulmões. Cada movimento

recisou levantar a cabeça para saber a quem pertenciam. A sombra do Senhor, o pa

rregada de um desprezo que cortava fundo. "A sujeira deste

uente em meio ao gelo do desespero. Ela continuou seu trabalho, movendo o pano em círculos furiosos

Seus irmãos, pequenos e assustados, agarraram-se às suas pernas, chorando. "Maria, não deixe ele te levar," soluçou o mais

ndo para um prato de restos de comida no chão. "Prove

s se misturando com a sujeira em seu rosto. Ela comeu os restos, cada bocado um gosto de cinzas e derrota. Su

eu escritório. Ele estava estranhamente

eu quero te dar uma chance. Havia um diário que pertencia ao seu pai. Ele confessou s

esperança, por menor que fosse, acendeu-se nela. E se o diário contivesse outra coisa? E se contiv

aligrafia de seu pai encheu as páginas, não com uma confissão, mas com a verdade. Ele descrevia como o Senhor o forçou a participar do roubo, como ele se recusou e como o patrão o incriminou para encobrir seus próprios rastros. E o mais

gas a havia vigiado. Eles a ar

rcido de raiva. Ele arrancou o diário de su

uas costas, golpe após golpe. Ela não gritou. Ela se recusou a dar-lhe essa satisfação. Sua mente se fechou, e a

ores silvestres. O sol aquecia seu rosto, e o mundo parecia cheio de promessas. "Você é a minha garota corajosa, Maria," ele dizia, a voz cheia de amor. "Nunca se es

compreendia na época. "Eu escondi a prova. O livro de registros. Está no escritório dele, atrás do retrato da esposa. Prometa que você vai buscar justiça, Maria. Prometa." Ela prometeu, sem

o havia comprado. O padre a olhou com olhos frios e a repreendeu por espalhar mentiras maliciosas sobre um homem tão "generoso". "Aceite seu lugar, criança. É a vontade de De

ndo-lhe a caixa de madeira com os pertences dele. Não houve corpo, não houve enterro, apenas um vazio que ecoava a injustiça. O Senhor a visitou naquela noite, não para oferecer condolênc

eus irmãos, a memória de seu pai, tudo. Ela fugiria para um lugar onde ninguém a conhecesse, onde o nome de sua família não fosse uma maldição. Ela se tornaria uma ninguém. Ser uma ninguém era melhor do que ser a filha

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