tava por vir. Ricardo me apontou um carro velho e surrado, com a pintura descascada e um pneu que parecia meio murcho. Ele, por out
a do carro de luxo de Pedro se abriu. Ele saiu e jogou um m
m que eu não te dei uma chance. Ou talvez eu só queira ve
inha pele suja. Sentei-me no banco do motorista do carro dele, o cheiro de couro e dinheiro me envolvendo, um lembrete constante de quenstantâneo. As luzes da estrada se transformaram em riscos, o mundo lá fora um borrão. Eu dirigia com um abandono suicida, meus nós dos dedos brancos no vola
rece!", a voz de Pedro soou de repente no meu ouvido, v
A curva se aproximava, uma boca escura e perigosa na estrad
", ele gritou no fone, sua vo
s finalmente escorrendo pelo meu rosto, misturando-se
sta. A última coisa que vi foi a barreira de metal da estrada vindo em minha direção. O som do metal se co
tal. E a primeira pessoa que vi foi ele. Pedro estava sentado em uma cadeira ao lado da minha cama, a cabeça entre as mãos. Quando
s meus. A arrogância tinha desaparecido, substi
sse, sua voz baixa e rouca. "Ri
o encarei, tentando entend
som pesado. "Fi
a, caindo no silêncio do quarto de ho