para ele?", per
Miguel fez o que qualquer pessoa decente faria: ajudou um amigo
o lençol do hospital
num incêndio. Eu perdi
uma
uma pena, claro. Mas estas coisas acontecem. Não é desculpa
queno
s onde faíscas me tinham atingido. O meu cabelo chei
nuou ele. "Ela não tem ninguém. Tu tens a
há cinco anos, o meu pai nunca o conheci.
te," disse eu. "Tenha u
lig
tes voltou. Trazia uma bandeja co
guma coisa," dis
ldo. O meu estô
tá-la?", perguntou ela,
pondi. "Nã
o meu soro e saiu em silêncio. A sua compaixão silenciosa era mais reconf
a com os meus
não falou de mim. Falou da sua amizade de vinte anos com ele. Contou histórias de infân
num restaurante caro. A meio do jantar, o telemóvel do Miguel toc
mesa. "Desculpa, queri
guei a conta e voltei pa
rugada, cheirando
" disse ele, como se isso ex
rque queria que o nosso casamento resultasse. Porque
s o nojo. O nojo dele, e o nojo de mim mesma