O MEU CONTRATO COM UM CEO

eu, eu ainda era uma adolescente. Foi um dos dias mais difíceis da minha vida - talvez o primeiro grande corte que a vida me deu. Desde então, fui eu e min

, ou estava, em um relacionamento. Um ano juntos. Doze meses de entrega, risadas, segredos e planos. Era nos

asa, o jantar, a lingerie nova escondida no fundo da gaveta. Estava ne

o. Meu namorado. A minha amiga. Na minha cama. A traição escancarada como uma ferida

o. Ele veio atrás, falando coisas que não ouvi direito. Só sei que bati nele. Com força. Não me

eixei a água cair sobre mim, como se pudesse lavar a dor, a humilhação, a decepç

, que conheci ele. Um estranho. Também bêbado, também quebrado, eu acho. A gente riu de coisas q

acei

s. Só dois estranhos tentando esquecer a dor. Mas o que acontece

oposta: queria que

casa

ra. Mas ele estava sério. Disse que

ocou. Era minha mãe. A voz dela fraca, tensa.

e novo, mas de outro jei

o, poderia ajudar. Que tinha os recursos, o poder, a influência. E, por

lvez porque também quisess

acei

quase secreto. Um contrato com prazo de v

ir da nossa tentativa

se desmaiei. Porque ele - meu marido por contrato - era o CEO. O dono de tudo. E pe

im que tud

28 anos e, sinceramente, já deixei

m. Machuca. Endurece. Prometi a mim mesmo que nunca mais me deixaria ser vulnerável. Desde então, tenho me dedicado inteiramente ao que sei fazer melhor

que estou sentindo. Prefiro o silêncio. O controle. Há quem me chame

reconstruir - quando minha mãe me chamou pa

eixará de ser CEO da empr

uando minha mãe coloca algo na cabeça, não há quem a faça mudar de ideia. Ela queria "estab

Mas não podia perder

Foi ali que a vi. Sentada no balcão, bebendo sozinha. Havia algo nela. Beleza, claro, mas também uma sombra no olhar. Do

to. Mas propus que passássemos a noite junto

a ac

imeira vez em anos, me permiti sentir algo,

lhei para aquele rosto sereno e uma ideia começo

num tom calmo, como se estivess

u estava brincando, e

ou. Estava no viva-voz. A mãe dela. Doente. Precisando

mo tempo. Fiz a proposta outra vez. Um casamento de conveniência. Eu pagar

itou... m

de 24 horas, estávamos casados. Frio? Talvez. Mas nece

vez dividi meu espaço com alguém de verdade. Achei que o

e logo cedo me sentei na sala de reuniões e

Minha nova sec

da empresa onde trabalhava. E eu, sinceramente, não fazia id

as olhei nos olhos dela e vi algo diferente

que a protegeria. Não co

espeito. Lealdade. Dois estranhos que, por motivos diferentes, tinham desisti

vez em muito tempo