ebê nos braços. Ela estava sorrindo, os olhos brilhando com um
sa - disse ela, a voz cheia de doçura.
Eu até tentei sorrir, mostrar que eu era uma boa menina, que eu me
sa. E agora, com Luísa ali, eu sabia, no fundo, que nunca mais seri
iferença transformou-
o do universo. Ela trazia presentes para minha irmã, embrulhados com
agachando-se ao lado dela, com um ursinho de pelúcia novinho
asse que eu também estava ali. Mas ela nunca se virava. Quando eu conseguia re
er como a sua irmã? - ela murmurava, e ca
el, com seus vestidos bem passados e fitas nos cabelos, e eu... bem, eu era só Isabela
ia de ternura, enquanto afagava o cabelo dela antes de dormir
alavra, cada declaração de amor, e sabia, sem so
motivo para não estar lá. Enquanto Luísa se preparava para festas da escola, usando os vestidos que minha mãe comprava para ela com ta
guntou uma noite, com uma expressão de cansaço. - Você s
e. Eu já sabia. Sabia que, para mi
e me trouxe tanta dor. A vida finalmente fazia sentido – meu trabalho como estilista me preenchia de um jeito que eu jamais imaginei
Santa Luzia do Norte, aquela cidadezinha no meio do nada que eu sem
ceu enxergar algo em mim. Se não fosse por ela, eu nem consideraria voltar. Ve