cantar na janela do quarto. Eu não lembrava mais como era esse som tão típico de cidade do interior. Em vez das buz
toda chorando, mas, ironicamente, fazia muito tempo que eu não dormia tão bem assim. Mesmo em um lugar parcialme
udo o que tinha, e pedi pela alma dela. Minha avó me ensinou muit
la para observar o movimento da rua. Algo tão bobo, mas que
o Pe
ida para ele, moldando os músculos de um jeito quase irritante. O cabelo estava alinhado, a barba bem-feita, e ele tinha um jeito tão natural
ue batiam na cintura, pernas longas e torneadas. Ela era absolutamente linda. O tipo de mulher que você não consegue parar de olhar. Eles formavam um
pai dos meus filhos, o dono da minha história perfeita. Só que, aos 17
frente de todo mundo, e tive o pior momento da minha vida. Ele não só riu de mim como teve a coragem de dizer, na
S
disse
Quando finalmente voltei, fiz o possível para fingir que estava tudo bem. E, com
ele era... incrível – para não dizer outra coisa. Mais alto, mais forte, com aquele ar de quem sabe exatamente o que
va correndo em direção ao banheiro, me apres
táxi, com o coração a mil. Estava louca para
a aquela grandiosidade intimidadora que eu lembrava tão bem. As janelas enormes, o portão de ferro forjado com detalhes em doura
risão chei
o faziam na minha adolescência. Mesmo com o calor do dia, senti um arrepio percorrer minha espinha enquanto su
saber que alguém já estava me esperando. O som do sa
ha m
carregando aquele ar de superioridade qu
ar meia-volta. Mas era tarde
Assim que entrei, senti os olhos dela me examinando de cima a baixo, um olhar frio como se ela estivesse
com sandálias de salto discreto. Meu cabelo estava solto, arrumado o suficiente para não parecer casual demais, e os brincos pequenos de pérola que vovó me de
palavra parecia carregada de veneno. - Mas não achei que
mim e respirei fundo, t
e que era importante. - Resp
ais. - Imagino que sua avó tenha deixado algo para você. Isso explicaria por que ele exigiu sua prese
o e tentei não demonstrar. Ela sabia exatamente como me p
z saiu firme, mas controlada. - Estou aqui
abela. Você nunca pertenceu a este lugar. Nem quando era criança. E agora, vestida assim... - Ela fez um gesto vago com a mão
responder à altura. Ela adorava provocar, e eu s
el. - Parece que a vovó realmente queria que eu estivesse presente para a leitura do testamento. Eu precisava f
desapareceu num
s com desdém. - Poupe-me da sua falsa indignação, Isabela. Todos sabemos que
, as palavras dela ainda tinham o poder de me machucar. Ap
s. - Porque, ao contrário de você, eu me importava com a vovó. E, se ela quis que eu
i mesmo. Depois de alguns segundos, virou-se de costas com um movimento brusco e começou a caminhar
abar logo com isso. Qua