rgas do bananal atrás da vila, e aos poucos tomou o céu inteiro. As telhas das casas v
tes, o som da chuva servia de abrigo. Mas nã
ia os cabelos soltos e o semblante sério. Não havia cesta dessa vez - só
que ouviu o padre conversar com o prefeito. Falaram de "limpar a v
engoli
em a ver
ao lado deles e respirou fundo, como quem b
representam. Eles não suportam o que não conseguem controlar. E
do de fora, a c
indo alto. Um deles, ao ver a luz acesa na casa, fez um gesto com a mão - parecia um a
isse Joaquim, voltando
proximou, com os o
o um primo que trabalha nos trilhos do trem, pode levá
im, porém, se aproximou devag
ora. A cidade pode ser maior,
lábios, contida. M
om silêncio e astúcia. E se
eu canto, mas unidos por um mesmo fio invisível. Era como se,
er, André cochic
da te
emorou a
bém tenho aonde voltar os
ça dos corpos, o amor resistia - não como faí
presságios. A chuva já havia cessado, mas o chão ainda e
: corria descalço pela vila, e todos os rostos que conhecia estavam virados para ele. Sem
mprovisada, as mãos
lerada e se levantou devagar. Beatriz, que dormia enrolada
la, com a voz ainda
avam o peito. Os olhos estavam vidrados, co
bater aqui. Vão arrastar a gente. Vão cuspir em nó
cuidadoso. Sentou-se ao lado dele
escuta. Tá aqui
ce que tá encolhendo - a voz vinha f
frente dele, pegando
Não tá sozinho. Repet
escapar. Era como se tudo que segurava desde o
sse ver sumir - disse, entre soluços. - A vergonha... o medo.
fundo, as mãos
e sente. O erro não tá em você, t
num abraço quente, protetor, com
o precisar mais esconder nada. Mas depois percebi... que o problema n
a. Os olhos ainda molhados, mas agora focados
u seu rosto com
m a gente. Mas não vai
ou um riso b
porta de novo, a g
madeira úmida, em silêncio. Mas agora um silêncio diferente - não
recostou-se neles dois, formando um abrigo de corpo
ava leve ao vento. Nenhuma folha c
um conforto frágil, quase sagrado, quando uma
antou devagar
Seu vestido simples e o rosário pendurado no pescoço denunciavam a religiosidade fervorosa que muitos da vila conheciam. Mas o olhar del
- A voz dela era baixa, quase um sussurro,
om Joaquim, enquanto Beatriz se
im. Nunca julga a
trás de si, e tirou o rosário do pesco
ra próxima. - Na minha época, também aprendi que amar era pecado. Mas a vid
ré e Joaquim com u
uanto eu tiver forças, estarei ao
mão da tia, seus
bserva. Mas a gente precis
lena as
m resistir com amor, não
inesperada. Um lembrete de que, mesmo nos cantos m
ndo suavemente atrás de si. Seu olhar passou para André, que ainda parecia a
ido. Não é só o peso da vila, é algo mais profundo. Você precisa desca
paz de esconder o medo que
osso ir embora - mur
mão dele, e Dona
s da vila também saibam. Há rumores, André, de grupos que não querem apen
o cenho, apert
s extre
carregam violência na alma. Eles andam em bandos, e não hesitarão em usar a força. Não é só med
olhos, tentando a
podemo
pirou fundo, re
r a preparar uma saída segura, um lugar temporário até que essa tempestade passe. Sei qu
uim, buscando sua reaçã
tudo. O perigo cresce
sto, os olhos carregando uma
a nos proteg
uela noite, um sorriso leve, que parecia
tudo com cuidado. Voc
essa de um cuidado coletivo, uma rede invisível que, mes
de Dona Helena. A chuva lá fora havia dado uma trégua, mas o peso
pequeno armário, retirando um saco co
aquim uma pequena sacola com remédios caseiros, roupas
oximou, tocand
da por t
a sorriu c
que imaginam. E às vezes, a
ola, observando cad
l o p
s trilhos do trem. Ele pode levar vocês para uma cidade próxima, onde poder
dade borbulhando dentro dele,
ém nos ver
rápido. - Podemos usar roupas comuns da vila, e
uma velha capa d
lguém notar vocês molhados e cansa
m os detalhes. Cada gesto carregava um peso e
mais firme. Sentia, naquele círcu
ra tentar descansar, Joaq
ozinho. Não impor
ro incerto, o calor daquele abraç
vestindo a capa de chuva que Dona Helena trouxera. O ar estava frio, cor
lhos atentos a cada som - o farfalhar das folhas, o ranger distante
tentava manter o coração firme, cada batida l
egurando a mão dele por um instante, a
afastavam pelas trilhas que serpenteavam entre
peito apertado pela incerteza do que deixavam para
les, como um farol silenc
êncio carregava a força de quem sabe que,
reciam quase leves, mas a cada metr
te de um cachorro latindo, talvez alerta para os movimento
iras. As casas dormiam sob o manto da escuridão,
aroma que sempre o trouxe conforto, mas que naquela manhã parecia carregar
hares se acumulavam durante o dia, e os cochichos dançavam no ar como es
ertou a mã
sussurrou, co
nstante e olhou para trás, para a vila que
disse ele, baixo, como se tem
poucos momentos de alegria, dos sorrisos furtivos
mava, com a promessa amar
r do medo, carregando nos corpos e na al
rvores, uma brisa mais fresca trouxe o cheiro do c
da madrugada, suas ruas largas e silencios
o passado ficar para trás, mesmo que a dú
- disse ele, tentando encon
mão dele e, em s
m quisermos, ao m
do que o ar novo enchesse seus pulmões, sentin
rto, do julgamento que podia estar em qualquer
e as promessas do amanhã, havia uma ternura que os envol
aram a construir uma nova história, guiad