tas, e o ar tinha aquele cheiro de pinheiro molhado que Helena Duarte conhecia bem demais. Ao descer do carro
das. O tempo havia passado, e mesmo assim, tudo parecia congelado no mesmo instante em que ela
orreio. Girou-a entre os dedos, como se estivesse prestes a abrir uma porta não apenas física, mas emocional.
ngeu alto, como se também
iosa. As janelas fechadas, a varanda empoeirada, e a madeira das colunas carcomida pelo tempo. Era difícil d
aranda devagar. Parou diant
u. - disse uma voz
econhecia aquele tom. E sabia que, mais
se lent
, olhos castanhos fixos nela como se estivesse vendo um fantasma. E talvez estivesse.
s. Mas os olhos... os olhos eram exatamente como ela lembrava:
- ela disse, c
egraus, parando a poucos passos dela. O cheiro d
eu há quase dois mes
al agora. - respondeu, abaixando o ol
a mais apareceu. Dez anos sem uma carta, uma liga
. Ela não queria discutir. Ain
sada. Eu... precisava vir. Eu
. O vento sacudia os gal
ita coisa a mui
teve com ela. A cada ano, a cada noite sem dormir, a c
a. - disse, por fim. - Só quer
ara trás, o olhar a
do, Helena. - disse, firme.
lena sozinha diante da porta da casa onde tudo co