gou a bolsa na cadeira do corredor e ficou um instante parada, ouvindo o rangido leve da madeira sob se
. As palavras da mulher ainda ressoavam, afiadas, camufladas por g
que viu o
rada - azul, sem remetente, co
go de inevitável. Como se tivesse estado ali o tempo tod
- como uma peça de um quebra-cabeça que alguém colocou de propósito. E o n
mbrar de nenhum Lucas ligado à sua infância. N
ra, mas não trouxe a segurança que esperava. A casa parecia maior
. A luz do fim da tarde filtrava-se pelas frestas da
o da capa estava frio ao toque, e o som das folhas virando era o único ruído no ambiente.
se do diário p
z uma escolha q
na com o cor
e muitos segredos. Eu sabia, desde o início, que havia algo errado - mas havia também algo nele qu
A avó falava de Artur com um misto de carinho e arrependimento. Escrevia sobre noites em que ele descia para a co
m trecho
verdade. E talvez, ago
rou de le
da avó. Ligado a Artur
metente. Nada escrito dentro. Apenas uma fo
des não deveriam
o era coincidência. Alguém sabia que ela estava ali. Alguém sabia
ixa, trancou o sótão e desceu. Pre
mo nos velhos tempos, e ela se pegou
deixe a água f
silêncio
tou-se à mesa da cozinha com a xícara quente entre as mãos. O vapor do chá su
eblina se adensava entre os pinheiros,
ilho de Artur? Um hóspede? Um segredo que
da avó. Ele ficava trancado, mas ela sabia onde estava a chav
igos da pousada, registros de hóspedes.
uma etiqueta gasta: "P
de jornal, datado d
e misteriosamente e
foto era em preto e branco, mas o
ospedado numa pousada local - mas o nome da pousada não era mencionado. A
scrita à mão no
postas. Mas algumas perguntas sã
natur
esconderá muito mais do que cartas. Havia uma vida paralela ali. Uma história não cont
onada entre duas páginas. Ali, quase como um sussurro
ceu sob o sign
nder quando a
ucas, diga a el
que pude. Que
nunca foi invi
ela. Uma mensagem deixada com cuidad
a vez, percebeu algo que antes lhe es
ma fot
à sombra de uma árvore imensa. Uma era ela - cabelos castanhos em tranças, sorriso c
a. Mas o calor que subiu em
verso, escrito c
Lucas – ver
igo na parede d
rande que quase deixou a can
A
ndos, só o silên
- baixa, mascu
everia ter ab
gação
nda encostado ao ouvido, sentind
do havia
ão vinha