um segundo, como se também relutasse em deixá-la entrar. Então cedeu com um estalo baixo, e o cheiro da pousada a e
rrou a por
om o tempo. Os móveis estavam no mesmo lugar de sempre: o sofá azul-marinho de veludo puído, a mesinha de centro com a toalha de crochê,
si e ficou parada por um moment
lhava pelas paredes, que morava nas almofadas desbotadas e na madeira rangente do piso. Era como s
nçando um brilho amarelado pela sala. Nada havia sido tocado. Era como se sua avó ainda esti
lado da escada, h
a letra curva e elegante de Dona Lúcia. Por um instante, ela não c
a avó usava apenas em cartas importantes. Como quando escrevia para o prefeito, ou para antigos amigos
poltrona da avó
ha queri
ei que sua partida foi difícil, que carregar o silêncio foi mais pesad
você, mais do que ninguém,
rimeira caixa à esque
om
Vo
erado. Um segredo? O que mais poderia haver ali, depois de tanto
ais silenciosa agora, como se também aguardasse o próximo passo. Subiu as escadas rangente
a chave - e encontrou, pendurada discretamente atrás de um quadro ant
ave. A fecha
equena claraboia, iluminando fileiras de caixas empilhadas, malas empoeiradas e objetos antigos cobertos por l
: era de papelão, mas reforçada com fita adesiva. Na tam
ranho. Tentou puxar pela memória - mas era como se algo nela se recusasse
eira, rompeu a fita da c
e prata com um pingente de pedra azul... e um diário. O caderno estava amare
aneta de tinta preta, esta
te – Diário
aquele objeto fosse a última parte viva da mulher que a criou.
no vindo do andar de
Leves, a
telando dentro do peito, e desceu corren
m aí? - pergu
uma re
sobre a mesinha de centro
vo, o tom vibrante destoava do resto da casa. Em cima dele,
Lu
Lucas? O nome acendeu uma fagulha distan
té a varanda. Olhou para os dois l
entre os pinheiros, carregando o cheiro da terra mo
anos, Helena sentiu q
te, tinha decidido voltar