niel, ele estava pintando flor
de cabeça baixa, os olhos grudados no celular, onde uma foto borrada da Lua Cheia ocupava a tela. Seu tênis esbarrou em u
murou, esfreg
uase abafada, como se alguém tivesse te
rgueu
misturava tintas em uma paleta de madeira. Seus olhos escuros brilhavam de divertimento, mas quando percebeu que L
a voz mais suave do que Luc
icar bravo. Havia algo naquele sorriso co
e e escovando a poeira das calças. - Eu dev
enas acenou com a cabeça e voltou a pintar, como se
vez f
amarelos vibrantes que se vê em cartões postais. Esses eram dourados e melancólicos, co
disse antes que pu
pintar por um se
cê a
ca hesitou. - Pare
urvaram em algo que não
o esperando por algo
be o que res
gostou de c
personagens de um quadro que ele nunca terminaria. Suas pinturas era
casse tudo - o jeito que ele evitava festas, o modo como seus cad
eio da praça fez Daniel quebrar sua própria regra. Ele riu. E depois, quando o garoto
inalmente visto mais do
ia parar de pens
oras depois. Mas havia algo na intensidade com que Daniel pintava, na maneira como seus dedo
a voz de Marina, sua irmã mai
cozinha de casa, onde ele deveria est
mungou, pegando um
ueu uma so
essa cara toda vez que a
ue
-, ela cantarolou, esfregando u
u o rosto
pensando
sei que, se for aquela garota da livraria de novo, v
corrigiu
não era a gar
era um
ois, Luca vol
us olhos vasculharam cada canto, procurando por aquel
niel sentado no mesmo lugar, desta vez com um cad
fundo e cami
hando nos gira
pescoço dele estalar. Seus olhos se arregalaram
aridas-, ele respondeu, vir
linhas suaves, mas havia uma del
istes-, el
-, Daniel
to bem por que, Luca s
l continuou desenhando, e Luca observou, fascinado
pre?- Luca pergunto
sem levantar os olhos. - É... mais
a r
ntrário-, ele admitiu. -
percebeu que seus olhos eram de um casta
azendo no outro dia, tã
tentando ajustar uma foto da Lua. Eu tenho um telescópio
nou a cabeça
sta de as
eu avô me levava pra olhar as estrelas quando eu
po de hi
a, a rainha vaidosa...- Luca parou, percebendo que est
do. - É legal. Eu nunca parei
icou s
? Nem u
a rua de noite-, Daniel encolheu os ombros
fez Luca querer saber mais,
ro-, ele ofereceu. - O observatório aban
s então um pequeno
alv
scobriu que Daniel tinha dezessete anos, assim como ele,
inha escola de arte
tem trinta alunos. Meu pai odiou a
or
e direito, igual ele-, Daniel fez uma careta. -
a r
e dizendo que eu tenho a a
e você quase
uca concordou, r
vez que o via genuinamente sorrir. Era um som baixo,
uca percebeu que já estavam co
elutante. - Minha irmã vai a
ou o cadern
ém-, ele
na frente do ou
por aí?- Luca per
lábio, mas ace
ode
sor
até logo
ondeu, e pela primeira vez, seus ol
não sabia explicar por que aquela conversa boba ti
Marina estava na porta,
ela perguntou, levant
respondeu, tentan
ozi
. - Tinha um cara l
ele por um segundo, e en
, mas Luca viu o sorriso
se nada. Nã
ez, ele sentiu que alg