Em uma pequena cidade onde os segredos são tão densos quanto a neblina da manhã, dois jovens descobrem que o amor pode ser tanto um refúgio quanto uma revolução. Daniel, um artista introspectivo que expressa suas emoções através de pinturas de flores, vive escondendo quem realmente é - até mesmo de si mesmo. Luca, um aspirante a astrônomo que passa noites observando as estrelas, carrega um sorriso fácil, mas um coração cheio de dúvidas sobre seu lugar no mundo. Quando um acidente os coloca no mesmo caminho, uma amizade frágil começa a florescer, cheia de olhares roubados, toques acidentais e silêncios que falam mais que palavras. Mas em um lugar onde a tradição dita as regras, eles precisam decidir: abraçar a verdade de seus sentimentos ou viver uma vida que nunca será realmente deles. Entre Flores e Estrelas é uma história sobre coragem, descoberta e a beleza imperfeita do primeiro amor - um romance que prova que, mesmo nas noites mais escuras, as estrelas sempre encontram um jeito de brilhar.
A primeira vez que Luca viu Daniel, ele estava pintando flores no meio do parque da cidade.
Não que Luca tivesse reparado nele de imediato - na verdade, ele estava mais preocupado em não tropeçar enquanto caminhava de cabeça baixa, os olhos grudados no celular, onde uma foto borrada da Lua Cheia ocupava a tela. Seu tênis esbarrou em uma raiz saliente da velha árvore do centro da praça, e ele mal conseguiu equilibrar o corpo antes de cair de cara no chão.
- Merda-, murmurou, esfregando o joelho.
Foi então que ouviu uma risada baixa, quase abafada, como se alguém tivesse tentado segurá-la e falhado miseravelmente.
Luca ergueu o rosto.
Sob a sombra da amendoeira, um garoto que ele nunca tinha visto antes segurava um pincel entre os dentes enquanto misturava tintas em uma paleta de madeira. Seus olhos escuros brilhavam de divertimento, mas quando percebeu que Luca o encarava, ele rapidamente baixou a cabeça, deixando os cachos castanhos caírem sobre o rosto como uma cortina.
- Desculpa-, o garoto disse, a voz mais suave do que Luca esperava. - Não era pra rir.
Luca franziu a testa, mas não conseguiu ficar bravo. Havia algo naquele sorriso contido que o fez esquecer a dor no joelho.
- Tá tudo bem-, ele respondeu, levantando-se e escovando a poeira das calças. - Eu devia estar olhando pra frente, não pro celular.
O garoto - Daniel, Luca descobriria mais tarde - apenas acenou com a cabeça e voltou a pintar, como se aquela fosse a única coisa que importava no mundo.
E talvez fosse.
Luca não conseguiu evitar olhar para a tela. Era um campo de girassóis, mas não daqueles amarelos vibrantes que se vê em cartões postais. Esses eram dourados e melancólicos, como se estivessem prestes a murchar sob um céu que nunca chegava a escurecer por completo.
- É bonito-, Luca disse antes que pudesse pensar melhor.
Daniel parou de pintar por um segundo, surpreso.
- Você acha?
- Claro. Só...- Luca hesitou. - Parece um pouco triste.
Os lábios de Daniel se curvaram em algo que não era exatamente um sorriso.
- É porque eles estão esperando por algo que nunca vai chegar.
Luca não soube o que responder a isso.
Daniel nunca gostou de chamar atenção.
Ele preferia ficar nos cantos, observando as pessoas como se fossem personagens de um quadro que ele nunca terminaria. Suas pinturas eram cheias de vida, mas ele mesmo parecia existir em tons de silêncio.
Sua mãe dizia que ele tinha "alma de artista", como se isso explicasse tudo - o jeito que ele evitava festas, o modo como seus cadernos escolares tinham mais rabiscos nas margens do que anotações.
Mas naquele dia, no parque, algo sobre aquele garoto desengonçado que quase caiu no meio da praça fez Daniel quebrar sua própria regra. Ele riu. E depois, quando o garoto - Luca, Luca, Luca - comentou sobre sua pintura, Daniel sentiu algo estranho no peito.
Como se alguém tivesse finalmente visto mais do que apenas a superfície.
Luca não conseguia parar de pensar naquele garoto.
Ele não era do tipo que costumava reparar em pessoas aleatórias, muito menos lembrar delas horas depois. Mas havia algo na intensidade com que Daniel pintava, na maneira como seus dedos manchados de tinta pareciam conhecer cada curva dos girassóis como se fossem velhos amigos.
- Você tá viajando de novo-, a voz de Marina, sua irmã mais velha, o tirou do devaneio.
Luca piscou, voltando à realidade da cozinha de casa, onde ele deveria estar ajudando a lavar a louça do jantar.
- Tô não-, ele resmungou, pegando um prato para enxugar.
Marina ergueu uma sobrancelha.
- Tá sim. Você fica com essa cara toda vez que acha que ninguém tá vendo.
- Que cara?
- De quem tá pensando em alguém-, ela cantarolou, esfregando uma panela com um sorriso maroto.
Luca sentiu o rosto esquentar.
- Não tô pensando em ninguém.
- Claro que não-, Marina soltou uma risadinha. - Só sei que, se for aquela garota da livraria de novo, você precisa mesmo sair da sua bolha e falar com ela.
Luca não corrigiu o equívoco.
Porque, bem... não era a garota da livraria.
E isso era um problema.
Dois dias depois, Luca voltou ao parque.
Dessa vez, ele não estava distraído com o celular. Seus olhos vasculharam cada canto, procurando por aquele garoto de cabelos castanhos e mãos cheias de tinta.
Ele quase desistiu quando, finalmente, avistou Daniel sentado no mesmo lugar, desta vez com um caderno de esboços no colo em vez da tela de pintura.
Luca respirou fundo e caminhou até ele.
- Ainda trabalhando nos girassóis tristes?
Daniel ergueu o rosto tão rápido que Luca ouviu o pescoço dele estalar. Seus olhos se arregalaram por um segundo antes de um sorriso tímido aparecer.
- Na verdade, hoje são margaridas-, ele respondeu, virando o caderno para Luca ver.
Eram flores simples, traçadas com linhas suaves, mas havia uma delicadeza nelas que fez Luca sorrir.
- Menos tristes-, ele comentou.
- Um pouco-, Daniel concordou.
E então, sem saber muito bem por que, Luca sentou-se ao lado dele.
O silêncio entre eles não era desconfortável. Daniel continuou desenhando, e Luca observou, fascinado pela maneira como as linhas ganhavam vida no papel.
- Você faz isso sempre?- Luca perguntou, quebrando o gelo.
- Quase todo dia-, Daniel respondeu sem levantar os olhos. - É... mais fácil do que falar com as pessoas.
Luca riu.
- Eu entendo. Eu sou o contrário-, ele admitiu. - Falo até quando não devia.
Finalmente, Daniel olhou para ele, e Luca percebeu que seus olhos eram de um castanho tão escuro que quase pareciam pretos.
- E o que você estava fazendo no outro dia, tão concentrado no celular?
- Ah-, Luca sentiu um calor subir pelo pescoço. - Eu tava tentando ajustar uma foto da Lua. Eu tenho um telescópio pequeno, e às vezes eu tiro fotos, mas nunca ficam boas.
Daniel inclinou a cabeça, interessado.
- Você gosta de astronomia?
- Desde que me lembro-, Luca sorriu, animado. - Meu avô me levava pra olhar as estrelas quando eu era pequeno. Ele dizia que elas contavam histórias.
- Que tipo de histórias?
- Depende. Tem a de Orion, o caçador, e a de Cassiopeia, a rainha vaidosa...- Luca parou, percebendo que estava tagarelando. - Desculpa, eu fico empolgado com isso.
- Não-, Daniel respondeu rápido. - É legal. Eu nunca parei pra olhar as estrelas direito.
Luca ficou surpreso.
- Sério? Nem uma vez?
- Minha mãe dizia que era perigoso ficar na rua de noite-, Daniel encolheu os ombros. - E depois, eu meio que desisti de sair.
Havia algo na voz dele que fez Luca querer saber mais, mas ele não quis pressionar.
- Bom, se um dia você quiser, eu te mostro-, ele ofereceu. - O observatório abandonado na colina tem uma vista perfeita.
Daniel hesitou, mas então um pequeno sorriso apareceu.
- Talvez.
A conversa fluiu mais fácil do que Luca esperava. Ele descobriu que Daniel tinha dezessete anos, assim como ele, e que estudava em uma escola de arte no centro da cidade.
- Eu nem sabia que tinha escola de arte aqui-, Luca admitiu.
- É pequena-, Daniel explicou. - Só tem trinta alunos. Meu pai odiou a ideia quando eu disse que queria ir.
- Por quê?
- Porque ele queria que eu fosse pra faculdade de direito, igual ele-, Daniel fez uma careta. - Mas eu desisto fácil de coisas que eu não gosto.
Luca riu.
- Eu também. Minha mãe vive dizendo que eu tenho a atenção de um peixe dourado.
- Por isso que você quase caiu no parque?
- Exatamente-, Luca concordou, rindo de si mesmo.
Daniel riu também, e Luca percebeu que era a primeira vez que o via genuinamente sorrir. Era um som baixo, quase rouco, mas que fez algo dentro dele se aquecer.
O céu começou a escurecer, e Luca percebeu que já estavam conversando há mais de uma hora.
- Eu devia ir-, ele disse, relutante. - Minha irmã vai achar que eu fui sequestrado.
Daniel fechou o caderno de esboços.
- Eu também-, ele murmurou.
Ficaram em pé um na frente do outro, hesitantes.
- A gente... se vê por aí?- Luca perguntou, esperançoso.
Daniel mordeu o lábio, mas acenou com a cabeça.
- Pode ser.
Luca sorriu.
- Então até logo, artista.
- Até logo, astrônomo-, Daniel respondeu, e pela primeira vez, seus olhos encontraram os de Luca sem medo.
Luca caminhou para casa com um passo mais leve. Ele não sabia explicar por que aquela conversa boba tinha sido tão... diferente. Só sabia que queria mais.
Quando chegou em casa, Marina estava na porta, com os braços cruzados.
- Onde você estava?- ela perguntou, levantando uma sobrancelha.
- No parque-, Luca respondeu, tentando parecer casual.
- Sozinho?
- Não-, ele admitiu. - Tinha um cara lá. A gente conversou.
Marina estudou o rosto dele por um segundo, e então seu olhar se suavizou.
- Hmm. Tá bom-, ela disse, mas Luca viu o sorriso escondido nos lábios dela.
Ele não disse nada. Não precisava.
Porque pela primeira vez, ele sentiu que algo real estava começando.
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