arecia desbotado pelo tempo e pelo sal. O mar era uma presença constante ao longe - uma mancha azul que se estendi
o castanho, preso de qualquer jeito num coque, balançava a cada solavanco da estrada esburacada. A casa... fazia anos que ela não pun
o céu cinzento daquela manhã. Poucos rostos nas janelas, menos ainda nas calçadas. Uma mulher com lenço na cabeça varria o chão com movimentos circulares, co
ntiga casa dos avós. Enorme para os padrões da vila, mas agora tomada por trepadeiras e manchas escuras na pin
ia móveis cobertos por lençóis brancos, como fantasmas adormecidos. Um espelho oval, manchado pelo tempo, refletia apenas vultos. E havia algo mais...
- murmurou, solta
. A caligrafia delicada, de tinta azul, falava de noites insones, vozes na praia, e uma fra
percorreu s
çava chuva. Na padaria, todos os olhares se voltaram para ela - curiosos, desconfiado
disse o homem de barba cerrada e olhos escu
rosto dele era familiar, mas
? - devolveu ela, ten
nunca
e encontro marcaria o início de uma jo