nha avó soluçava em silêncio, o medo que compartilhamos entorpe
inha uma aparência asiática, sendo membro da maior organização criminosa da China, e usava um terno azul escuro, com uma camisa
nha neta. – o outro assentiu levemente, aparentando como se de fato compre
o meu irmão. Acho que agora compreende o que quero dizer. Mas ninguém precisa morrer aqui...
r vivo. – Um silêncio mortal se instalou e meu peito ameaçava sufocar com o pavor. – Ou não tem tanta sede de sangue quanto s
o e na máfia, mexer com um familiar de qualquer um, mas em especial do cabeça de toda a organização era como colocar um alvo enorme em
dizer o mesmo de meu pai. Bem, se é assim que deseja, podemos acabar l
aram para ele também, uma desvantagem
qualquer pensamento de medo e evitando pensar demais, abri a porta do carro e sai, meu avô
mim. Alguns olhos se moveram em minha direção, especialmente os do tal Le
s abaixaram suas armas, exceto um, o homem que estava à direita do tal Lee. Tinha ombros largos e uma barba que fechava o
por isso. Ele me conhecia bem até demais para se enganar em achar que eu
ntendo o mínimo de dignidade que eu poderia ter. Meu avô ainda mantinha s
remida e hesitante. – Os deixará em paz? – com uma expressão neutra e impassí
m conv
eu tives
forma, mas Simona sempre foi uma mulher de fé. Porém, não achava que o Deus dela ou qualquer outro poderia evitar isso! Porque no fim, fomos nós que trouxem
eve olhar de esguelha e assentiu quase que imperceptivelmente. – É desnecessário que isso seja às custas de suas vidas. – ele não disse nada, não podia. Mas era orgulhoso dem
entia meu corpo tremer e as mãos suarem frio, o coração batendo rápido e a respiração
hação e encararia a situação de cabeça erguida, como meu
sou uma mocinha indefesa, me
por telefone, quando implorei que me levassem de volta por não aguentar mais viver na
ia para eu ap
omem ao seu lado não e não precisei olhar para saber que meu avô sequer vacilara em sua pontaria e eu sabia que mesmo em
Encarei-o de perto, os olhos negros e puxados, o nariz angular e
mente por conta de meu pai, que embora sempre muito carinhoso e gentil comigo, carregava sua fama de crueldade n
vel quanto hoje dizi
de ignorar seu cavalheirismo e apoiei uma de minhas mãos sobre as suas. Era
s minhas estavam frias e o meu trem
o. Pela primeira vez em toda a minha vida, por alguns segundos,
disso. – Todos sabiam que
deboche, mas Lee se mant
rpo se negou a ceder. Esperei pelo puxão no braço ou alguma palavra ameaçadora, mas Lee apenas ap
ainda estava em cheque diante de uma arma e por mais que fosse um excelente atirad
de entrar encarei minha avó ao lado do carro, que chorava com uma das mãos
avô, uma figura querida, sendo vítima da crueldade implacável da Tríade. Meus olhos se arregalaram em choque e dor, e um grito angustiante escapou de meus lábios. Tentei chegar até eles, mas mãos me alcançaram, me debati com intensidade, tentand
lante mostrava o vazio do destino iminente. Minha avó, que agora estava de joelhos ao lado do corpo
ue me lembraria daqueles grito
como um pesadelo do qual não conseguia acordar. Enquanto me arrastavam para longe, as memórias da inf
e a realidade me abatesse, desistindo de lutar, desistindo de chegar até minha avó e consolá-la, porque sei que não vou conseguir. Deixo que tudo me atinja, como um dilúvio de dor que encontra uma
nas o suporte físico para a minha dor desenfreada. Por um momento, não me importo que ele esteja literalmente me arrastando para o carro, grito de dor, de raiva e revolta e no fim desisto de lutar, me permitindo