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Histórico

Capítulo 4 O Vestido Amarelo - Parte I

Palavras: 6408    |    Lançado em: 15/05/2021

uror

ada específico. Irene recolhera seu vestido azul e mandara

pronto e que Sebastia

rd. Era, sem dúvida nenhuma, um homem encantador. Tão belo quanto o irm

aquela voz em sua cabeça como se contasse a história. Ela daria sua única joia - uma b

Edward seria padre na catedral, realizaria o casamento de Marianne no ano seguinte

ela, lembrando que ambos eram como i

sonhou com abs

pensamentos que porventura voltavam-se a ele. Era ridícu

te, dando um susto dos grandes nela

vantou-se

sclarece. - Mas a aguardava

os louros no espelho da penteadeira. Ela sempre chec

ra pontuou, pegando sua bolsinha de

r. Sabia que quando Aurora dizia isso era porqu

Si

car em seus vestidos: plumas, berloques, flores de renda, etc. O próximo

guardada pela alta sociedade. Afinal, haviam anos que nada acontecia por lá. Todos for

tratava Aurora bem pois encomendava vestidos aos montes quando o irmão aparecia na cidade. - Marianne

m criativas o bastante, mas sempre ficavam atentas às vesti

vestir adequadamente, mas queria algo sublime, que a fizesse ser

outras cores que ela havia guardado ali. - Azul

um branco. Mas não estava satisfeita. Qu

do lilás que escolhera, os olhos de Aurora foram cometidos por um t

pouco grosso. Um detalhe dourad

ediu antes de colocar suas mãos n

demoiselle. F

a pré-pronto. Era um pouco sem graça, mas umas

madas de tecido para ficar maior... alguns fios

papel e um pouco de nanquim para desenhar o que estava pensando. No final, qu

l encantada com o desenho de Aurora. - Ten

ou, feliz

este vestido no que está des

o papel em suas mãos. - Ficará ainda mais bonito do

dos. - Auror

enho d

estipulado uma quantia exponencial em pedido de desculpas pelo que aconteceu com o azul. Ela havia pensando em comprar

aça. - G

para aquele baile do que antes após conhecer o irmão mais

m ele ser

Edward em sua mente conversando com ela,

ó podi

a confessava para Aurora sobre o quanto estava apreensiva com a chegada dos seus dez

rô? - Heloísa perguntou, r

ela, notando que fora a primeira vez q

? Eu sempre a chamo a

não. - Se chama

ezes que nos vemos. - He

ou assim em toda a minha vid

diabos

ito aquilo. Mesmo sendo sua melhor amiga, não desej

rtante tivesse ac

tomar um gole de chá antes de continuar. Heloísa franziu o

ar que Lorde Lou

le é melhor amigo de infância de Sebastia

conheceu ontem e já recebera um apelido? - Hel

rsa. Sentiu-se boba por um instante, e deveria ser exatament

tima palavra, deixando seu nome destacado em sua

mo se não se importasse. - Ach

terioso irmão, mas Aurora não estava disposta a deixar

o dos seus lábios ou até mesmo o toque das suas mãos. Mas sen

esejar um pa

feliz que irradiava pela casa inteira. Claro, quando est

ia do vestido rasgado não seria esquecida pela madrasta, mas

everia se contentar com o branco ou o verde novo que comprou

. Não tinha importância. Aurora sabia se arrumar sozin

tos? - Heloísa apareceu como uma rajada de vento

tionou Aurora, vendo o par forrado

pisar nos pés de alguém e m

lheiro se relutará em segurá-la

ário de Aurora, ela deixava transparecer. Era a pri

- Garantiu, ouvindo

num cabide. Ela e Aurora se arrumariam juntas, af

tou ela entusiasmada. Aurora sabia qu

Tinha conhecimento que ele

o Lorde que cha

onde você tirou isso?

u o nome dele na última quarta. - Garantiu, assistindo a ami

s em seu rosto, sentindo o

itadas. - Pediu. - Ele é qua

assim, é

ndo nele dessa maneira. - Ass

a? - Heloísa questionou, levando vá

ua cabeça para o par de brincos bijuter

porque nada acontecia em sua vida além do inferno que vivia com sua madrasta. Entretant

do rubor em suas bochechas, ela sabia que o futuro não a aguar

- Heloísa encarou o verde be

descontente. - Ao menos estes não chamaram a atenção da baronesa. Ela

tra com bastante cuidado para não exagerar em nada. Por mais que go

s num penteado que Heloísa fizera. Afinal, estava tã

ficaria pronto a tempo. Contudo, el

s. Sentou-se na cama e passou a observá-la colocar alguns

ecera de repente, batendo à p

para a sala, sendo acompanhada pela a

u assim que notou a presença da mesma. - Mas eu precisava termina-l

a visivelmente feliz por ter chegado a tempo. - Ob

ente. Pensou que ela daria uma ótima

cia, deixou a c

as vestida num azul claro. Havia uma fita prendendo a cintura num laço, mangas c

de cumprimentar Heloísa. Para ela, aquela men

além de roubar a ideia do primeiro modelo para a filha, roubara a do segundo para si mes

ado assim que o viu descer as escadas, também pronto, e en

rtava com regras de etiqueta. Se fosse ter que esperar a irmã se ves

ninguém naquele meio. E a sua tão adorada Marianne precisava estar lá quand

uestionar. Estava feliz demais naquela

mou a irmã mais velha ao ba

antiu Sebastian, sentando-se numa poltrona e p

rosas amarelas bem discretas em sua extensão, o que o deixou ainda mais bonito. A manga ia até o pulso, os ombros fic

que precisaria mexer no penteado. Ela ainda era filha e

stava belíssima, e sabia que ela era, apesar do que os

onhar com o dia que ela se casaria. Por que sim, Aurora se casaria algu

feliz, e ele não ficaria satis

ose e sua filha. Elas certamente já estavam por lá cumpri

ian colocara Aurora de um lado e Heloísa d

dwar

sem sucesso. Não conseguia se c

dele diversas vezes que, se ele não se sentisse bem com o barulho e movimento, poderi

desde que sua mãe morreu que haveria um baile naquela casa, e ele não queria perder. Lembrava-se de que

ão doce e

ia tant

s igualmente, mas Edward era o mais especial para ela, pois fora descartado pelo pai desde o nasc

li, sem ter para onde ir ou quem recorrer. Às vezes ficava na casa de Sebastian, mas logo que o luto

rar no convento. Tudo o que ele queria era ser tratado como um igual, como um

te. Ele sabia também que ambas as confissões - a dele e a dela - nunca antes haviam saído de suas bocas tão sentimentais

elevar coisas que uma pessoa comum não aguentaria. Aprendeu a se c

ma única vez em que o patriarca Thompson o dissera

ios a não ser críticas que não

ia almoçado pois estava perdido em seus pensamentos, e não se

ros bailes contaram com a presença da senhorita Marianne R

r, que Edward gostaria de ver mais ve

rmão. Ficou triste por algum tempo pensando em seus olhos debulhados

otas. Ou desejar garotas. O

rem padres - ou até mesmo depois. Sabia que ele poderia fazer igual, mas p

tais coisas. Edward não tinha sequer um amigo por perto para cair na farra, ir

não se import

santidade de um casamento. Sabia que era uma visão romântica até demais,

entanto. Ele não teria alguém que o amasse para todo o sempre

ma lembrança erótica do passado - mas isso era tão vulgar que ele mesmo se penitenciou com vários ave-marias e pais-nossos até se

justiçada ao mesmo tempo? Como ignorar aquela moça que

endo se encaixava seus sentimento

escartou sem nem pensar duas vezes, ao menos a ajudasse a encontrar um bom marido que a c

ao se deparar com seu pai tendo ataques de fúria com os empregad

ontecia era me

enquanto contemplavam o sol abaixar e formar um crepúsculo. Estava

eparou que o irmão vestia um conjunto nada bonito de c

. - Esclareceu Edward. - Louis, gostaria

le e Edward nunca trocaram pa

o qu

- Quero saber porque não escolheu se casar com a primeira filha

ntes de falar. Na verdade, nem ele sa

. - Esclareceu, tentando se recordar de algo que acontecera a três

a pela baronesa, supo

ndo do acordo. - Louis afirmou, encarando o irmão qu

Deveria se casar co

orriu incrédulo. - Marianne é

vero naquele momento e Louis sabia qu

uer dizer

grossa, mas estava quase fina agora. Se

ddie argumentou. -

cavalo, sendo acompanhado

nto. - Não é tão bonita, ou tão doce e delicada como Mar

urora era feliz, verdadeira, não a

ser a voz da consciência naquela conversa. - É diferente das outras, claro,

o céu e o viu sendo banhado por u

a incredulidade quase palpável.

única conclusão p

alterou mesmo que minimamente, observou Louis. - A conheci n

. Ele estava sempre igual, sempre paralisado numa feição pacífic

á interessado em uma dama, n

sem resposta, e se não fosse pelo tom avermelhado que o tempo atingia

nal, Eddie não er

ar. - Como você mesmo disse, ela não foi nem cogitad

s conclusões em apenas uma n

ermanece

ento com Marianne. E realmente não sei o que aconteceu naquela época, apenas fui informado que

do chorou indo em sua direção aos três anos, machucou os lábios e aprendeu que ele não gostava de

ndo mais à tona, saindo para a sua superfície, depois que ele e Aurora conversaram so

mão. Dessa vez saiu claro. Será que

quê? - Qu

la no baile. Chamaria a atenção para mais pretendentes. Apresente-a a alguma

rd. Talvez o irmão tivesse razão. Uma dança, um minuto de atenção e algum

re católico, Edward devia se atentar aos problemas dos seus fiéis e se solidarizar com eles. Entr

eria possível alguém se apaixonar em ape

chava q

tanto, tinha

sa amigável com seu irmão. Ora, desde que sua mãe m

a com tal evento. Talvez um equívoco de sua parte, mas des

oa da mesma, pois desde que ele nasceu, os dias de su

egados indo e vindo ocupados com os preparativos do

uê. Tentou ocupar a mente lendo ou estudando, mas nada

pois em quase toda a temporada o duque estava de viagem. Depois que voltou, no entanto,

ado furioso. Sabia que as questões financeiras não eram nem um pouco preo

le queria, e não media esforços para conseguir. Um homem de palavra, m

m para contemplá-lo. As flores estavam sendo r

imediatamen

empo, um lampejo que ele logo tratava de afastar, mas ele estava sempre

as não se levantou da cadeira. Procurar coisas para fazer apenas para espant

ome Rose do que qualquer um dos sobreviventes. Tinha flores adornando

ela noite, Edward notara que nenhum cavalheiro

o deixara de reparar. Ela ficava no canto, sozinha, sem ter

r ali. Afinal, ela era bonita, solteira e

ortância demais para alguém que m

únic

conta de si por tanto tempo. Ele havia gost

Colocou um robe antes de abrir as cortinas da janela, e pode ver a entrada da casa co

dando ordens aos serviçais aflita para estar impecável antes da noite cair. Um sent

las iam se acendendo. O jardim estava i

Um lustre candelabro de quase dois metros de largura fora coloc

ável. Ainda assim sentiu um calor tomar seu corpo qu

religioso, mas sequer perdiam tempo conversando com ele. Ninguém trocava mais de duas palavras

sse perto de Aurora, alguns cavalheiros pudessem se interessar por ela. Afinal, não era

s este ato a ajudaria, caso Loui

quarto do ir

, batendo à porta. O irm

ois

- Edward encarou a sua roupa. Ele

ou o irmã

ionou confuso. - Não se ve

norou a b

u não? -

de lado e passou a observa

xplicou, chegando mais perto dele

iso de uma blusa, gravata,

deu, dando meia volta.

ças, muito mais do que o clérigo podia imaginar. Talvez Louis fos

mãos pelos paletós de variadas cores. - Você me parece um pouco

sa branca e um colete bege. Sabia que o irmão gos

nha-las do mosteiro. Ele não as escolhia, apenas aceitava

ntou-se pelo seu corpo. Edward não era fraco como pare

flexionando seus próprios músculos e enrijecendo-os com

ra ele e depois

sei se sabe, Louis, mas há muitas coisas num mosteiro que precisamos fazer por conta própria. Como, por exemplo, pregar camas, arrumar armários, mudar as coisas de lugar, varrer

ar boxe com o seu personal. Afinal, não receberia um soco no r

tas em Edward. Na verdade, ele ficava muito bem daquele jeito. Se p

entregando-lhe duas gravatas p

branca. Ficaria ai

ou o mais novo, lembrando-se finalmente de seu pai e seus motivos

ue não ouviu. - Desbravo

ar nada sobre ele. Contudo, ao observar mais a fundo nos últimos dias, concluiu que est

ndido que seu pai era um homem cruel até mesmo com ele. Na verdade, Louis sentia q

m sentimento mútuo de fadiga entre os dois que ele ainda não sa

corresse iria se atrasar em sua própria casa. Saiu do quarto do irmão e fora para o seu esco

a chegar. Contudo, nem Aurora e nem Sebastian estavam

grande, todavia muitas pessoas foram convidadas naque

cumprimentava quem chegava, seu pai estava

oite enquanto cumprimentava dando-lhes boas-vindas. Sor

ianne e Louis se afastarem para o meio

para quem sabe poder descansar a sua mente da sua presença constante. Achava qu

versar animadamente com seu irmão e pai. Ficara calado para não ter que sobressair suas

sabia exatamente o porque ele ainda não

devaneio e apontou para a porta. Aurora ch

nava o seu corpo que parecia um pouco mais segur

a bel

img

Índice

Capítulo 1 Prelúdio Capítulo 2 O Baile da Mansão Bright - Parte I Capítulo 3 O Baile da Mansão Bright - Parte II Capítulo 4 O Vestido Amarelo - Parte I Capítulo 5 O Vestido Amarelo: Parte II Capítulo 6 Fogos de Artifício
Capítulo 7 A Casa de Campo - Parte 1
Capítulo 8 A Casa de Campo - Parte 2
Capítulo 9 Fervendo por Você
Capítulo 10 Momento de Fraqueza
Capítulo 11 Sentença
Capítulo 12 O Preço do Pecado - Parte I
Capítulo 13 O Preço do Pecado - Parte II
Capítulo 14 Humilhação Assistida - Parte I
Capítulo 15 Humilhação Assistida - Parte II
Capítulo 16 O Tormento da Espera: Cartas, Decisões e Um Golpe do Destino - Parte I
Capítulo 17 Cartas, Decisões e Um Golpe do Destino - Parte II
Capítulo 18 A Trágica morte de Louis e Phillip
Capítulo 19 Surge o Novo Duque de Alexandria
Capítulo 20 Reencontro
Capítulo 21 Irmandade
Capítulo 22 Fazendo as pazes com o barão
Capítulo 23 A Escolha do Duque - Parte I
Capítulo 24 A Escolha do Duque - Par
Capítulo 25 O Casamento de Sebastian e Heloísa
Capítulo 26 Os Corpos Cedem Quando o Amor fala Mais Alto - Parte I
Capítulo 27 Os Corpos Cedem Quando o Amor fala Mais Alto - Parte II
Capítulo 28 Interrupto - Parte I
Capítulo 29 Interrupto - Parte II
Capítulo 30 Veneno De Cobra Burguesa - Parte I
Capítulo 31 Veneno De Cobra Burguesa - Parte II
Capítulo 32 Veneno De Cobra Burguesa - Parte II
Capítulo 33 Em Busca de Uma Solução - Parte I
Capítulo 34 Em Busca de Uma Solução - Parte II
Capítulo 35 O Último Beijo da Madrugada - Parte I
Capítulo 36 O Último Beijo da Madrugada - Parte II
Capítulo 37 Desalento - Parte I
Capítulo 38 Desalento - Parte II
Capítulo 39 Uma Fuga Romântica - Parte I
Capítulo 40 Uma Fuga Romântica - Parte II
Capítulo 41 Noite de Nupcias
Capítulo 42 O Casamento de Edward e Aurora - Parte I
Capítulo 43 O Casamento de Edward e Aurora - Final do Livro I
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