uror
ada específico. Irene recolhera seu vestido azul e mandara
pronto e que Sebastia
rd. Era, sem dúvida nenhuma, um homem encantador. Tão belo quanto o irm
aquela voz em sua cabeça como se contasse a história. Ela daria sua única joia - uma b
Edward seria padre na catedral, realizaria o casamento de Marianne no ano seguinte
ela, lembrando que ambos eram como i
sonhou com abs
pensamentos que porventura voltavam-se a ele. Era ridícu
te, dando um susto dos grandes nela
vantou-se
sclarece. - Mas a aguardava
os louros no espelho da penteadeira. Ela sempre chec
ra pontuou, pegando sua bolsinha de
r. Sabia que quando Aurora dizia isso era porqu
Si
car em seus vestidos: plumas, berloques, flores de renda, etc. O próximo
guardada pela alta sociedade. Afinal, haviam anos que nada acontecia por lá. Todos for
tratava Aurora bem pois encomendava vestidos aos montes quando o irmão aparecia na cidade. - Marianne
m criativas o bastante, mas sempre ficavam atentas às vesti
vestir adequadamente, mas queria algo sublime, que a fizesse ser
outras cores que ela havia guardado ali. - Azul
um branco. Mas não estava satisfeita. Qu
do lilás que escolhera, os olhos de Aurora foram cometidos por um t
pouco grosso. Um detalhe dourad
ediu antes de colocar suas mãos n
demoiselle. F
a pré-pronto. Era um pouco sem graça, mas umas
madas de tecido para ficar maior... alguns fios
papel e um pouco de nanquim para desenhar o que estava pensando. No final, qu
l encantada com o desenho de Aurora. - Ten
ou, feliz
este vestido no que está des
o papel em suas mãos. - Ficará ainda mais bonito do
dos. - Auror
enho d
estipulado uma quantia exponencial em pedido de desculpas pelo que aconteceu com o azul. Ela havia pensando em comprar
aça. - G
⚜
para aquele baile do que antes após conhecer o irmão mais
m ele ser
Edward em sua mente conversando com ela,
ó podi
a confessava para Aurora sobre o quanto estava apreensiva com a chegada dos seus dez
rô? - Heloísa perguntou, r
ela, notando que fora a primeira vez q
? Eu sempre a chamo a
não. - Se chama
ezes que nos vemos. - He
ou assim em toda a minha vid
diabos
ito aquilo. Mesmo sendo sua melhor amiga, não desej
rtante tivesse ac
tomar um gole de chá antes de continuar. Heloísa franziu o
ar que Lorde Lou
le é melhor amigo de infância de Sebastia
conheceu ontem e já recebera um apelido? - Hel
rsa. Sentiu-se boba por um instante, e deveria ser exatament
tima palavra, deixando seu nome destacado em sua
mo se não se importasse. - Ach
terioso irmão, mas Aurora não estava disposta a deixar
o dos seus lábios ou até mesmo o toque das suas mãos. Mas sen
esejar um pa
⚜
feliz que irradiava pela casa inteira. Claro, quando est
ia do vestido rasgado não seria esquecida pela madrasta, mas
everia se contentar com o branco ou o verde novo que comprou
. Não tinha importância. Aurora sabia se arrumar sozin
tos? - Heloísa apareceu como uma rajada de vento
tionou Aurora, vendo o par forrado
pisar nos pés de alguém e m
lheiro se relutará em segurá-la
ário de Aurora, ela deixava transparecer. Era a pri
- Garantiu, ouvindo
num cabide. Ela e Aurora se arrumariam juntas, af
tou ela entusiasmada. Aurora sabia qu
Tinha conhecimento que ele
o Lorde que cha
onde você tirou isso?
u o nome dele na última quarta. - Garantiu, assistindo a ami
s em seu rosto, sentindo o
itadas. - Pediu. - Ele é qua
assim, é
ndo nele dessa maneira. - Ass
a? - Heloísa questionou, levando vá
ua cabeça para o par de brincos bijuter
porque nada acontecia em sua vida além do inferno que vivia com sua madrasta. Entretant
do rubor em suas bochechas, ela sabia que o futuro não a aguar
- Heloísa encarou o verde be
descontente. - Ao menos estes não chamaram a atenção da baronesa. Ela
tra com bastante cuidado para não exagerar em nada. Por mais que go
s num penteado que Heloísa fizera. Afinal, estava tã
ficaria pronto a tempo. Contudo, el
s. Sentou-se na cama e passou a observá-la colocar alguns
ecera de repente, batendo à p
para a sala, sendo acompanhada pela a
u assim que notou a presença da mesma. - Mas eu precisava termina-l
a visivelmente feliz por ter chegado a tempo. - Ob
ente. Pensou que ela daria uma ótima
cia, deixou a c
as vestida num azul claro. Havia uma fita prendendo a cintura num laço, mangas c
de cumprimentar Heloísa. Para ela, aquela men
além de roubar a ideia do primeiro modelo para a filha, roubara a do segundo para si mes
ado assim que o viu descer as escadas, também pronto, e en
rtava com regras de etiqueta. Se fosse ter que esperar a irmã se ves
ninguém naquele meio. E a sua tão adorada Marianne precisava estar lá quand
uestionar. Estava feliz demais naquela
mou a irmã mais velha ao ba
antiu Sebastian, sentando-se numa poltrona e p
rosas amarelas bem discretas em sua extensão, o que o deixou ainda mais bonito. A manga ia até o pulso, os ombros fic
que precisaria mexer no penteado. Ela ainda era filha e
stava belíssima, e sabia que ela era, apesar do que os
onhar com o dia que ela se casaria. Por que sim, Aurora se casaria algu
feliz, e ele não ficaria satis
ose e sua filha. Elas certamente já estavam por lá cumpri
ian colocara Aurora de um lado e Heloísa d
dwar
sem sucesso. Não conseguia se c
dele diversas vezes que, se ele não se sentisse bem com o barulho e movimento, poderi
desde que sua mãe morreu que haveria um baile naquela casa, e ele não queria perder. Lembrava-se de que
ão doce e
ia tant
s igualmente, mas Edward era o mais especial para ela, pois fora descartado pelo pai desde o nasc
li, sem ter para onde ir ou quem recorrer. Às vezes ficava na casa de Sebastian, mas logo que o luto
rar no convento. Tudo o que ele queria era ser tratado como um igual, como um
te. Ele sabia também que ambas as confissões - a dele e a dela - nunca antes haviam saído de suas bocas tão sentimentais
elevar coisas que uma pessoa comum não aguentaria. Aprendeu a se c
ma única vez em que o patriarca Thompson o dissera
ios a não ser críticas que não
ia almoçado pois estava perdido em seus pensamentos, e não se
ros bailes contaram com a presença da senhorita Marianne R
r, que Edward gostaria de ver mais ve
rmão. Ficou triste por algum tempo pensando em seus olhos debulhados
otas. Ou desejar garotas. O
rem padres - ou até mesmo depois. Sabia que ele poderia fazer igual, mas p
tais coisas. Edward não tinha sequer um amigo por perto para cair na farra, ir
não se import
santidade de um casamento. Sabia que era uma visão romântica até demais,
entanto. Ele não teria alguém que o amasse para todo o sempre
ma lembrança erótica do passado - mas isso era tão vulgar que ele mesmo se penitenciou com vários ave-marias e pais-nossos até se
justiçada ao mesmo tempo? Como ignorar aquela moça que
endo se encaixava seus sentimento
escartou sem nem pensar duas vezes, ao menos a ajudasse a encontrar um bom marido que a c
ao se deparar com seu pai tendo ataques de fúria com os empregad
ontecia era me
enquanto contemplavam o sol abaixar e formar um crepúsculo. Estava
eparou que o irmão vestia um conjunto nada bonito de c
. - Esclareceu Edward. - Louis, gostaria
le e Edward nunca trocaram pa
o qu
- Quero saber porque não escolheu se casar com a primeira filha
ntes de falar. Na verdade, nem ele sa
. - Esclareceu, tentando se recordar de algo que acontecera a três
a pela baronesa, supo
ndo do acordo. - Louis afirmou, encarando o irmão qu
Deveria se casar co
orriu incrédulo. - Marianne é
vero naquele momento e Louis sabia qu
uer dizer
grossa, mas estava quase fina agora. Se
ddie argumentou. -
cavalo, sendo acompanhado
nto. - Não é tão bonita, ou tão doce e delicada como Mar
urora era feliz, verdadeira, não a
ser a voz da consciência naquela conversa. - É diferente das outras, claro,
o céu e o viu sendo banhado por u
a incredulidade quase palpável.
única conclusão p
alterou mesmo que minimamente, observou Louis. - A conheci n
. Ele estava sempre igual, sempre paralisado numa feição pacífic
á interessado em uma dama, n
sem resposta, e se não fosse pelo tom avermelhado que o tempo atingia
nal, Eddie não er
ar. - Como você mesmo disse, ela não foi nem cogitad
s conclusões em apenas uma n
ermanece
ento com Marianne. E realmente não sei o que aconteceu naquela época, apenas fui informado que
do chorou indo em sua direção aos três anos, machucou os lábios e aprendeu que ele não gostava de
ndo mais à tona, saindo para a sua superfície, depois que ele e Aurora conversaram so
mão. Dessa vez saiu claro. Será que
quê? - Qu
la no baile. Chamaria a atenção para mais pretendentes. Apresente-a a alguma
rd. Talvez o irmão tivesse razão. Uma dança, um minuto de atenção e algum
re católico, Edward devia se atentar aos problemas dos seus fiéis e se solidarizar com eles. Entr
eria possível alguém se apaixonar em ape
chava q
tanto, tinha
sa amigável com seu irmão. Ora, desde que sua mãe m
a com tal evento. Talvez um equívoco de sua parte, mas des
oa da mesma, pois desde que ele nasceu, os dias de su
egados indo e vindo ocupados com os preparativos do
uê. Tentou ocupar a mente lendo ou estudando, mas nada
pois em quase toda a temporada o duque estava de viagem. Depois que voltou, no entanto,
ado furioso. Sabia que as questões financeiras não eram nem um pouco preo
le queria, e não media esforços para conseguir. Um homem de palavra, m
m para contemplá-lo. As flores estavam sendo r
imediatamen
empo, um lampejo que ele logo tratava de afastar, mas ele estava sempre
as não se levantou da cadeira. Procurar coisas para fazer apenas para espant
ome Rose do que qualquer um dos sobreviventes. Tinha flores adornando
ela noite, Edward notara que nenhum cavalheiro
o deixara de reparar. Ela ficava no canto, sozinha, sem ter
r ali. Afinal, ela era bonita, solteira e
ortância demais para alguém que m
únic
conta de si por tanto tempo. Ele havia gost
Colocou um robe antes de abrir as cortinas da janela, e pode ver a entrada da casa co
dando ordens aos serviçais aflita para estar impecável antes da noite cair. Um sent
las iam se acendendo. O jardim estava i
Um lustre candelabro de quase dois metros de largura fora coloc
ável. Ainda assim sentiu um calor tomar seu corpo qu
religioso, mas sequer perdiam tempo conversando com ele. Ninguém trocava mais de duas palavras
sse perto de Aurora, alguns cavalheiros pudessem se interessar por ela. Afinal, não era
s este ato a ajudaria, caso Loui
quarto do ir
, batendo à porta. O irm
ois
- Edward encarou a sua roupa. Ele
ou o irmã
ionou confuso. - Não se ve
norou a b
u não? -
de lado e passou a observa
xplicou, chegando mais perto dele
iso de uma blusa, gravata,
deu, dando meia volta.
ças, muito mais do que o clérigo podia imaginar. Talvez Louis fos
mãos pelos paletós de variadas cores. - Você me parece um pouco
sa branca e um colete bege. Sabia que o irmão gos
nha-las do mosteiro. Ele não as escolhia, apenas aceitava
ntou-se pelo seu corpo. Edward não era fraco como pare
flexionando seus próprios músculos e enrijecendo-os com
ra ele e depois
sei se sabe, Louis, mas há muitas coisas num mosteiro que precisamos fazer por conta própria. Como, por exemplo, pregar camas, arrumar armários, mudar as coisas de lugar, varrer
ar boxe com o seu personal. Afinal, não receberia um soco no r
tas em Edward. Na verdade, ele ficava muito bem daquele jeito. Se p
entregando-lhe duas gravatas p
branca. Ficaria ai
ou o mais novo, lembrando-se finalmente de seu pai e seus motivos
ue não ouviu. - Desbravo
ar nada sobre ele. Contudo, ao observar mais a fundo nos últimos dias, concluiu que est
ndido que seu pai era um homem cruel até mesmo com ele. Na verdade, Louis sentia q
m sentimento mútuo de fadiga entre os dois que ele ainda não sa
corresse iria se atrasar em sua própria casa. Saiu do quarto do irmão e fora para o seu esco
a chegar. Contudo, nem Aurora e nem Sebastian estavam
grande, todavia muitas pessoas foram convidadas naque
cumprimentava quem chegava, seu pai estava
oite enquanto cumprimentava dando-lhes boas-vindas. Sor
ianne e Louis se afastarem para o meio
para quem sabe poder descansar a sua mente da sua presença constante. Achava qu
versar animadamente com seu irmão e pai. Ficara calado para não ter que sobressair suas
sabia exatamente o porque ele ainda não
devaneio e apontou para a porta. Aurora ch
nava o seu corpo que parecia um pouco mais segur
a bel