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Histórico

Capítulo 3 O Baile da Mansão Bright - Parte II

Palavras: 7814    |    Lançado em: 15/05/2021

dwa

e pelo fato de que Marianne Rose, a mais bela flor da cidade e o diamante raro dois anos seguidos, est

ração principal de todas as festas por causa de sua beleza e elegância, e nenhum convite era

am chamativos a ponto de brilhar apenas à luz de uma vela. Os olhos azuis eram quase que

pre muito delicadas, com seus pescoços finos que porventura ostentavam as pedras

lanos concretos para sua filha que a faria se tornar tão rica a ponto de poder fazer o que quisesse posteriormente. E Mary sabia que, assim que pusesse

lizado em pouco tempo, pois em menos de um ano sua fi

firme a sua cintura. Sabia que Mary jamais o deixaria passar dos limites, mas mesmo assim, sentia uma ponta de ciúmes qua

A moça mais cobiçada pelos demais desde que tinha treze anos de idade e começara a desabrochar, e

levar pelo dever e Edward, seu irmão mais novo, só tomou conhecimento do que

stava de observá-la de longe, sempre anotando em sua mente coisas que o desagradavam para chamar a atenção da mãe de sua noiva

a, então ela deveria ser per

de festas da família Bright com tanto entusiasmo quanto o gato preguiçoso que encontrara na

tar a suavidade de sua voz sob a análise do irmão e senti

m instante para observá-lo, poderia jurar que não respirava. Louis não se lembrava da última vez

ilde quando visitava o pai, sempre com cores sóbrias e não se deixava levar por nenhuma moda. Aliás, mal as conhecia, porque ficava

e que nascera. E ele sabia que o clero fora a melhor opçã

a de uma calça. – Louis observou, notando a pesada veste de lã cor cáq

mbrando-se dos comentários afiados feitos pelo seu pai quando o viu chegar à Londres. – Imagine se eu me vest

ouis debateu, virando a cabeça

tão firme e tão eloquente que era capaz de

... desprezível. Mas estamos velhos demais para

os em sua mente. Talvez Louis pudesse debater livremente com

Suspirou quase inaudível, de maneira que seu sofrim

o nunca coube a mim. – Edward sibilou, notando que havia perdido a

emas nunca foram pauta nas discussões com Louis, porque Louis simplesment

e Oxford quando completara seus dezoito anos. Viveu sozinho sendo bancado pelo duque enquanto esbanjava com prostitutas de luxo, satisfazendo-se entre um corpo e outro, enqua

depois era uma imensa bobagem. Ensinaria tudo o que o primeiro precisava saber, daria a melhor educação, doutrinaria a arte de ser um duque e o abençoari

daria resposta. Estava acostumado a se calar mesmo perante à

. Virou-se para ela, surpreendendo-se com a presença nada esperada de

do sentiu a palma da mão ser tomada por ele nu

o. Odiava mais do que tudo esse título, por que ele si

adorava conversar com os outros, sem distinções. Edward sabia que era por causa de sua falecida mãe, que, sempre muito simpática, conquistara o coração do

a o acolhera como uma mãe em sua casa quando a sua morrera. Ele e Sebastian tinham oito anos quan

z. – Sebastian respondeu, e Edward não

ras sempre estavam deslizando pelo salão em busca dos melhores pretendentes para suas rebentas. E, me

meia hora para conseguir chegar até aqui. E, para ser sincero, tenho dois minutos para conv

nada feliz para o amigo,

lembrou, indo em direção à sacada para olhar

tred, que também estava acompanhada de sua filha debutante. A discussão parecia cal

reverência. Edward observou o quanto os olhos de Mary br

ando Sebastian sem entender.

m um breu encaracolado encarou o amigo incrédulo. – Claro

ebê nos braços de lady Rose quando ainda era viva. Claro, Sebastian tinha

recer com uma moça na versão feminina de Sebastian. Mas Edward sabia que, mesmo depois da recorda

aconteciam por ali. É claro, a última vez que Edward fora em sua casa ele havia perdido a sua mãe recentemente, e puder

ada canto, ele advertiu. – Está com dezenove anos agora. –

tem dezenove anos e é a filha mais velha do falecido barão, não deveria ser ela a cumprir o trato matrimonial? Por que Louis t

us olhos enquanto assistia Sebastia

o que a próxima música começaria em instan

de sua boca aparecerem. Ela era uma jovem ruiva, muito bonita, cheia de curvas e, se

e o que aquela bata fazia com ele. As moças sabiam que era clérigo e, mesmo sendo o futuro padre da catedral, nenhuma se importava em p

. – Pode procurar Aurora para mim? Se não estiver muito ocupado, claro.

eçava a soar no salão. – Qual a cor de seus trajes, por gentileza? – Questionou, tendo a esperança

Ro

cabelos castanhos, provavelmente, então descartava as louras que usavam a mesma cor. Uma moça que a

maioria naquele ano usava azul - talvez fosse a cor da m

ninguém sabia que o duque de Alexandria tinha mais um filho, afinal, ele não aparecia nunca. Este ano, em especial, gostaria de acompanhar as festividades da alta tempo

mã provavelmente fora para casa - ou magicamente trocara de v

ia, afinal, ele não tinha nada para fazer ali além de observar. Como clérigo, não er

de quanto a de seu pai. A família Bright não tinha um título, mas era muito rica, a ponto de oferecer dois ou três b

is Lady Rose - a primeira mulher do barão e mãe de Sebastian - chamava-se Lilian e tinha grande apreço pelos lírios, es

o calor que sentia lá dentro. Na sacada estava muito mais a

as e os monges viviam uma vida humilde. Desde os seus nove anos, quando fora deixado no convento primeiramente, aprendeu coisas de que pesso

e comunicar o barão que não havia encontrado sua irmã, quando sua vista foi est

sa. Certamente seus cabelos eram escuros, e ele pediu intimamente, sentindo o coração pulsa

, sem fazer barulho. Pensou que poderia pisar nas folhas secas para denunciar a s

escada. Poderia ser Aurora, na verdade tinha de ser, a menos que ela tive

busto do seu vestido e uma solitária em seus cabelos presos num coque baixo. Estava com a cabeça afundada em

a não havia o visto se aproximar. Tomou cuid

ão encostada no ombro de supetão. Engoli

breu de suas írises que brilhavam em lágrimas. Eles eram tão grandes, tão expressivos e estavam tão tristes

enina preenchia todas as descrições que s

ara que sua voz estava fraca, possiv

que sua mão ainda estava repousada em seu ombro. Su

oz estava embargada. - Estou. - Mentiu, enx

la parecia um pouco com sua mãe, exceto pelos olhos. Tinha um rosto redondo e comprido, ma

ward tinha um segredo que era quase um sentimento guardado a sete chaves: ele amava cabelo

seguiu falar firme.

do-se bobo. Claro, ninguém o conhecia,

- Coçou a garganta antes de continuar.

tinha uma coisa que ela odiava em si mesma era mal conseguir ver quando a noite caía sem a ajuda de um

a sua falta - o que ela tinha certeza que aconteceria. Mal acredita

rma, se lembrava da mãe quando os sentia. Parecia que Lady

icariam vermelhos, mas quem se importava? Decerto apenas Sebastia

bem leve - em seu ombro. Obviamente ela se assustou, po

o de Sebastian que de vez em quando ouvia. Achava que ele não apareceria até o cas

ar melhor o vulto dele. A lua estava cheia naquela noite, mas as lá

Ninguém ainda havia o chamado assim, e ele se senti

ombro de Aurora. Simplesmente havia esquecido que a estacionara lá, e só foi des

iu. Nunca um homem pediu para ela o tratar pe

antes dela responder. - Está certo que lá

versa repentina. Sentia-se constrangida pela sua pres

le ainda fixamente na esperança da sua forma se concretiz

, pois ela ainda deixava uma lág

la lágrima e, eventualmente, afagar o rosto daquela mocinha tão triste. -

is sentiria a minha falta se

entir, achando que Sir Thompson provavelmente a dei

r. Sua forma ia ficando cada vez mais clara agora que s

elmente azuis, iguais aos do irmão e do pai. Os cabelos estavam penteados para trás, e sua pele

Suas vestimentas eram diferentes, recatadas e nem um pouco chiques. Entretan

qui? - Pressionou final

ronta para voltar. - Edw

a alta e sem vergonha alguma,

ros? Quer dizer, estamos no escuro, no jardim... - C

agora. Ele parecia desenhado por deuses, na verdade. Era muito bonito, assim

endo. Obviamente as pessoas o viam como alguém santo e que, na maio

vam porque não era - ainda - alguém importante e digno de curiosidade. Afinal, poucas sabiam que ele era fil

e assim permitir. - A sua voz era mansa e tão calma quanto o barul

usa da serenidade dele. Poderia ouvi-lo contar histórias por horas a fio, e certa

suspirando e inspirando forte para conseguir dar fim aos

o que fo

nte. Ele só estava cumprindo o papel dele - ser uma ima

nos. Pior, achava que ele nem sabia de sua existência, e que as poucas preces

prática, mas ficou quieta. Não queria ouvir um sermão s

as. Costumava dizer que quem faz o futuro éramos nós mesmos, e para não esperar milagres divinos, pois deus tinha coisas

mpar com as mãos as lágrimas que ainda estava

nte perguntou, depois de tempos com aque

er que dizer nada a ninguém

é melhor do que guardar coisas para si. - A s

bondoso também. Ele p

ima lembrança do quanto aquela noite estava send

m. - Sua frase saíra quase como

nos braços de uma mãe e sendo afagados até o choro cessar. Porém, ela sabia

dizer coisas que tinham a ver com ela sem tocar no assunto de Louis, contudo, algo em sua voz

enas para mim. - Edward assentiu, colo

nte branco que Edward dera a ela. Sentiu cheiro de roupas limpas em suas narinas

se eu fosse culpada por todas as coisas ruins que acontece com ela. A ponto de fazer comentários nem um pouco saudáveis na frente dos outros sobre mim. Desde que fora v

na falava. Aurora se segurava para nã

mesmo nutrir simpatia sem motivos. - Continuou tentando amenizar algo que na verda

abia exatamente que sentimento era aquele. Ele sabia que ser despr

ãe partira - a única pessoa que o ama

o que ele sentia. A dor dela era a dor del

e o irmão nunca for

de lágrimas também. Engoliu seco, suspirou ba

uiu emitir sem o sentimento transparecer

ntiu sem ol

dizer aquilo. No geral, Edward nunca reclamava com ninguém sobre a sua família. Na

confusa, forçando s

que é o meu melhor amigo? - Edward indagou, assistindo-a descordar com a cabeça.

ward com compaixão. Ele parecia sereno, mas algo em seus

arizou ela, entendendo ex

frimento de Aurora, não do dele. Na verdade, no clero, o sofrimento del

riso amável no rosto. Não dissera nada de proveitoso para a menina, mas

ando em prática a sua observação. - Não se trata de você e, pode apostar que a culpa não é sua. - Continuou.

o em que o padre diria para ela pedir perdão aos seus sentimentos de re

ncia a alguém que já sofre dessa maneira. Ele mesmo nunca o pe

esma forma que ela não precisa adorá-l

ouvia Edward. Aquele homem era completamente dife

ão era assim que funcionava, mas tinha a esperança

na sua cabeça abalada. Louis deveria se casar com aquela garota, não com a sua irmã mais nova. Não tinha conhecimento sobre o que dizia no contrato,

ade. Contudo, Edward não conseguia ver nada nela além de

a, assim como a de Lady Rose, e ela parecia um mar ca

m preocupações. Chegaram à sacada iluminada com muitos lampiõ

verdes. Não verdes super densos, mas um tão suave e bonito quanto a su

branca do que ela conseg

lo, mas era quente o

riu. Era uma característica que a fazia parecer tão pura, e tão meni

pele era dourada. Não exatamente co

no fim da tarde. Ou no iníc

Au

para ela qua

a se

uror

e estava notando que ela não era tão bonita quanto Marianne, e sentiu seu rosto corar. Não queria que ele vis

a que a primeira impressão era importante, mas ela não conseguia deixa

entiu que conseguiria falar sem grandes problemas,

sava ser mais discreto, contudo, ainda estava curioso acima de sua figura. - Estas flores

- Ela sorriu, tão e

e adorava. - Edward recor

mãe? - Confusa,

a. Ambas adoravam passar as tardes na companhia uma da outra, tomar chá, jogar conversa fora e trocar confid

ebastian, às vezes, falava sobre Edwa

horita. Mas ainda era um b

ente, ele sabia que ela não era tão bela quanto Marianne antes

rd assim como ele se lembrava

a? - Questionou um pouco sem graça por nã

ão se importou com a pergunta. - Ela chamava s

passado da sua própria família. As coisas eram

Falou mais para si do que no toque d

, analisando-a. - Aurô, talvez? - Chutou, pouco se importando c

ao ouvir aquilo. Defin

se observar o quanto ele

tando a menina levantar a sobranc

o pode deixar de ri

rada do muro de pedra que separava a saca

rgalhada, acompanhando-a. Fora involuntár

onseguiu parar de rir. - Não con

esse mais alguma alternativa. Receber um apelido pessoal de alguém

de alguns instantes de análise. - Ach

tinha em sua cabeça uma lembrança um pouco vívida de Lília

omo

eendeu-se ele, notando os

u-se a dizer. - Na verda

esmo que seus olhos fossem belos transbordados de lágrimas, como uma escu

atenção dela para si. - Não acha que

rte da sua vida calado, e mal compreendia como a socialização entre um homem e uma mulher funcionava. Afinal, tudo o que ele pre

ra que ela ficasse às vistas quando Seb

a ano tem ficado pior. Creio que um dia será necess

a, passando os olhos dos pés cobertos ao cor

xo, mas sim apenas fazer uma observação. Afinal, sentia-se tão mal às vezes usand

tas de uma mulher não podem mostrar mais do que o n

ele moço na verdade não estudara coisa alguma num mosteiro, pois em algum tempo de conversa el

ia fingir que não pensou maliciosamente quando ele a proferiu, e Edward

saíram com dificuldade. Aurora sentiu vontade de rir

m que ela tinha sobre um futuro padre. Edward

m ardor nas bochechas também. - São super dif

. Ela estava gostando de ver o rosto tão branco de Edwar

ou algum tempo depois, quando percebeu ele abaixar

aciocinar antes da resposta. - Roupas c

momento. Mas afinal, o que eles ainda estavam fazendo ali? A sacada

como ela. Ele não era alvo de mulheres seden

solitário e desprezad

da sacada, dando-se por vencido pelo constrangimento da última convers

grado, feliz por ter alguém a acompanhando desta ve

tanto, apareceu de repente antes de a

tar sobre suas mágoas anteriores,

ndo. - Edward interveio.

s pretendentes adoráveis. - Aurora observou. - Não faria dif

asculinas - e nem mesmo se distrair conversando com alguma delas. Esteve prestes a interromper e separá-los para voltar com ela par

Ele não poderia se

que antes estava agoniada, parecia estar em paz agora. Sebastian ent

r. - Esclareceu, encostando a coluna na parede de pedra. - Se eu pre

não sabia como era a sensação de ter pretendente

e casa? - Edward questionou sabendo que faria o

butou. - Aurora sugeriu, lembrando-se da am

ou, certament

a? - Edward per

melhor

mas estás equivocada para com minhas inte

obre a descartou se

fúria no olhar. Era claro

essa besteira? -

- Edward fitou a mocinha que ainda estava de braços dados a ele

essa,

bastian. - Levantou a mão, censurando-o.

araçado. Ela, assim como ele, nunca fora de guardar su

tisfeito, torcendo para que Aurora não dissesse

ois homens ali encarando-

sar para um padre. - Sugeri

nfuso. - Passo para o próximo padre que cruzar o seu caminho. Entretanto, senhor barã

ô que ele nunca imaginou se formar. Sua irmã e seu amigo parec

entrando como cumplice de Eddie num p

entro. - Deu dois passos para a porta, deci

ável para ela. Apenas a companhia de Edward a f

vesse acontecido entre eles naquela noite, naquele jardim e naquela sacada - um laço

tornasse seu amigo assi

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Índice

Capítulo 1 Prelúdio Capítulo 2 O Baile da Mansão Bright - Parte I Capítulo 3 O Baile da Mansão Bright - Parte II Capítulo 4 O Vestido Amarelo - Parte I Capítulo 5 O Vestido Amarelo: Parte II Capítulo 6 Fogos de Artifício
Capítulo 7 A Casa de Campo - Parte 1
Capítulo 8 A Casa de Campo - Parte 2
Capítulo 9 Fervendo por Você
Capítulo 10 Momento de Fraqueza
Capítulo 11 Sentença
Capítulo 12 O Preço do Pecado - Parte I
Capítulo 13 O Preço do Pecado - Parte II
Capítulo 14 Humilhação Assistida - Parte I
Capítulo 15 Humilhação Assistida - Parte II
Capítulo 16 O Tormento da Espera: Cartas, Decisões e Um Golpe do Destino - Parte I
Capítulo 17 Cartas, Decisões e Um Golpe do Destino - Parte II
Capítulo 18 A Trágica morte de Louis e Phillip
Capítulo 19 Surge o Novo Duque de Alexandria
Capítulo 20 Reencontro
Capítulo 21 Irmandade
Capítulo 22 Fazendo as pazes com o barão
Capítulo 23 A Escolha do Duque - Parte I
Capítulo 24 A Escolha do Duque - Par
Capítulo 25 O Casamento de Sebastian e Heloísa
Capítulo 26 Os Corpos Cedem Quando o Amor fala Mais Alto - Parte I
Capítulo 27 Os Corpos Cedem Quando o Amor fala Mais Alto - Parte II
Capítulo 28 Interrupto - Parte I
Capítulo 29 Interrupto - Parte II
Capítulo 30 Veneno De Cobra Burguesa - Parte I
Capítulo 31 Veneno De Cobra Burguesa - Parte II
Capítulo 32 Veneno De Cobra Burguesa - Parte II
Capítulo 33 Em Busca de Uma Solução - Parte I
Capítulo 34 Em Busca de Uma Solução - Parte II
Capítulo 35 O Último Beijo da Madrugada - Parte I
Capítulo 36 O Último Beijo da Madrugada - Parte II
Capítulo 37 Desalento - Parte I
Capítulo 38 Desalento - Parte II
Capítulo 39 Uma Fuga Romântica - Parte I
Capítulo 40 Uma Fuga Romântica - Parte II
Capítulo 41 Noite de Nupcias
Capítulo 42 O Casamento de Edward e Aurora - Parte I
Capítulo 43 O Casamento de Edward e Aurora - Final do Livro I
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