dwa
e pelo fato de que Marianne Rose, a mais bela flor da cidade e o diamante raro dois anos seguidos, est
ração principal de todas as festas por causa de sua beleza e elegância, e nenhum convite era
am chamativos a ponto de brilhar apenas à luz de uma vela. Os olhos azuis eram quase que
pre muito delicadas, com seus pescoços finos que porventura ostentavam as pedras
lanos concretos para sua filha que a faria se tornar tão rica a ponto de poder fazer o que quisesse posteriormente. E Mary sabia que, assim que pusesse
lizado em pouco tempo, pois em menos de um ano sua fi
firme a sua cintura. Sabia que Mary jamais o deixaria passar dos limites, mas mesmo assim, sentia uma ponta de ciúmes qua
A moça mais cobiçada pelos demais desde que tinha treze anos de idade e começara a desabrochar, e
levar pelo dever e Edward, seu irmão mais novo, só tomou conhecimento do que
stava de observá-la de longe, sempre anotando em sua mente coisas que o desagradavam para chamar a atenção da mãe de sua noiva
a, então ela deveria ser per
de festas da família Bright com tanto entusiasmo quanto o gato preguiçoso que encontrara na
tar a suavidade de sua voz sob a análise do irmão e senti
m instante para observá-lo, poderia jurar que não respirava. Louis não se lembrava da última vez
ilde quando visitava o pai, sempre com cores sóbrias e não se deixava levar por nenhuma moda. Aliás, mal as conhecia, porque ficava
e que nascera. E ele sabia que o clero fora a melhor opçã
a de uma calça. – Louis observou, notando a pesada veste de lã cor cáq
mbrando-se dos comentários afiados feitos pelo seu pai quando o viu chegar à Londres. – Imagine se eu me vest
ouis debateu, virando a cabeça
tão firme e tão eloquente que era capaz de
... desprezível. Mas estamos velhos demais para
os em sua mente. Talvez Louis pudesse debater livremente com
Suspirou quase inaudível, de maneira que seu sofrim
o nunca coube a mim. – Edward sibilou, notando que havia perdido a
emas nunca foram pauta nas discussões com Louis, porque Louis simplesment
e Oxford quando completara seus dezoito anos. Viveu sozinho sendo bancado pelo duque enquanto esbanjava com prostitutas de luxo, satisfazendo-se entre um corpo e outro, enqua
depois era uma imensa bobagem. Ensinaria tudo o que o primeiro precisava saber, daria a melhor educação, doutrinaria a arte de ser um duque e o abençoari
daria resposta. Estava acostumado a se calar mesmo perante à
. Virou-se para ela, surpreendendo-se com a presença nada esperada de
do sentiu a palma da mão ser tomada por ele nu
o. Odiava mais do que tudo esse título, por que ele si
adorava conversar com os outros, sem distinções. Edward sabia que era por causa de sua falecida mãe, que, sempre muito simpática, conquistara o coração do
a o acolhera como uma mãe em sua casa quando a sua morrera. Ele e Sebastian tinham oito anos quan
z. – Sebastian respondeu, e Edward não
ras sempre estavam deslizando pelo salão em busca dos melhores pretendentes para suas rebentas. E, me
meia hora para conseguir chegar até aqui. E, para ser sincero, tenho dois minutos para conv
nada feliz para o amigo,
lembrou, indo em direção à sacada para olhar
tred, que também estava acompanhada de sua filha debutante. A discussão parecia cal
reverência. Edward observou o quanto os olhos de Mary br
ando Sebastian sem entender.
m um breu encaracolado encarou o amigo incrédulo. – Claro
ebê nos braços de lady Rose quando ainda era viva. Claro, Sebastian tinha
recer com uma moça na versão feminina de Sebastian. Mas Edward sabia que, mesmo depois da recorda
aconteciam por ali. É claro, a última vez que Edward fora em sua casa ele havia perdido a sua mãe recentemente, e puder
ada canto, ele advertiu. – Está com dezenove anos agora. –
tem dezenove anos e é a filha mais velha do falecido barão, não deveria ser ela a cumprir o trato matrimonial? Por que Louis t
us olhos enquanto assistia Sebastia
o que a próxima música começaria em instan
de sua boca aparecerem. Ela era uma jovem ruiva, muito bonita, cheia de curvas e, se
e o que aquela bata fazia com ele. As moças sabiam que era clérigo e, mesmo sendo o futuro padre da catedral, nenhuma se importava em p
. – Pode procurar Aurora para mim? Se não estiver muito ocupado, claro.
eçava a soar no salão. – Qual a cor de seus trajes, por gentileza? – Questionou, tendo a esperança
Ro
cabelos castanhos, provavelmente, então descartava as louras que usavam a mesma cor. Uma moça que a
maioria naquele ano usava azul - talvez fosse a cor da m
ninguém sabia que o duque de Alexandria tinha mais um filho, afinal, ele não aparecia nunca. Este ano, em especial, gostaria de acompanhar as festividades da alta tempo
mã provavelmente fora para casa - ou magicamente trocara de v
ia, afinal, ele não tinha nada para fazer ali além de observar. Como clérigo, não er
de quanto a de seu pai. A família Bright não tinha um título, mas era muito rica, a ponto de oferecer dois ou três b
is Lady Rose - a primeira mulher do barão e mãe de Sebastian - chamava-se Lilian e tinha grande apreço pelos lírios, es
o calor que sentia lá dentro. Na sacada estava muito mais a
as e os monges viviam uma vida humilde. Desde os seus nove anos, quando fora deixado no convento primeiramente, aprendeu coisas de que pesso
e comunicar o barão que não havia encontrado sua irmã, quando sua vista foi est
sa. Certamente seus cabelos eram escuros, e ele pediu intimamente, sentindo o coração pulsa
, sem fazer barulho. Pensou que poderia pisar nas folhas secas para denunciar a s
escada. Poderia ser Aurora, na verdade tinha de ser, a menos que ela tive
busto do seu vestido e uma solitária em seus cabelos presos num coque baixo. Estava com a cabeça afundada em
a não havia o visto se aproximar. Tomou cuid
ão encostada no ombro de supetão. Engoli
breu de suas írises que brilhavam em lágrimas. Eles eram tão grandes, tão expressivos e estavam tão tristes
enina preenchia todas as descrições que s
ara que sua voz estava fraca, possiv
que sua mão ainda estava repousada em seu ombro. Su
oz estava embargada. - Estou. - Mentiu, enx
la parecia um pouco com sua mãe, exceto pelos olhos. Tinha um rosto redondo e comprido, ma
ward tinha um segredo que era quase um sentimento guardado a sete chaves: ele amava cabelo
seguiu falar firme.
do-se bobo. Claro, ninguém o conhecia,
- Coçou a garganta antes de continuar.
tinha uma coisa que ela odiava em si mesma era mal conseguir ver quando a noite caía sem a ajuda de um
a sua falta - o que ela tinha certeza que aconteceria. Mal acredita
rma, se lembrava da mãe quando os sentia. Parecia que Lady
icariam vermelhos, mas quem se importava? Decerto apenas Sebastia
bem leve - em seu ombro. Obviamente ela se assustou, po
o de Sebastian que de vez em quando ouvia. Achava que ele não apareceria até o cas
ar melhor o vulto dele. A lua estava cheia naquela noite, mas as lá
Ninguém ainda havia o chamado assim, e ele se senti
ombro de Aurora. Simplesmente havia esquecido que a estacionara lá, e só foi des
iu. Nunca um homem pediu para ela o tratar pe
antes dela responder. - Está certo que lá
versa repentina. Sentia-se constrangida pela sua pres
le ainda fixamente na esperança da sua forma se concretiz
, pois ela ainda deixava uma lág
la lágrima e, eventualmente, afagar o rosto daquela mocinha tão triste. -
is sentiria a minha falta se
entir, achando que Sir Thompson provavelmente a dei
r. Sua forma ia ficando cada vez mais clara agora que s
elmente azuis, iguais aos do irmão e do pai. Os cabelos estavam penteados para trás, e sua pele
Suas vestimentas eram diferentes, recatadas e nem um pouco chiques. Entretan
qui? - Pressionou final
ronta para voltar. - Edw
a alta e sem vergonha alguma,
ros? Quer dizer, estamos no escuro, no jardim... - C
agora. Ele parecia desenhado por deuses, na verdade. Era muito bonito, assim
endo. Obviamente as pessoas o viam como alguém santo e que, na maio
vam porque não era - ainda - alguém importante e digno de curiosidade. Afinal, poucas sabiam que ele era fil
e assim permitir. - A sua voz era mansa e tão calma quanto o barul
usa da serenidade dele. Poderia ouvi-lo contar histórias por horas a fio, e certa
suspirando e inspirando forte para conseguir dar fim aos
o que fo
nte. Ele só estava cumprindo o papel dele - ser uma ima
nos. Pior, achava que ele nem sabia de sua existência, e que as poucas preces
prática, mas ficou quieta. Não queria ouvir um sermão s
as. Costumava dizer que quem faz o futuro éramos nós mesmos, e para não esperar milagres divinos, pois deus tinha coisas
mpar com as mãos as lágrimas que ainda estava
nte perguntou, depois de tempos com aque
er que dizer nada a ninguém
é melhor do que guardar coisas para si. - A s
bondoso também. Ele p
ima lembrança do quanto aquela noite estava send
m. - Sua frase saíra quase como
nos braços de uma mãe e sendo afagados até o choro cessar. Porém, ela sabia
dizer coisas que tinham a ver com ela sem tocar no assunto de Louis, contudo, algo em sua voz
enas para mim. - Edward assentiu, colo
nte branco que Edward dera a ela. Sentiu cheiro de roupas limpas em suas narinas
se eu fosse culpada por todas as coisas ruins que acontece com ela. A ponto de fazer comentários nem um pouco saudáveis na frente dos outros sobre mim. Desde que fora v
na falava. Aurora se segurava para nã
mesmo nutrir simpatia sem motivos. - Continuou tentando amenizar algo que na verda
abia exatamente que sentimento era aquele. Ele sabia que ser despr
ãe partira - a única pessoa que o ama
o que ele sentia. A dor dela era a dor del
e o irmão nunca for
de lágrimas também. Engoliu seco, suspirou ba
uiu emitir sem o sentimento transparecer
ntiu sem ol
dizer aquilo. No geral, Edward nunca reclamava com ninguém sobre a sua família. Na
confusa, forçando s
que é o meu melhor amigo? - Edward indagou, assistindo-a descordar com a cabeça.
ward com compaixão. Ele parecia sereno, mas algo em seus
arizou ela, entendendo ex
frimento de Aurora, não do dele. Na verdade, no clero, o sofrimento del
riso amável no rosto. Não dissera nada de proveitoso para a menina, mas
ando em prática a sua observação. - Não se trata de você e, pode apostar que a culpa não é sua. - Continuou.
o em que o padre diria para ela pedir perdão aos seus sentimentos de re
ncia a alguém que já sofre dessa maneira. Ele mesmo nunca o pe
esma forma que ela não precisa adorá-l
ouvia Edward. Aquele homem era completamente dife
ão era assim que funcionava, mas tinha a esperança
na sua cabeça abalada. Louis deveria se casar com aquela garota, não com a sua irmã mais nova. Não tinha conhecimento sobre o que dizia no contrato,
ade. Contudo, Edward não conseguia ver nada nela além de
a, assim como a de Lady Rose, e ela parecia um mar ca
m preocupações. Chegaram à sacada iluminada com muitos lampiõ
verdes. Não verdes super densos, mas um tão suave e bonito quanto a su
branca do que ela conseg
lo, mas era quente o
riu. Era uma característica que a fazia parecer tão pura, e tão meni
pele era dourada. Não exatamente co
no fim da tarde. Ou no iníc
Au
para ela qua
a se
uror
e estava notando que ela não era tão bonita quanto Marianne, e sentiu seu rosto corar. Não queria que ele vis
a que a primeira impressão era importante, mas ela não conseguia deixa
entiu que conseguiria falar sem grandes problemas,
sava ser mais discreto, contudo, ainda estava curioso acima de sua figura. - Estas flores
- Ela sorriu, tão e
e adorava. - Edward recor
mãe? - Confusa,
a. Ambas adoravam passar as tardes na companhia uma da outra, tomar chá, jogar conversa fora e trocar confid
ebastian, às vezes, falava sobre Edwa
horita. Mas ainda era um b
ente, ele sabia que ela não era tão bela quanto Marianne antes
rd assim como ele se lembrava
a? - Questionou um pouco sem graça por nã
ão se importou com a pergunta. - Ela chamava s
passado da sua própria família. As coisas eram
Falou mais para si do que no toque d
, analisando-a. - Aurô, talvez? - Chutou, pouco se importando c
ao ouvir aquilo. Defin
se observar o quanto ele
tando a menina levantar a sobranc
o pode deixar de ri
rada do muro de pedra que separava a saca
rgalhada, acompanhando-a. Fora involuntár
onseguiu parar de rir. - Não con
esse mais alguma alternativa. Receber um apelido pessoal de alguém
de alguns instantes de análise. - Ach
tinha em sua cabeça uma lembrança um pouco vívida de Lília
omo
eendeu-se ele, notando os
u-se a dizer. - Na verda
esmo que seus olhos fossem belos transbordados de lágrimas, como uma escu
atenção dela para si. - Não acha que
rte da sua vida calado, e mal compreendia como a socialização entre um homem e uma mulher funcionava. Afinal, tudo o que ele pre
ra que ela ficasse às vistas quando Seb
a ano tem ficado pior. Creio que um dia será necess
a, passando os olhos dos pés cobertos ao cor
xo, mas sim apenas fazer uma observação. Afinal, sentia-se tão mal às vezes usand
tas de uma mulher não podem mostrar mais do que o n
ele moço na verdade não estudara coisa alguma num mosteiro, pois em algum tempo de conversa el
ia fingir que não pensou maliciosamente quando ele a proferiu, e Edward
saíram com dificuldade. Aurora sentiu vontade de rir
m que ela tinha sobre um futuro padre. Edward
m ardor nas bochechas também. - São super dif
. Ela estava gostando de ver o rosto tão branco de Edwar
ou algum tempo depois, quando percebeu ele abaixar
aciocinar antes da resposta. - Roupas c
momento. Mas afinal, o que eles ainda estavam fazendo ali? A sacada
como ela. Ele não era alvo de mulheres seden
solitário e desprezad
da sacada, dando-se por vencido pelo constrangimento da última convers
grado, feliz por ter alguém a acompanhando desta ve
tanto, apareceu de repente antes de a
tar sobre suas mágoas anteriores,
ndo. - Edward interveio.
s pretendentes adoráveis. - Aurora observou. - Não faria dif
asculinas - e nem mesmo se distrair conversando com alguma delas. Esteve prestes a interromper e separá-los para voltar com ela par
Ele não poderia se
que antes estava agoniada, parecia estar em paz agora. Sebastian ent
r. - Esclareceu, encostando a coluna na parede de pedra. - Se eu pre
não sabia como era a sensação de ter pretendente
e casa? - Edward questionou sabendo que faria o
butou. - Aurora sugeriu, lembrando-se da am
ou, certament
a? - Edward per
melhor
mas estás equivocada para com minhas inte
obre a descartou se
fúria no olhar. Era claro
essa besteira? -
- Edward fitou a mocinha que ainda estava de braços dados a ele
essa,
bastian. - Levantou a mão, censurando-o.
araçado. Ela, assim como ele, nunca fora de guardar su
tisfeito, torcendo para que Aurora não dissesse
ois homens ali encarando-
sar para um padre. - Sugeri
nfuso. - Passo para o próximo padre que cruzar o seu caminho. Entretanto, senhor barã
ô que ele nunca imaginou se formar. Sua irmã e seu amigo parec
entrando como cumplice de Eddie num p
entro. - Deu dois passos para a porta, deci
ável para ela. Apenas a companhia de Edward a f
vesse acontecido entre eles naquela noite, naquele jardim e naquela sacada - um laço
tornasse seu amigo assi