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O destino quis assim.

O destino quis assim.

5.0
33 Capítulo
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Sinopse

Índice

Lupita é uma jovem sem limetes e inconsequente, que vive sua vida intensamente, sem preocupações ou responsabilidades. No entanto, em um determinado momento, ela sente a necessidade de mudar e encontrar um propósito para sua vida. No entanto, ela sente que falta algo em sua vida: um amor de verdade. Lupita encontra conforto e felicidade em seus sonhos, onde fantasia sobre um amor perfeito. Um dia, porém, o inesperado acontece: seu amor imaginário se materializa em sua realidade, tornando-se seu professor substituto. Quando os olhos de Lupita se encontram com os dele, ela sente que aquele amor imaginário finalmente se tornou realidade e se transforma em uma verdadeira obsessão. Seu professor substituto, Frederic, é um homem misterioso e sedutor, cujo seu passado doloroso o afastou de qualquer tipo de sentimento. Assim como Lupita, ele também a via em seus sonhos, mas acredita que deve se manter afastado para protegê-la de possíveis machucados. Porém na tentativa insana de afasta-la, ele a machuca com suas palavras e ações. Algo sempre os aproxima, desafiando as tentativas de Frederic de manter Lupita à distância. Essa conexão inegável só faz com que o amor de ambos aumente ainda mais, transformando suas vidas e suas perspectivas. " O destino é quem Quis assim" é uma história apaixonante e cativante sobre o poder do amor verdadeiro, mesmo quando parece impossível. Envolva-se nessa trama cheia de emoções e descubra se Lupita e Frederic conseguirão superar seus medos e se entregar ao amor que sempre sonharam.

Capítulo 1 está na hora de começar a ter responsabilidade.

Olá, deixe-me me apresentar. Sou Lupita Tavares, tenho 21 anos e sou estudante de direito. Moro na Espanha com os meus pais e vivo por eles. Sou filha única e venho de uma família de advogados, foi daí que surgiu a paixão pelo direito.

Na faculdade, tenho 4 melhores amigos: Rian e Benício, eles são incríveis, e Renata e Rafaella, elas são minhas preciosidades. Mas sabe aquela pessoa que só se dá bem com o sexo oposto? É, acho que nasci no corpo errado.

Meu pai sempre me disse que eu era um furacão quando pequena. Subia em árvores, soltava pipa, brincava de carrinho de rolimã. Tive uma infância incrível e tenho os melhores pais do mundo. Minha família inteira é incrível. Digo sempre que tem uma prima e um primo que caíram de paraquedas na família, mas tirando eles, está perfeito do jeito que está.

Sempre tive tudo. Posso dizer que sou um tanto mimada. Tenho as coisas na hora que quero. Acho que essa é a vantagem de ser filha única. A atenção é toda para mim.

— Droga, Lupita! — falo comigo mesma. Essa foi a décima vez no ano que eu bati o carro. — Meu pai vai me matar. — Pego o celular e ligo para Rian. Ele é como se fosse meu porto seguro. Sempre que algo de ruim acontece, ele é o primeiro que ligo, não só nas horas ruins. A ligação completa e ele atende no segundo toque. — Rian!

— Pelo horário e pela respiração ofegante, bateu o carro de novo?

— Quem, eu?

— Lupita!

— Ah, tá. Como posso explicar? Estava eu bem de boa ouvindo nossa música, de repente um poste entrou na frente quando eu ia passar, e bum.

— Claro! Vamos ter que processar esse poste, né? Você é doida. Mas me diz, você está bem? Não se machucou?

— Estou bem, só o carro que não posso dizer o mesmo! Você me ajuda de novo?

— Lógico! Para que servem os amigos se não for para esconder suas batidas de carro? — Ele fala rindo.

— Você é o melhor de todos! Só não conta para o Benício, senão terei argumentos para convencê-lo de que ele também é perfeito.

— Ele está do meu lado e ouviu tudo, acredito que parou em: "Você é o melhor de todos". Agora está aqui bicudo.

— Você vai ver, dona Lupita! — Benício grita.

— Dá um tempo, Beh, você sabe que também te amo.

— Finge que eu acredito.

— Quanto drama! Credo. — Rian resmunga.

Converso um pouco mais com eles, até que vejo o carro do Rian se aproximando. Sim, eles ficaram conversando comigo até chegar aqui. Depois de tudo resolvido, vou para o apartamento do Rian. Pela manhã, vamos levar o carro para a oficina. Estava cansada, deito na cama dele e apago. Benício e ele ficaram na sala.

Estava sonhando quando sinto um carinho no meu rosto.

— Ei, dorminhoca, acorda.

— Só mais 1 hora. — Falo de olhos fechados.

— Quer que eu resolva as coisas por você?

— Não, já acordei, olha. — Forço abrir meus olhos, Rian joga o travesseiro em cima do meu rosto e sai rindo.

— O café está pronto, toma um banho. Já deixei roupas limpas no banheiro. A sua escova está na gaveta. Anda logo, ou eu te deixo aí dormindo.

— Tá! Não se pode dormir nessa casa. — Resmungo. Ele me olha e revira os olhos. Faço minha higiene pessoal, me arrumo e desço para tomar café. Ficamos alguns minutos conversando e logo fomos para a oficina.— Então volto buscá-lo amanhã. — falo com o mecânico. — Vou deixar pago.

— Quer que eu pague? — Rian fala.

— Não, o mês passado você já pagou. — Falo rindo.

— Mas seu pai vai desconfiar, ele nem sonha quantas vezes você já bateu esse carro.

— Vai nada, ele anda tão ocupado que não presta atenção nesses detalhes. — Pago e Rian me leva para casa. — Obrigada, vocês são os melhores do mundo.

— Conta comigo, Lupi. Você sabe o que eu puder fazer para te ajudar, eu farei.

— Obrigada, Rian.

— Conta comigo também. É uma pena que eu não sou seu favorito, né?

— Quanto drama, Benício. — Falo rindo. Dou um beijo no rosto de cada um e entro.

Na sala, vejo meus pais se olhando com tanta ternura. Como pode, depois de 20 anos de casados, eles se amam tanto? Eles têm um respeito um pelo outro. Posso dizer que eu quero um amor igual ao deles.

— Oi, pai. — Abraço ele, ele retribui com todo carinho e me dá um beijo no topo da cabeça.

— Meu amor! Que bom que chegou.

— Oi, minha rainha. Dormiu bem?

— Sim, filhota. Os meninos não quiseram entrar?

— Não, eles iam fazer alguma coisa para o pai do Benício. — Dou um beijo em seu rosto. Ouço o celular do meu pai receber uma notificação, ele pega e olha sério para a tela. — Algo de ruim, pai?

— Vamos dizer que a fatura do cartão chegou aqui! Parece que minha filha bateu seu carro de novo e eu vou ter que pagar.

— Minha filha, você tá bem? — Minha mãe corre vendo se estou machucada.

— Estou bem, mãe, só o carro que não posso dizer o mesmo. — Ameaço rir, mas paro ao olhar para o meu pai e perceber que ele está sério.

— A partir de hoje você não tem mais carro.

— Mas pai...

— Mas nada, Lupita! Hoje pode ser o carro, amanhã você pode sair e eu te buscar num caixão. Ou pode fazer a pior coisa da sua vida, tirar a vida de alguém. Enquanto você não souber ter responsabilidade, você não pega naquele carro!

— Seu pai tem razão, você dirige que nem uma louca. O que adianta estar estudando direito se nem as leis de trânsito você respeita? As coisas não podem continuar assim.

Baixo a cabeça envergonhada. Eu não posso argumentar, eles têm razão. Meu pai vem e segura no meu queixo, fazendo-me olhar para cima.

— Minha filha, você sabe o nosso amor por você. Não consigo nem me imaginar num mundo onde você não está. Por favor, se cuide, Lupita. Eu te amo tanto, filha, que chega a doer esse amor.

— Desculpa, pai. — Dou um abraço demorado nele. — Eu amo vocês. Prometo que vou mudar.

— Você não precisa mudar. Te amamos desse jeitinho. Trabalhamos para dar tudo do bom e do melhor para você, mas para isso você tem que estar bem. Quando você sai, ficamos acordados de tanta preocupação, pois não sabemos qual notícia vai ser: batida de carro, um pé quebrado. Você cresceu, filha, está na hora de começar a ter responsabilidade. Se não pensa em você, pensa na gente e nas pessoas que te amam.

Baixo a cabeça, sem conseguir encarar eles. Meus pais nunca tinham falado isso sobre mim.

— Desculpa! Prometo que vocês vão ter orgulho de mim. A partir de hoje, não vou causar mais tanta preocupação em vocês.

— Já somos orgulhosos. Mesmo tendo tudo, você não deixa de ajudar quem precisa. Você é a coisa mais linda das nossas vidas.

— Obrigada por ser um pai tão perfeito. Eu amo vocês.

— Também te amamos.— Eles dizem isso juntos.

Subo as escadas pensativa, tomo um banho, visto um pijama e me deito.

— Preciso dar um rumo à minha vida. Não posso continuar assim. — Falo olhando para o teto.

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Autora — Oi, queridos leitores, vamos embarcar em mais uma história.

Espero que continue comigo, ela é uma história curta, poucos capítulos. Comentem bastante para eu saber se vocês gostaram, ando um pouco insegura na escrita, por isso a demora em postar novas história, estou com 9 livros para compartilhar aqui, então conto com a ajuda de vocês. Curta, comente, deixem a opiniões de vocês, vou ler e responder cada uma.

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