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Lugares esquecidos

Lugares esquecidos

5.0
5 Capítulo
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Lino acorda em um local desconhecido e se vê obrigado a desvendar sua localização e as circunstâncias que o levaram até lá. Sua jornada de descoberta o leva a enfrentar mistérios intrigantes enquanto busca respostas sobre sua situação misteriosa.

Índice

Capítulo 1 Despertar nas Sombras do Desconhecido

Lino piscou seus olhos várias vezes, tentando dissipar a névoa de confusão que parecia envolvê-lo. Um leve zumbido em seus ouvidos foi gradualmente substituído pelo som do próprio batimento cardíaco, pulsando em um ritmo acelerado. Ao abrir os olhos completamente, ele se viu imerso em um ambiente que não reconhecia.

O quarto onde estava era estranho e desconhecido. As paredes eram cobertas por um papel de parede desgastado e de cores pálidas, e uma única janela com cortinas cerradas lançava um fraco feixe de luz que mal iluminava o espaço. A mobília era simples e antiga, sugerindo uma época que ele não conseguia identificar. Uma cômoda de madeira envelhecida estava ao lado da cama, sobre a qual repousava uma fotografia de uma paisagem que ele não conseguia lembrar de já ter visto antes.

Lino tentou se lembrar de como havia chegado ali, mas sua mente estava em branco. Ele passou a mão pela testa, sentindo-se tonto e desorientado. Levantou-se da cama com cuidado, observando cada detalhe do quarto enquanto seus pés tocavam o chão frio.

Um espelho pendurado na parede próxima capturou sua atenção. Ao se aproximar, Lino examinou seu próprio reflexo, buscando por qualquer pista em seu rosto ou em suas roupas. No entanto, nada parecia familiar. Seus olhos verdes, a barba por fazer e a expressão de perplexidade eram as únicas coisas que ele reconhecia.

Ele olhou ao redor mais uma vez, procurando por alguma pista que pudesse explicar sua situação. Uma porta de madeira estava no lado oposto do quarto, parcialmente entreaberta. Lino engoliu em seco, a apreensão crescendo dentro dele. Com passos hesitantes, ele atravessou o limiar da porta e entrou em um corredor sombrio.

As paredes do corredor estavam decoradas com quadros emoldurados, cada um contendo paisagens e cenas que ele não conseguia identificar. Lino continuou a andar, sua mente girando enquanto ele tentava lembrar de qualquer coisa que o conectasse àquele lugar estranho. As portas fechadas que alinhavam o corredor pareciam convidá-lo a explorar, mas uma sensação de inquietação o manteve cauteloso.

Um som sutil chamou sua atenção. Vinha de uma das portas entreabertas. Lino se aproximou devagar e empurrou a porta um pouco mais. Seus olhos se arregalaram ao ver um homem idoso sentado em uma poltrona, com um livro aberto em seu colo. O homem levantou o olhar, seus olhos encontrando os de Lino com um misto de surpresa e curiosidade.

"Ah, você acordou", disse o homem com uma voz amigável. "Bem-vindo ao desconhecido, meu caro. Sente-se, vamos conversar."

Lino hesitou por um momento, mas a sensação de urgência o impeliu a entrar na sala. Ele sentou-se em uma cadeira em frente ao homem idoso, sentindo-se como se estivesse prestes a mergulhar em um mundo de mistérios e descobertas, onde as respostas sobre sua situação misteriosa finalmente começariam a se revelar.

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