A tentativa de capturar a Titã Fêmea falha e a Tropa de Exploração é obrigada a lidar com as consequências. Capitão Levi se encontra mergulhado na dor de ver os corpos de seus amigos novamente e sequer poder enterra-los. Entretanto, permanece com a expressão fria até chegar em seus ouvidos o boato de que há uma segunda fêmea dentro de Sina, acompanhando Eren, Mikasa e Armin. Temendo uma traição dupla, Levi se dirige até o local e encontra as duas fêmeas batalhando e seus soldados perdidos.
Em alguma cidade distante da segurança das muralhas, anos atrás...
O céu azul prometia um dia calmo e sem novidades para a maioria das pessoas.
Mas não para Annie e Lorena.
Os sons de golpes e respirações ofegantes eram audíveis, bem como ordens para que elas nunca parassem de golpear a madeira.
–Muito bem, Annie. Como esperado da minha filha. - A voz masculina não trazia nenhuma emoção.
A figura loira parou por um segundo, cansada e ofegante. Olhou rapidamente para a amiga que desferiu um chute no poste, igualmente sem fôlego.
–O que está fazendo Annie? Não pare!
Obedecendo a ordem, a loira continuou seu treinamento.
–Lorena! Isso é tudo que pode fazer?
Uma segunda voz masculina preenche o ambiente, deixando a morena furiosa.
Parou e encarou o homem que havia acabado de chegar. O sorriso cruel enfeitava seu rosto, aumentando a antipatia que a garota sentia por ele.
–Ora, vamos? Isso é seu melhor? - O desprezo e sarcasmo gotejava a cada palavra dita.
O coração de Lorena bateu acelerado de uma maneira que nunca ocorreu antes. O ódio corria por suas veias.
Sem pensar muito, a garota correu até o homem, atingindo primeiro seu estômago e depois seu rosto. Levantou um dos joelhos, lhe quebrando o nariz e acertando uma cotovelada em sua nuca.
Foi segurada pelo pai de Annie e pela própria loira. Seu olhar encontrou com o homem jogado no chão e sangrando.
Os olhos azuis refletiam os seus. A marca de sua família. Um azul tão claro e límpido que poderia representar a pureza e ingenuidade.
Mas ela sabia a verdade.
A verdade é que esses olhos carregava o mal, a destruição. Seu sangue era impuro e seus olhos, ela os odiava pois refletia mentiras e fardos.
Fardos que seu tio, agora com a mão pressionando o nariz quebrado, a forçou a carregar.
–Isso é tudo que pode oferecer, tio? - A ironia da garota fez o homem a encarar mortalmente.
Mataria aquela vadiazinha atrevida com as próprias mãos se não precisassem tanto dela.
Humilhado, se levantou e foi embora sem dizer nada. A punição de sua sobrinha viria mais tarde.
Lorena foi solta e arrumou a roupa, limpando o sangue em suas mãos e voltando a golpear os troncos. –Não deveria desafiá-lo. - Annie diz com a voz sem emoção, golpeando repetidamente o tronco com o punho esquerdo.
–Eu o odeio, Annie! Você não tem idéia do quanto! - Lorena retrucou com fúria, seu punho acertando o tronco com mais força, aprofundando os machucados já existentes ali. - Não farei o que querem!
A loira a olhou assustada.
Sempre soube que a amiga não concordava com muitas coisas, além de alimentar um ódio profundo por sua família e o que ela representava.
Porém, nunca imaginou que Lorena pensaria em se rebelar. Parando para analisar, não deveria estar surpresa.
–Annie, não precisamos mais fazer isso. Podemos ser livres. - Lorena parou os golpes e encarou a loira. Suas íris sempre sombrias tinham um brilho leve. Pateticamente esperançoso. - Não faz mais sentido transformar pessoas em titãs sem racionalidade e mandá-los matar pessoas. Humanos como nós!
Annie ouvia quieta o discurso da morena. Em parte concordava. Elas poderiam realmente ser livres.
Seriam livres quando cumprissem com o objetivo que lhes fora dado.
Não disse seus pensamentos. Seria retalhada por Lorena. Era a melhor em combate corpo a corpo, mas sabia que Lorena era imprevisível quando combinava suas habilidades com suas emoções.
–Podemos mesmo ser livres - disse friamente e olhou para o céu.
–Annie, estarei aqui por você independente de qualquer coisa. Sei que não concorda comigo completamente. Mas não se esqueça que somos apenas armas, peões de sacrifício.
Elas trocam um longo olhar em silêncio. A brisa agita seus cabelos, misturando fios loiros e castanhos pelo ar.
Annie sorriu e foi retribuída. Lorena a puxou para um abraço, reafirmando a promessa de ficar ao lado dela.
Annie era sua melhor amiga, sua irmã. Lorena prezava muito por ela e tentava salvá-la dessa cegueira.
Tinha que salvá-la.
Encerram o treino e seguiram para suas casas.
Annie ainda pensava no que Lorena havia dito. Parte de si queria segui-la, fazer o mesmo que ela. Entretanto, a lealdade para com seu pai falou mais alto. Era uma lealdade cega e doentia, mas Annie não abriria mão dela.
Lorena divagava e se preparava psicologicamente para o que enfrentaria. Não era estúpida a ponto de pensar que sua ousadia não tivesse consequências. Em sua mente, lista os possíveis castigos.
Chicotadas, queimaduras, espancamento, dormir para fora no frio, ficar horas ajoelhada em pedras, arear panelas até que a pele ficasse na carne viva, ficar presa com titãs enlouquecidos...
Parou por um segundo, o peito pesado. Sua mente gritava para ela não entrar em casa. Arrepios de alerta lhe percorriam o corpo. A latente sensação de que algo estava errado a corroía.
Eu deveria fugir enquanto posso...
Esse pensamento logo foi descartado com a possibilidade de deixar Annie para trás.
Lorena não a abandonaria.
Entrou e estranhou o silêncio e o vazio. Geralmente, seu tio reunia seus dois primos para lhe dar os devidos castigos. Era estranho e até mesmo perturbador estar tudo quieto e vazio.
Andou com cautela pela sala, evitando fazer barulho, pensando no que diabos poderia estar acontecendo.
Distraída, não percebeu a aproximação de seu tio pelas suas costas, e teve a cabeça atingida com força.
Caída no chão, sua cabeça girava e zunia, seu estômago estava revirado. A pancada foi forte demais e ela estava vulnerável.
–Você é uma vadia muito saidinha. - O desprezo era descarregado naquelas palavras. Lorena tentou se levantar e recebeu um chute no estômago.
A dor se espalhou por seu corpo e ela tentou puxar fôlego.
Pelo jeito, vou ser espancada.
Com as vistas embaçadas, a morena viu seu tio sorrir maldosamente e levar as mãos ao cinto.
–Talvez seja hora de eu te ensinar de outro jeito a me respeitar. Mas não se preocupe, você vai gostar. - A malícia tomou seu rosto e sua calça foi aberta.
A garota entrou em choque e tentou novamente se levantar, sendo impedida com o homem se sentando sobre seu abdômen.
Pela primeira vez na vida, sentiu medo. O terror ameaçava sufocá-la, seu corpo tremia e estava gélido.
A garota tentava se libertar, o pânico a forçando a gritar e se debater como podia.
Um tapa ardido atingiu seu rosto e a primeira lágrima escorreu.
Em todos aqueles anos, a garota nunca havia chorado ou demonstrado algum tipo de fraqueza. Mesmo com todas as humilhações e maus tratos, ela aguentava encarando o tio e os primos no olho, sem abaixar a cabeça e se render.
Mas agora, o medo a dominou. Só queria sair dali.
–Ah, agora você chora? - O tio gargalhou de forma lunática. - Sabe, você ficou gostosinha com o tempo. É o pagamento por eu ter cuidado de você apesar de ser uma vadia boca suja e mal criada.
Rasgou a blusa de Lorena que tentou novamente lutar contra o que acontecia, recebendo o soco e sentindo o gosto de sangue tomar sua boca.
Seu tio, impaciente, amarrou suas mãos com o próprio cinto e tirou as roupas que faltava da menina, se colocando sobre ela a penetrando de forma rude.
O grito de dor ecoou pela casa, mas o homem não parou. Continuou forçando seu membro contra a intimidade virgem e sem preparo.
O sangue escorria e as lágrimas da menina também. Chorava pela dor, pela humilhação.
Seu tio gemia satisfeito, sem se importar com seu sofrimento. Quando estava prestes ao chegar ao seu ápice, se retirou de dentro da jovem e se masturbou próximo ao seu rosto, fazendo sua porra sujar o mesmo.
Jogada no chão, a garota virou o rosto e vomitou sangue. Sentia-se suja, imponente e envergonhada.
O tio saiu assobiando satisfeito, largando a jovem nua e estuprada no chão de sua sala, como se fosse uma puta qualquer.
Nem putas merecem isso.
Esse pensamento foi abafado em sua cabeça e Lorena chorou como a anos nunca havia feito. Arrastou-se para o seu quarto, onde se encolheu num canto e desejou a morte.
Não pensou em Annie, nem no poder que lhe era destinado. Pensou em apenas morrer e se juntar aos pais. Morrer e dar fim aquela vida miserável.
O pensamento do suicídio lhe era atraente. Muito atraente. Porém, algo tomou seus pensamentos.
Melhor do que ela morrer, era seu tio pagar pelo o que havia feito.
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