Catarina é filha única entre quatro irmãos, criada apenas pelo pai, abandonada pela mãe, era pra ser a princesinha da casa, a que faz os serviços domésticos, e cuida dos irmãos, porém prefere na oficina com as mãos sujas de graxa, mesmo trabalhando na oficina do pai ela pretende crescer, por isso faz faculdade de engenharia mecânica. Antônio Xavier é um dos homens mais ricos do Brasil e talvez, também da Ásia, era pra levar uma vida de luxo e despreocupação porém não é exatamente isso que acontece.
- Seu José! Seu José! Socorre aqui! A Catarina... A Catarina...
- Dona Amália que sofre de asma não conseguia respirar e falar ao mesmo tempo, seu José um senhor na casa dos cinquenta e cinco já havia perdido as contas de quantas vezes dona Amália entrou na sua oficina quase dando um piripaque, e ele sabia bem o motivo, Catarina Freitas, sua filha de quatorze anos havia pegado SEM AUTORIZAÇÃO, a moto do irmão mais velho, para, nas PALAVRAS dela CONCERTAR, o pai seu José, já havia perdido parte dos cabelos preocupado com sua única filha, que sempre aprontava quando não estava na escola, e apesar de ter um pouco de pena por ela não ter a orientação da mãe, não deixava de dar um corretivo na filha adolescente.
- Respira dona Amália... o que a Cat andou aprontando dessa vez? Eu não sei mais o que fazer, já castiguei, coloquei no cursinho...
- Ela ela di-di-sse que... conser-tou a moto do Pedro Lucas e saiu disparada pra casa do Matheus.
O pai que estava segurando a maior chave combinado que tinha na mecânica a soltou bem em cima do dedão do pé, soltando um palavrão e deixando a dor para depois sai em direção a rua da casa do melhor amigo da filha, que são dois quarteirões abaixo.
Até lá ele rezava e amaldiçoava a garota mais de quinhentas vezes.
- Se você sobreviver eu vou arrancar seu coro com borracha de pneu, é bom que você esteja viva, porque se não tiver eu vou te matar hoje.
E assim seu José assistiu sua filha rebelde rolando na areia de construção em frente a casa do Matheus, os dois rindo como se ela não tivesse feito nada demais.
-CA-TA-Ri-NA! – ao ouvir o grito do pai a garota levanta em uma fração de segundo fazendo seu pai piscar, a bicicleta com um motor adaptado com os pneus ainda rodando é erguida e colocada em movimento, porém seu José já estava pronto, segurando a filha pela alça do macacão, a garota sabia o que estava por vir então, só fechou os olhos, quase sempre funcionava a tática do medo, vendo a expressão da filha o homem apenas a apertou nos braços então ela respirou aliviada.
- Quando e como você conseguiu consertar o freio?
Ela olhou para a motoca como se não fosse nada.
- Achei um manete novo na oficina e troquei.
O pai se sente orgulhoso da filha, mas nota sua fascinação por carros e motos, mas se sente dividido ao olhar o cabelo liso e curto da menina, que não tem quase nada feminino, apenas o rostinho redondo e inocente, o corpo começa a dar sinais da mulher que ela vai se transformar e isso tira seu sono, mesmo tendo os quatro mosqueteiros prontos para protegê-la, a Cat demorou a entrar na puberdade, com quatorze ainda parece uma garotinha, seus irmãos a protegem praticamente vinte e quatro horas e por isso ela tem apenas um amigo que é mais feminino que ela e seu José dava graças a Deus por ela ter pelo menos um amigo.
Pedro Lucas um rapaz da vinte e dois anos, no terceiro ano da faculdade, sai de dentro da oficina e balança a cabeça, sua irmã havia colocado o pai no bolso novamente, sem se preocupar com a bicicleta entra na oficina e por vez em baixo do carro que estava consertando.
Ele sabia que sua irmã queria ser mecânica também e era totalmente contra, mas não tinha como lutar contra aqueles olhos azuis que brilhavam quando chegava um carro novo, ela já conhecia peça por peça, ainda não tinha força pra levantar a maioria dessas peças mas tentava ajudar de qualquer jeito quando podia observar seu pai trabalhando.
De uma certa forma se sentia aliviado quando tinha a garota no seu campo de visão, mas estava começando a ficar contra sua irmã entrar na oficina, pois percebia alguns clientes a observando, certa vez ele socou as fuças de um cliente de quarenta anos que estava a olhando com malícia, desse dia em diante quem o conhecia nunca mais se atreveu a olhar duas vezes pra sua irmã, pois o braço do rapaz era bem pesado, e com o tempo o número de clientes femininas começaram a dobrar.
- Não, não vou te dar uma bis.
- Mas papai o Jorge... - Jorge é seu irmão de dezessete anos que terminou o ensino médio e já estava tentando ingressar na faculdade, seus irmãos todos haviam terminado o ensino médio, mas todos os dias um deles ia buscar a irmã na saída das aulas, e chegavam mesmo antes de tocar o sinal.
- O Jorge vai começar a faculdade logo logo, por isso ele ganhou a bis, porque o Jorge também trabalha meio período, ele comprou com o dinheiro dele.
A garota entra pisando duro na mecânica e agacha ao lado das pernas do irmão que está metade do lado de fora.
- Tá difícil aí Pêpê... Quer alguma coisa?
- Não Cat, tá tranquilo aqui, quero que você vá pra casa estudar.
- Seu chato, eu quero trabalhar pra comprar minha bis, já que papai não vai me dar uma.
O irmão acha engraçado a forma emburrada da menina, parecendo uma criancinha.
- Espera mais um pouquinho Cat, você precisa ter paciência pra conseguir as coisas.
- Eu não quero esperar ficar velha pra ter as coisas, vou ficar grande demais pra andar na bis.
- Me passa a estrela maior...- Ele pede com a voz forçada apertando algum parafuso do sedã preto em que estava concertando.
- Você vai ficar pequena pra sempre, senão não compro mais aquela coleção de Fusca e jipe que você quer.
A garota sorri satisfeita com a promessa do irmão, afinal ela sonhava com essa coleção muito mais que com a bis.
- Eu quero uma coleção de carro de verdade, não quero mais de brinquedo.
- Aí tá ficando impossível Cat, seu irmão é mecânico e não um bilionário.
Seu pai intervém achando engraçada a conversa dos dois.
Pouco tempo depois ela já havia esquecido da bis e já estava ajudando o pai e o irmão a carregar peças, seu irmão do meio era muito ranzinza e falava pouco, mas era o mais popular entre as mulheres e também entre os clientes mais antigos, ele trabalha não só na parte elétrica do carro, mas também sabe montar e desmontar motores de todos os modelos, a oficina era um pouquinho afastada do centro da cidade mas era muito procurada por clientes de toda parte, a propaganda eram os próprios clientes que faziam, indicando de boca a boca.
Algumas horas mais tarde seu pai desce as portas da mecânica e os quatro partem pra casa, uma rua abaixo da oficina, os três falam sem parar enquanto Miguel apenas escuta, com seu jeito emburrado de sempre e que todos estavam acostumados, Cat a cada dia que passava aprendia mais e mais sobre conserto, monte e desmonte de carros, cada dia mais copiava o jeito que seus irmãos se expressavam, eles até imaginavam que ela seria lésbica, mas sabiam também que a garota era inocente, mesmo tendo acesso à informações sobre relacionamento na internet.
Cada dia mais Cat mostrava interesse em aprender sobre engenharia mecânica automotiva, e a cada dia ela se tornava cada vez mais uma mulher muito bonita, que chamava atenção tanto dos homens quanto das mulheres , muitas vezes seu amigo Matheus a salvava de situações embaraçosas, como na vez que uma cliente a encurralou na oficina querendo seu telefone e a convidando para um almoço, quando ela já estava com seus dezoito anos.
Seu amigo não gosta muito do cheiro de gasolina, mas ama ficar com a amiga na oficina, ela já percebeu o olhar do seu melhor amigo para seu irmão Miguel e sentiu pena por ele que escolheu se apaixonar logo pelo seu irmão mais bruto e ranzinza, se pelo menos fosse o Jorge que é alegre e brincalhão, mas o Miguel sempre o ignorava, as vezes ela não conseguia entender seu irmão que nunca dava atenção para ninguém, as vezes ele saia, mas quase nunca com seus irmãos, ele tinha um ar misterioso também, como se não quisesse que ninguém o conhecesse,
- Liga o carro e acelere, não dê partida.
Ela pede ao amigo.
O carro começou a funcionar, ela acabou de consertar um Palio 2010 que havia fundido o motor, ela demorou um dia e meio pra arrumar, o que ela não sabia é que aquele carro seria seu, pra ir pra faculdade que é quarenta minutos da sua casa. Ela comemora satisfeita o trabalho bem feito quando dirige o carro para se certificar de que não precisava de mais nada, seguindo dois quarteirões de casa ela para em frente a casa de seu amigo.
- Math fica pronto em meia hora, que passo aqui e te levo, Jorge me emprestou a máquina dele.
A máquina é uma moto ninja Kawasaki que seu irmão havia comprado alguns meses atrás.
- Deus me free, você sabe que eu adoro empinar a bundinha, mas não subo naquele monstro, nem se você me prometer deixar ver o pau do Miguel... Ah não se você me prometer isso eu posso pensar... - ela faz cara de nojo da careta pervertida do seu melhor amigo.
- Alguém uma vez disse que me acompanharia até o pós vida... Deve ter sido minha amiga Sibele.
- Deixa de ser ridícula, aquela garota nunca foi amiga sua mais do que eu.
- você que está sendo ridículo, ganhando carona de uma gata feito eu e reclamando, vai ou não vai me esperar caralh*. Na verdade você não tem outra opção, beijinho até daqui a pouco.
A garota acelera o carro em direção a oficina do pai e some poucos minutos depois.
Vanderléia é uma garota comum... Como qualquer outra, só que, com uns quilinhos a mais... coisa pouca, se não viesse com alguns centímetros a menos. -Garota comum? Com uns quilinhos a mais? Centímetros a menos? De onde você tirou isso?! Meu bem eu sou muito é gostosa, não me farta nada, está tudo no lugar, durinho e empinado! -Não venha contar minha história como se eu fosse uma pobre garota gordinha que viveu às margens por causa de preconceito de gente invejosa e infeliz! Me livrei foi de várias assim. - Deixa que eu mesma me apresento... Meu nome é vanderléia, mas pelo amor de tudo que você mais ama, não me chame assim pois vou me fingir de surda, pode me chamar de Léia ou Vavá pra quem já é íntimo. Agora deixe-me correr senão o síndico me pega...
Uma nordestina do pé rachado que tenta a todo custo focar na faculdade de fisioterapia, para pagar seus estudos ela faz diária de faxineira, e quando conhece Apollo tenta fugir para não se apaixonar pelo moreno café. Apollo por outro lado é um homem bem sucedido que já viajou pelo mundo e quando chega em Recife conhece Rayssa que vai tentar resistir até o limite da atração que ela sente pelo belo empresário.
Corinne dedicou três anos de sua vida ao seu namorado, mas ele, que a via como nada mais que uma caipira, a desprezou e a abandonou. Determinada, Corinne recuperou sua identidade como neta do homem mais rico da cidade, herdou uma vasta fortuna e subiu ao topo da classe social, o que atraiu a inveja de muitas pessoas. Enquanto ela enfrentava os encrenqueiros que constantemente tentavam levá-la à ruína, o senhor Hopkins, famoso por sua crueldade, a encorajou. "É assim que se faz, querida!"
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