Julia sempre achou que a vida era para aproveitar aos 18anos, ela vivia na favela com seu irmão mais velho, e nunca quis saber de nenhuma responsabilidade. Já Lucas desde muito cedo aprendeu o quanto a vida poderia ser difícil, e desde jovem vem lutando para dá uma vida melhor para seus pais e tirá-los da favela, ao se conhecerem ambos descobrem lados diferentes do mundo, mas mesmo, apaixonados o destino tem diferentes caminhos para os dois
Desci o morro, com o sol quente de agosto queimando minha cabeça. Tem dias que desço esse mesmo horário ainda, não sei o motivo.
– Oi Julinha, vai ver os cria? Olhei para a senhora sentada na calçada, sempre tem alguém que me conhece pra perguntar onde tô indo. No morro todo mundo conhece a irmã caçula do traficante.
Balancei a cabeça em afirmação e continuei andando, sem dar importância. Todo dia o mesmo
Parei perto dos moleques, que analisavam cada pessoa que entrava e saia do morro, cheguei perto de um deles e falei.
- meu irmão já desceu? ele balançou a cabeça negando, respirei aliviada, não ia precisar encontrar ele, pelo menos não agora, já tinha coisa de mais para me preocupar. Olhei para trás e lá estava
ele, descendo com sua mochila nas costas. Parecia um ser acima de todos que viviam aqui, ele me olhou com ternura sorri discretamente a dias fazíamos o mesmo.
- onde esse garoto vai todo dia? Perguntei para o mesmo moleque, que agora limpava sua arma
com a camiseta que minutos atrás estava em seu ombro.
- Ele vai para faculdade, minha avó disse que ele estuda direito na federal. Vive me falando como ele é obediente e temente a Deus. Queria que eu fosse igual ele. Gargalhei.
- Impossível, ele deu de ombros e volto para o que estava fazendo. Corri até ele, sem saber o que dizer, mas sei lá, eu poderia falar qualquer coisa. - Lucas? Ele olhou para mim. - É Lucas né?
- Sim, e você é a Julinha? Aném até ele. Afirmei. - Tudo bem?
- Tudo! Você vai para faculdade? Que pergunta patética. Ele sorriu.
- Vou, faço direito na federal. E você?
- To no último ano do ensino médio. Termino agora em dezembro. Por que nunca te vejo nos bailes?
- Eu não vou nos bailes. Sou da igreja, se quiser ir um dia está convidada.
- JULIA? QUE MERDA JULIA, ONDE TU SE ENFIOU? Merda, meu irmão
- Desculpa tenho que ir.
Fui andando devagar até meu irmão, enquanto Lucas seguia me olhando de longe,
respirei fundo esperando o sermão que viria
- CÊ TÁ ME TIRANDO, JULIA. PORRA. Ele segurou meu braço com força saiu me arrastando pra casa
- Para Igor, ta doendo tá louco. Eu não fiz nada.
- CALA A BOCA E ENTRA. Ele me jogou no portão senti uma pancada forte na cabeça, mas continuei olhando para ele parada no mesmo lugar. - ENTRA, TA SURDA? Ele me empurrou de novo, e entrei
esse cara é louco.
- Eu não fiz nada, Igor. Parei perto da porta olhando para ele, Igor estava vermelho de raiva se ele viesse me bater eu poderia sair correndo para a rua. - É serio, não fiz nada.
- Julia, tu acha de verdade que eu gosto de brigar com você. Permaneci calada. - RESPONDE.
Odeio quando Igor grita.
- Acho. Falei fechando os olhos, é agora. Esperei o tapa, mas ele não chegou, meu irmão apontou para o sofá, sentei.
- Eu pago a maior grana naquela escola boa, pra você ter um futuro melhor que o meu
e você faz isso Julia. Faltou três dias de aula, me chamaram pra ir lá. Tu sabe o risco que eu corro indo pro asfalto, tu não é mais criança, Julia
- Desculpa, irmão. Eu só queria me divertir um pouco, não sabia que ia da tanto b.o.
- Tu tem que saber se divertir na hora certa, agora tua maior preocupação é se formar pra sair desse morro, e ai você vai poder se divertir o tanto que quiser. Balancei a cabeça.
- Você sabe que não quero sair daqui, não quero te deixar. Igor sorriu, vindo até mim. Ele ajoelhou na minha frente.
Desde que minha mãe morreu ele cuida de mim, não somos irmãos da mesma mãe, o pai dele traiu a sua mãe com a minha.
Mas Igor nunca me culpou por isso. Ao contrário, quando minha mãe morreu ele me trouxe pra cá e cuidou de mim.
- Por que cê, tava falando com o filho do pastor? Dei de ombros. - Responde Julia.
- Nada, eu só queria saber onde ele estuda, só isso.
- Não quero te ve dando o papo para ninguém aqui do morro não ta. Afirmei saindo da sala, subi as escadas.
Respirei fundo ao entrar no quarto. Que horas ele chega da faculdade. Olhei a tela do meu celular, provavelmente só a noite. Peguei minha mochila jogada no canto. Melhor eu estudar para recuperar os dias perdidos, antes que Igor fique com mais raiva de mim, me sentei na mesinha com os cadernos olhando para o celular a cada minuto. Quando já não aguentava mais mandei uma mensagem para um, cria que ficava la na entrada.
" Me avisa quando Lucas subir."
Larguei o celular e voltei a atenção para meu caderno. Depois de 30 minutos chegou a resposta que eu queria.
"Ele já subiu, ta na igreja"
Peguei a chave da minha moto e saí, levei um susto quando encontrei Igor na sala.
- Aonde tu vai?
- Na farmácia. Olhei para os lados. - Vou à farmácia. Ele ficou desconfiado, mas não falou nada, aproveitei para sair correndo. Peguei a minha moto e fui até a igreja, assim que parei na porta vi ele, encostado na parede, como se tivesse me esperando. Sorri para ele. - Quer dá uma volta. Ele negou com a cabeça. - vamos.
- Desculpa, Julinha, mas eu não quero problema com seu irmão.
- Ele acha que eu tô na farmácia vamos. Te protejo. Lucas gargalhou. - Vai negar o meu convite assim?
- Você sabe mesmo dirigir essa moto? Afirmei com a cabeça. Ele olhou para os lados como se procurasse algo, ou alguém e subiu na garupa da minha moto. Sai arrancando até a parte mais alta do morro. Bem onde dava pra vê perfeitamente as costas do Cristo redentor. Nós descemos da moto e sentamos na grama, que estava seca devido ao clima.
- Oi eu sou a Julia. Olhei para ele estendendo a minha mão, ele pegou no que ele segurou, eu o puxei e dei um beijo em seus lábios.
- Julia? Ele se afastou assustado. - O que você ta fazendo? Sorri, enquanto Lucas me olhava sério.
- Me apresentando. Ele abaixou a cabeça aparentemente irritado. - Desculpa foi uma brincadeira.
- Julia, nós vivemos em mundos diferentes, acho que você não tem noção disso. Ele se levantou. - Me desculpa, mas eu não quero problemas.
- Lucas, que isso, cara? Você nunca deu um selinho não?
- Não! Ele não estava brincando, fiquei parada imóvel, vendo-o se afastar de mim, me sentindo idiota. Mal consegui me aproximar e já fiz ele ir embora.
- LUCAS. Gritei, mas ele olhou não olhou para trás. - LUCAS? Ele parou. Corri até ele. - Me perdoa, eu só achei que você também quisesse. Ele mordeu o lábio, de perto assim sinto ainda mais vontade de beijar ele, mas agora não.
- Eu sou cristão, estou esperando a pessoa certa em Deus. Olhei para ele com ternura, seu rosto coberto de pintinhas negras estava avermelhado, e o vento bagunçava seus cabelos negros. Segurei a mão dele
- Eu respeito isso. Podemos ser amigos então? Ele assentiu, me dando um abraço.
- Você é maluca! Sorri, levei ele de volta para a igreja e fui para minha casa. Como eu queria um beijo dele de verdade, mas desistir não está no meu sangue, afinal desde pequena aprendi a arte de insistir quando quero algo.
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