Após ser humilhada pelo seu noivo e sua família, Beatriz Viana decide passar uma temporada fora do pais. E é quando menos se espera que o amor encontra agente.
Lá estava eu, desembarcando no aeroporto de São Francisco C.A. em plena madrugada. Esse não era o meu destino final, mas eu não tinha pressa de chegar a lugar algum, e estava totalmente disponível para a vida. Meu visto era de dois anos e meu encontro com meu futuro empregador estava agendado somente para dali a dois dias. Então, pressa pra que?
Apesar de ter vindo mentalmente preparada para ficar por dois anos, minha bagagem era bem reduzida. Em meu mochilão, carregava apenas algumas roupas, material de higiene e algumas das minhas principais ferramentas de trabalho, que eram secador de cabelos, escovas, pentes e tesouras.
Se você está se perguntando se sou cabeleireira, acertou em cheio. Sou cabeleireira, e das boas.
Não tive dificuldades em conseguir um taxi para o hotel. Como minha meta era ter uma experiência internacional para voltar para o Brasil com mais grana e prestígio, escolhi um hotel simples e de baixo custo.
Sim, eu pretendia voltar para o Brasil. Os brasileiros valorizam muito o que é de fora, então, ter uma carreira internacional me tornaria uma profissional ainda mais prestigiada, e consequentemente, eu poderia cobrar mais caro pelos meus serviços. E se eu voltasse com bastante grana, eu poderia reabrir meu salão em grande estilo em algum bairro nobre para alcançar as clientes mais ricas e mais vaidosas.
Este era o plano que eu repassava na minha mente enquanto tentava dormir no meu quarto de hotel simples com um ar condicionado pra lá de barulhento.
Eu pretendia dormir por pelo menos oito horas, para ir me ajustando ao fuso horário, mas assim que o dia raiou eu despertei. Tentei enrolar mais um pouco na cama, mas minha mente já estava a mil por hora. Então, me levantei e fui curtir a cidade.
Não deu para circular muito, pois pretendia pegar o ônibus para meu destino final ainda naquela noite. Apesar de não ter pressa, preferi viajar naquele mesmo dia para evitar contratempos. Eu detestaria chegar atrasada ou faltar logo no meu primeiro compromisso.
Passeei por alguns pontos turísticos de meu interesse e voltei para o hotel. Tomei um banho de princesa, hidratei meu corpo moreno ainda bronzeado pelas praias brasileiras, me arrumei com roupas básicas e confortáveis e segui para o terminal rodoviário.
Como ainda faltavam duas horas para a saída do meu ônibus, pedi ao motorista do táxi que me sugerisse uma cafeteria próximo ao terminal. Minha pouca bagagem me dava muita liberdade para circular.
O motorista me deixou na minha cafeteria preferida, uma franquia maravilhosa que também temos no Brasil. Pedi o chá gelado que mais gosto e sentei em umas das mesas para saborear minha bebida enquanto matava o tempo.
Assim que me acomodei, passei a saborear mais do que o meu chá, pois logo na mesa da frente se sentou o que eu classifico como: Deus grego de olhos azuis.
Ele destoava completamente dos demais. Não era o típico gringo branquelo ou alaranjado como costumam ser alguns americanos, não mesmo. O que eu estava contemplando era um belo espécime masculino de pele clara, mas dessas que ficam morenas quando pegam sol, alto, sarado, cabelo com corte moderno e despojado.
Fiquei hipnotizada com sua beleza e presença, e provavelmente não estava sendo nem um pouco discreta ao observá-lo.
Enquanto meu paladar saboreava o chá, minha visão se deleitava com aquele homem lindo, e minha imaginação fluía com os detalhes que meus olhos captavam ao escaneá-lo.
Não quero nem pensar em como ficou a minha cara quando ele afrouxou a gravata, desabotoou o colarinho e dobrou as mangas da camisa até os cotovelos. Juro para você que meu cérebro bugou, e eu vi aquela cena em câmera lenta ao som imaginário de Let's Get It On de Marvin Gaye.
Senti minhas conchas se apertando, uma contra a outra, com o desejo que ardeu entre minhas pernas. Enquanto eu me deleitava com a cena, certa de que provavelmente eu nunca mais veria aquele Zeus novamente, ele passou a mão nos cabelos, enterrando os dedos entre os fios e deslizando até a nuca.
Não preciso nem dizer que meu cérebro bugado só me permitia pensar naquela mão percorrendo as curvas do meu corpo. Eu simplesmente comi aquele homem com os olhos, sem o menor pudor. Esqueci de tudo e todos a minha volta, fiquei totalmente distraída por aquele espetáculo de homem.
Ele fechou os olhos e deu uma discreta alongada no pescoço, e quando os abriu, seus olhos deram uma rápida passada pelo salão, e pousaram nos meus. Me espantei com a seriedade de seu olhar e fiquei em choque, super envergonhada, pois ele certamente deve ter percebido que estava sendo despido por meus olhos.
- Meu Pai Amado! Esse homem vai me achar uma escrota. - Pensei no auge do meu constrangimento, pois tive a nítida sensação de que a devassidão dos meus pensamentos estava estampada na minha cara.
Não tive muito tempo para me envergonhar, pois para minha sorte, e também meu azar, nosso rápido encontro de olhares foi brutalmente interrompido por um grande alvoroço.
Uma van parou de forma muito brusca na frente da cafeteria, e em poucos segundos o local foi invadido por assaltantes encapuzados e armados.
Um deles foi em direção ao caixa, jogou uma sacola de tecido para as operadoras, e mandou que elas colocassem todo dinheiro ali. Dois deles, um parecendo ser mulher, abordavam os clientes recolhendo carteiras, celulares, bolsas e etc.
Entrei em pânico, e quando chegou a minha vez de entregar os pertences eu literalmente surtei. O assaltante que parecia ser uma mulher, pegou a minha mochila e jogou nas costas, e eu reagi como qualquer assaltado que tem juízo. Fiquei na minha, tremendo de medo.
Mas a coisa mudou de figura quando a cretina apalpou a minha cintura e encontrou minha dolera (aquela bolsinha secreta que as mulheres usam na cintura por baixo da roupa).
A desgraçada certamente estava mais do que acostumada a assaltar turistas, pois ela foi extremamente rápida e habilidosa enfiando as mãos em baixo da minha blusa e soltando o fecho da minha dolera. Naquele instante, eu só pensei no meu passaporte, que eu guardara lá acreditando que seria o local mais seguro.
Assim que eu senti a doleira deslizando pela minha cintura, segurei-a com todas as minhas forças, e nessa hora o único idioma que eu conseguia processar era meu bom e velho português.
Sinceramente, não sei o que me deu. Lá estava eu, atracada à pequena bolsa de um lado, enquanto a assaltante agarrava o outro com uma mão, e me apontava a uma arma com a outra. Eu gritava e implorava para que não levasse meu passaporte em português, e ela gritava de volta me ameaçando em inglês.
No meio da minha loucura outro assaltante se aproximava. Sua arma estava apontada para baixo, mas a forma como ele vinha marchando em minha direção, me dava a certeza de que ele iria me agredir de alguma forma. Contudo, mesmo sob ameaça, eu simplesmente não conseguia soltar a dolera. O que seria de mim em um país estranho sem lenço nem documentos? Era a única coisa que eu conseguia pensar naquele momento.
Neste meio tempo, senti mãos firmes segurando meus ombros por trás enquanto uma voz forte, porém tranquila soava em meu ouvido me dizendo para ficar calma e soltar a bolsa em um português. Acho que ouvir a minha língua materna me ajudou a sair daquele estado de frenesi.
Minhas mãos relaxaram e a doleira foi tomada de mim. Entregar a doleira não me poupou de sofrer uma violência. O assaltante que vinha na minha direção, marchando puto da vida, certamente para acabar com a "briga de comadres", me deu uma baita bofetada no rosto. Só não caí porque o homem, que ainda estava com as mãos em meus ombros, amparou meu corpo em seus braços.
Chorei muito de desespero, dor e humilhação. Aceitei o acolhimento daquele que me abraçava sem nem olhar para ver quem era. Me senti uma idiota por ter reagido, e culpada por ter colocado a minha vida e a de todos em perigo com meu surto psicótico.
O clima deu uma esquentada quando começamos a ouvir as sirenes da polícia ao longe. Deu para perceber o aumento do nível de estresse dos assaltantes enquanto eles gritavam entre si para irem embora. Eu tentava engolir o choro com meu rosto apoiado no peito daquele estranho que me abraçava com uma mão em minhas costas e outra afagando meus cabelos enquanto sussurrava em meu ouvido dizendo que ia ficar tudo bem.
O motorista da van gritava enlouquecido para seus comparsas se apressarem. Os assaltantes foram embora antes da polícia chegar sem disparar nenhum tiro (não graças a mim).
Livre do terror, levantei a cabeça para olhar pela primeira vez a face do meu salvador. Não haveriam palavras capazes de expressar minha gratidão por aquela atitude tão nobre. Mas, o que me deixou mesmo sem palavras, foi ver que meu salvador era ninguém menos que o deus grego que eu estava "admirando".
Fiquei com mais vergonha ainda. A poucos minutos eu estava de boa, curtindo uma viagem de intercâmbio, livre, leve e solta. Me permiti "secar" aquele homem imaginando que ele não perceberia, e se percebesse, era muito provável que jamais nos veríamos novamente. E a situação agora era totalmente diferente. Vivemos um momento de pânico, que pra mim pareceu uma eternidade, e todo clima de leveza ou brincadeira se fora.
Enquanto eu encarava aqueles olhos azuis que me encaravam de volta, eu pensava no que dizer ao mesmo tempo em que tentava processar minha vergonha, desespero e gratidão.
- Você está bem? – Ele me pergunta com um tom de voz sério que demostra preocupação e tranquilidade ao mesmo tempo.
Tudo que consigo fazer é acenar com minha cabeça para dizer que sim. Acho que ele deve ter percebido meu desespero, porque não alivia a pressão dos seus braços em volta de mim. Analisando seu total controle emocional diante da situação, começo a me perguntar se ele é algum tipo de policial ou alguém com experiência militar.
Sinto seus braços relaxarem em volta de mim somente quando o segurança do estabelecimento se aproxima para saber se eu estou bem. Olho ao nosso redor e percebo que a polícia já entrou no recinto.
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