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O meu Tutor é um Cowboy (Série Cowboys volume 11)

O meu Tutor é um Cowboy (Série Cowboys volume 11)

5.0
56 Capítulo
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Sinopse

Índice

Série Cowboys volume 11 Tiago Gonzales sai de sua terra Natal em Toledo, Minas Gerais para tentar a vida como fazendeiro no Pantanal. Longe da única mulher que amou em sua vida, a qual seu amor não foi correspondido, tentará uma vida nova com seus altos e baixos. Com a ajuda do pai montou uma grande fazenda e com os conhecimentos que ganhou na faculdade e na vida de fazenda com o pai levará sua vida como fazendeiro. Um certo dia um casal de funcionários sofre um acidente fatal e a jovem filha deles deve voltar para a sua terra morar com seu tutor legal, seu tio. A jovem se nega terminantemente, começa aí uma batalha para Tiago tentar ser o Tutor da jovem e também descobrir o por que ela não quer voltar. Em meio a tantos problemas, um problema maior se aproxima, uma das mulheres que Tiago teve aparece novamente em sua vida e tem planos para tirar a jovem Luciana de seu caminho.

Capítulo 1 Amigos no Pantanal.

O meu Tutor é um Cowboy

Série Cowboys: volume 11

Capítulo 1

Amigos no Pantanal.

Dito anda até a imensa fogueira, algumas pessoas sentam perto, algumas mulheres passam oferecendo quentão, vinho quente e alguns caldos. A noite está bem fria, ótima para uma boa história ser contada.

Dito senta do outro lado da fogueira, levanta as mãos para todos ficarem calados e diz:

— Nesse friozinho, nada melhor que uma boa história — diz Dito sentando em um tronco grande, onde todos podem vê-lo. — Vou contar para vocês, uma história de um casal que conheci há pouco tempo. Eles são de Minas Gerais, assim como eu, mas não da mesma cidade. Eu chamo a história de: A babá Grávida do Cowboy.

Dito olha para todos que estão calados e prestando atenção, sorridente começa a contar a história.

— A história começa com uma jovem adolescente que perdeu os pais, e seu tutor legal era o próprio tio...

Todos ficam interessados na história desde o início, Dito interpreta cada personagem da história como ninguém, se fosse um ator teria feito muito sucesso, ele faz caras e bocas para cada personagem, o mais engraçado é ao imitar uma mulher com a não na cintura.

Alexandre Gonzalez e Mariza ficam abraçados e sentados um pouco distante dos demais, um sorri para o outro demonstrando todo seu afeto e amor de anos e anos.

Perto da fogueira está Natália, ex-assassina de aluguel, parou com essa vida assim que conheceu seu marido, Dito.

Um pouco mais distante está Tiago Gonzalez, ele se aproxima sentando do lado dos pais que sorriem para ele.

Continuam escutando a história muito interessados, Dito é como um comediante, e arranca várias gargalhadas de todos a sua volta.

Tiago encosta no tronco, olha ao redor, contratou muitos funcionários, a maioria casados. Olha para os casais e lembra do seu grande amor.

Luciana Durant é seu nome, era muito jovem para ele na época, mas o que contava era seu sentimento, que infelizmente não foi recíproco, traumatizado por não ter tido uma relação recíproca jurou para si mesmo que jamais se interessaria por uma moça tão jovem.

Abaixa o olhar, pelo canto dos olhos Mariza olha para Tiago, ele a chama de mãe desde que era um garoto e para ela, ele é como se fosse o seu filho.

Mariza tem um filho com Alexandre, que ficou com os outros irmãos em Minas Gerais, onde é o seu lar.

— Então! O cara estava bêbado como um gambá... Aquela bebedeira toda lhe custou uma boa dor de cabeça, aí o cara levanta todo torto da cama... — Dito continua contando a história.

Tiago está sozinho há muito tempo, mais de um ano, precisa dar um basta nesse sofrimento, mesmo estando longe ainda pensa nela, acredita que no Pantanal agora é o seu lugar, o seu lar.

Irá procurar um lugar para se divertir, é um homem jovem com seus desejos sexuais em dia, estar sozinho a tanto tempo só o faz ficar mais faminto.

Vai procurar mulheres mais experientes, mais fogosas e quentes, é disso que precisa. Com um sorriso nos lábios toma sua decisão, assim que tudo estiver em ordem irá procurar um puteiro.

Olha novamente para o Dito que arranca sorrisos e gargalhada de todos. A maioria dos seus amigos foram ajudá-lo, é muito agradecido, não é fácil começar a trabalhar em uma fazenda do nada, precisa de funcionários para a mão de obra e clientes.

A noite passa como um raio, as histórias que Dito conta faz o tempo passar mais rápido, não é um homem de ir dormir muito tarde, então se despede de todos antes da meia-noite e vai para o quarto.

Tranca a porta do quarto principal do casarão, devagar tira as roupas, desabotoa a camisa xadrez, tira a camiseta branca, tira o chapéu, o cinturão, as botas, as meias e a calça.

Sempre gostou de ter espelho no quarto, para em frente ao espelho, admira o próprio corpo, malhado e bronzeado, do jeitinho que a mulherada gosta, olha para seu pau que está aceso e suspira chateado com essa situação, pois o único jeito de dar um sossego nele é se tocando.

Infelizmente é o que vai fazer, mas isso vai acabar e com um pouco de sorte espera que seja amanhã mesmo.

Após o banho deita em sua cama, cruza os braços atrás da cabeça, amanhã será outro dia, irá trabalhar duro como sempre fez na vida, pois agora sua responsabilidade é diferente, muitas famílias dependem dele.

— Droga, esqueci que preciso de uma cozinheira... As mulheres dos peões estarão ocupada com outras coisas... Como pude ser tão desligado...?

Senta na cama, pega o bloco de anotação e escreve para não esquecer, afinal, amanhã terá mil coisas para fazer, por isso chamou o pai e o Dito, porque sozinho não daria conta.

Volta a deitar, dorme que nem percebe, só acorda assim que amanhece. Coloca suas roupas de cowboy e ao ir para a área gourmet feita especialmente para fazer as refeições de todos encontra os pais, Dito e Natália terminando o café.

— Bom dia, eu não sei o que faria sem vocês.

— Bobagem filho, família é pra essas coisas — diz Alexandre Gonzalez.

— Obrigado a todos.

Minutos depois todos estão se alimentando para começarem o primeiro dia de trabalho na fazenda: Terra de Ouro.

Termina de tomar o café e ao sair encontra um funcionário que está atrasado para o desjejum.

— Patrão, desculpe o atraso. O senhor me dá um minuto?

— Claro, pode falar.

— Um homem o aguarda na porteira, está procurando emprego. Eu disse que precisava conversar com o senhor.

— Obrigado, vou ver o que ele sabe fazer. Vá tomar seu café, está quase na hora do trabalho.

— Sim, patrão. Licença.

Tiago se aproxima da porteira a passos largos, cumprimenta o casal assim que os vê.

— Bom dia. Em que posso ajudá-los?

— Bom dia, senhor. Estamos procurando emprego, chegamos da Bahia recentemente e ainda não conseguimos arrumar emprego até agora — diz Naldo.

— O que sabem fazer?

— Fui capataz na minha terra, senhor. A minha esposa é cozinheira de mão cheia.

— São apenas vocês dois?

— Temos uma filha menor de idade. Deixamos ela com meus parentes, fiquei com medo dela perder o ano de escola.

— Claro, entendo.

— Mas minha filha é tão boa cozinheira quanto minha esposa, poderá contar com as duas.

— Está bem. Estão contratados, traga sua esposa e suas coisas. Depois veremos para trazer sua filha e a registrar na escola.

— Obrigado, senhor. Farei isso imediatamente.

— Ótimo, pois precisarei de você ainda hoje como capataz.

O homem sorri de orelha a orelha, mal está acreditando em sua sorte, muitas fazendas nos últimos dias disse que não tinha vaga e hoje tirou a sorte grande.

— Muito obrigado, senhor. Sou Reginaldo, mais conhecido como Naldo — diz esticando a mão.

Tiago Gonzalez aceita o cumprimento e aperta a mão do homem.

— Tiago Gonzalez. Agora vá, o quero aqui o mais rápido possível.

— Agora mesmo patrão!

Tiago observa o homem correr feliz, sorri vendo ele entrar em um velho carro e sair. Espera ter feito um bom negócio acreditando nas palavras do homem e o aceitando.

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