Bruna e Bianca, são irmãs gêmeas, residem na cidade de São Paulo. Por mais que se pareçam fisicamente, as duas são o extremo oposto uma da outra, enquanto Bruna é extrovertida, faladeira e ama seu pai, Bianca é surtada, ignorante e introvertida, odeia o pai e ama sua mãe. Felipe, namorado de Bruna, tem a mesma personalidade que sua parceira, o que irrita Bia, que tem um melhor amigo com a sua mesma personalidade, o Tomas, que se envolve em uma briga e acaba levando nossas personagens para um ambiente onde elas se sentem obrigadas a pedirem ajuda a quem não queriam... Bruna, a sua mãe e Bianca, a seu pai. esse quarteto irá se meter em enrascadas divertidas, irá ter romances proibidos e também muitas confusões.

Capítulo 1 o armário idiota

- O que você tem na cabeça? - Bruna estava tão nervosa, que vi eu rosto ficar vermelho tão rápido quanto mudara de humor. - como você vai explicar a mamãe isso? Você vendeu todo nosso dinheiro.

- Não jogue a culpa em mim, não sabia que você escondia nosso dinheiro naquele armário ridículo.

Ergui as mãos como se fosse me defender dela, encarei minha gêmea.

apesar de sermos idênticas fisicamente, nossas personalidades são completamente opostas, ela perdoa a todos, já eu odiava meu papai, por esse ódio de papai, tentava me livras de tudo que lembrava ele em casa.

Bruna me olhava com raiva, só que sua raiva era mais por ter vendido algo de papai, do que por ter perdido nosso dinheiro. quando pensei que o sermão tivesse acabado, minha irmã voltou a falar:

- Você não tem um pingo de juízo, papai deixou R$20 mil, para nosso fundo da faculdade. AS COISAS DE PAPAI NÃO ESTÃO A VENDA.

Minha irmã gesticulava tanto que me irritava, olhei para um relógio de ponteiro e vi que daria três horas, como não queria falar sobre o pai dela, apenas levantei os polegares em sinal de positivo, virei as costas e sai rapidamente da sala, aquela briga não iria durar nem mais um segundo.

No meio do caminho eu estava eufórica, mamãe tivera um filho a dois dias, estava na hora de conhecer Arthur e reencontrar mamãe. Fora eu e Bruna, mamãe e papai não tiveram mais filhos, pois meu pai não se sentia "preparado", mamãe não pensava assim, mas não dizia nada, papai odiava ser contrariado, ele perdia o controle.

Quando papai bebia era impossível falar com ele... A única noite em que ele apareceu sóbrio, foi quando ele e mamãe saíram, e então um mês depois, minha mãe apareceu grávida, estávamos felizes, então fizemos um jantar para comemorar, assim que papai chegou, quis saber o motivo do jantar, quando contamos a ele, seu rosto ficou vermelho, mamãe pediu para eu e Bruna irmos para o quarto. Depois só ouvíamos gritos, no meio disso:

" — Você precisa parar de beber, quase dezoito anos e suas filhas te virar sóbrio uma vez, a um mês atrás, que por sinal me engravidou."

Papai ao ouvir isso se transformou em um monstro, jogou algo na parede e berrou:

" — Ou de livra dessa praga, ou jamais me verá novamente."

Saiu e bateu a porta, deixando mamãe sozinha.

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