Beatrice conheceu a irmã de seu namorado Dom, e a partir daí Adrielle passou a fazer parte de sua vida e de sua história. Dom era o amor de sua vida, mas os dois eram desapegados e gostavam de curtir. Tinham o trato de se casar quando ele tivesse 30. Até lá, os dois iam e voltavam muitas vezes, e nessas separações sempre tinha mais alguém envolvido. O relacionamento conturbado dos dois nunca atrapalhava a amizade do trio, eles eram inseparáveis e faziam tudo juntos. Beatrice e Adrielle tinham uma ligação surpreendente e forte e Beatrice segurou muitas barras da amiga quando se envolveu com a rotina da comunidade. Dom e Beatrice sabiam que era o amor da vida do outro e que ficariam juntos. Mas uma chacina na comunidade coloca em cheque essa probabilidade. Existe algo mais forte do que o sangue? Baseado em fatos reais.
Essa obra é dedicada a memória de Aldiane, morta na chacina das rosas na Baixada do Sapo no dia 15 de setembro de 2011, aos 19 anos.
"Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr"
Ame seus amigos com todo o seu coração.
Acordei no meio da madrugada estranhando o silêncio. Era um final de semana, e as festas na quebrada começavam na quinta e terminavam no domingo, regadas a muita bebida e som alto. As vezes em cada canto era um tipo de som, fazendo os moradores mais sérios quase enlouquecer.
Mas não naquela madrugada. Todos os sons estavam desligados. A quebrada estava em luto. As pessoas se recolheram cedo. Até os adolescentes estavam respeitando as famílias enlutadas e também o perigo que uma chacina representa. Ia demorar um pouco para todos voltarem as suas rotinas, mesmo porque tudo estava fervendo de polícia. Também ia demorar pros "homens" saírem da quebrada e dar espaço para os bailes voltar a acontecer.
Me forcei a voltar a dormir. Estava exausta, osbuscolhos doendo de tanto chorar, há dois dias não dormia, só chorava e bebia. Dom veio me naquela noite, passou umas duas horas comigo e minhas irmãs, rindo alto como sempre e fazendo piadas de tudo. Foi por isso que meu coração se acalmou um pouco. Dom era meu melhor amigo, nos conheciamos a quase 10 anos e ele era o amor da minha vida. Então eu sabia que teria essa visita. Minhas duas irmãs mais novas riram demais com ele no tempo que ficou com a gente, mas eu sabia que era uma fachada de defesa que ele sempre estampa no rosto quando a dor lhe é insuportável.
Ele ficou pouco tempo, Tereza veio buscá-lo. Mal falou comigo e deu um esporro nele ali mesmo, dizendo que os pais estavam preocupados. Dei razão a ela e não fiquei chateada. A dor de todos era insuportável.
Entrei depois de me despedir dele e dormi quase que imediatamente. Estava exausta. Desde que recebi a notícia pelo meu pai na manhã anterior, recebi muitas vistas. Todo mundo conhecia o trio parada dura formado por Adrielle, Dom e Beatrice, que ninguém conseguia entender se eram um casal. Normal. Nem nós sabíamos! Também tinha chorado demais depois da crise de riso nervosa que me deu. E aí comecei a beber. Quando Dom chegou mais cedo, tinha acabado de abrir uma lata de cerveja e ele brigou comigo, nem me deixou terminar.
Agora, eu nem conseguia voltar a dormir. Por mais que tenha bebido nesses dois dias, parece que não fazia efeito, eu estava sempre alerta e não conseguia ficar bêbada e entrar naquele torpor que anestesia a dor, mesmo que por pouco tempo. Talvez o álcool saísse do corpo junto com as lágrimas. Vai saber, não sou química e nunca gostei dessa matéria!
Olhei pra onde coloquei a lata de cerveja, ainda estava no mesmo lugar. Peguei e virei de uma vez. Estava horrível, quente e choca. Fui até a cozinha , peguei outra lata, peguei meu maço de cigarros e fui pro quintal. Se eu não conseguia dormir e nem anestesiar a dor, me permitiria chorar, chorar de verdade, e sentir tudo o que tinha perdido.
Eu tive chance de sair desse lugar, fiquei algum tempo morando num bairro nobre e tranquilo, tinha voltado a pouco mais de um ano. Se antes odiava esse bairro e a vida que levamos aqui, agora eu só quero ir embora. Sentada na escada , fumando e bebendo, me lembrei de quando percebi porque minha mãe sempre cuidou das nossas companhias e não nos permitia brincar na rua...
Bianca era doce e gentil. Todos a adoravam e ela era muito cortejada. Até que conheceu um homem que balançou seu mundo, a seduziu e pediu em casamento. Tudo era perfeito para ela. E com tudo preparado para o grande dia, descobriu que ele já era casado em outra cidade. Após a depressão, ela começou a preparar como se vingaria. Decidida a não permitir que ele fosse feliz, conseguiu usar sua inteligência para atrapalhar a vida dele por anos. Mas a qual custo? Quanto mais de energia e tempo ela precisaria para continuar enterrando esse amor em seu coração e vivendo sozinha enquanto não o deixava ser feliz? E quanto mais Gustavo aceitaria ser castigado em nome de culpa do que fez com ela?
Três anos atrás, a família Moore se opôs a Charles Moore se casar com sua amada namorada e escolheu Scarlett Riley como sua noiva. No entanto, Charles não gostava dela, na verdade, ele a odiava. Pouco depois do casamento, Scarlett recebeu uma oferta da universidade dos seus sonhos e decidiu ir para lá sem hesitação. Três anos depois, a amada mulher de Charles adoeceu terrivelmente. A fim de cumprir seu último desejo, ele chamou Scarlett de volta e lhe apresentou um acordo de divórcio. Scarlett ficou profundamente magoada com a decisão abrupta de Charles, mas optou por deixá-lo ir assinando o acordo. Estranhamente, Charles parecia estar atrasando deliberadamente o processo de divórcio, o que deixou Scarlett confusa. Agora Scarlett estava presa pela indecisão de Charles, ela seria capaz de se libertar dele?
Ingênua, Rachel pensava que, com sua devoção, ela conquistaria Brian um dia, mas percebeu que estava errada quando o verdadeiro amor dele retornou. Desde ser deixada no altar até receber tratamento de emergência no hospital, Rachel tinha suportado tudo sozinha, sem a presença de Brian. Todos achavam que ela era louca por desistir de tanto de si por alguém que não correspondia aos seus sentimentos. No entanto, quando Brian recebeu a notícia de que ela não teria muito tempo de vida devido a uma doença terminal, ele desabou completamente. "Eu te proíbo de morrer!" Ao pensar que não precisava mais desse homem, Rachel apenas sorriu. "Finalmente estarei livre."
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Olívia Abertton é doce, engraçada e carinhosa, "a menina dos olhos" de seu pai, Ernest Abertton, mesmo sendo filha de um relacionamento fora do casamento. Gabe Clifford é o CEO da maior indústria farmacêutica do mundo. Inteligente, sagaz, um homem sem coração, capaz de tudo para alcançar o que deseja. Ele levou anos preparando sua vingança contra os Abertoon. Ela seguiu sendo bondosa e alegre, mesmo quando tudo ao seu redor parecia desabar. Ele queria destruí-la para saborear cada lágrima de Ernest Abertton, o homem a quem dedicou sua vida para ver sofrer. Ela era apaixonada pelo irmão dele. Ele montou a teia e ela era a presa. O que Gabe não sabia era que a vingança poderia ser muito mais doce do que imaginava. Olívia, por sua vez, jamais imaginou que poderia existir alguém tão sem escrúpulos e coração como aquele homem. Um desejo de vingança maior que tudo. Uma mulher decidida a mudar seu destino. Um casamento tratado como negócio. Ele a usou como forma de vingança contra o homem que mais odiava. Só não esperava que conhecê-la seria seu pior castigo.