A rainha das Ruas

"O termo 'atravessar o rubicão' está relacionado a uma escolha que não tem mais volta." — Roma Empire Netflix

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Assim que Marco Antônio adentrou a termas o sangue que haviam em seu corpo e mãos diluim em meio a água límpida.

Uma serva da casa de Atia foi rápida em depositar uma toalha branca e macia para que ele pudesse se secar quando tivesse acabado seu banho.

Do lado de fora, sentada em uma treliça, Atia dos Julii se deliciava com uvas frescas incrédula com os eventos daquela manhã. Mal tivera tempo de despertar quando Antônio irrompeu por sua porta em busca de refúgio e praguejando a morte de Sextus Pompeu, quem ela nem ao menos sabia que ainda se encontrava em Roma.

Lívilla estava sentada ao seu lado, vestida em um vestido de seda rosado simples que a deixava bela como a deusa Vênus. Não que fosse muito difícil para ela, era jovem e tinha o frescor da primavera ainda em sua pele é personalidade algo que Atia não possuía mais.

Tinha tido dois filhos e enterrado um marido, a juventude já a tinha deixado, dando lugar a uma mulher de experiência e muita inteligência. Quando César partia em muitas de suas campanhas, a jovem Lívilla era levada até a casa dos Julii para receber a companhia da filha de Atia, Octavia.

Quando Antônio retornou não havia mais sangue nele, estava limpo e com seus cabelos negros molhados, sua toca era tão branca quanto as nuvens.

— vou mata-los! — afirmou, furioso.

— farei cada um daqueles traidores serem enforcados com suas próprias tripas.

Atia, suspirou.

— Isso e coisa de Servilia. Aquela bruxa velha manipuladora, eu disse à César para ter cuidado.

— eu cuidarei de Servilia. — Livilla exclamou, de repente. Não havia mais lágrimas em seu rosto, que embora belo parecia distante e pensativo.

— Farei Servilia se afogar em seu próprio veneno.

— Nós, faremos isso querida. — Atia completou, dando palmadinhas de conforto em sua mão.