Chegando ao hotel, ela desceu e já ia em direção a entrada quando sentiu uma mão a segurando pelo braço.
John: Onde a senhorita pensa que vai?
Emilly: Trabalhar! Ah, esqueci a polícia de Nova York não sabe o que é isso! - disse Emilly debochada.
John: Calma aí belezinha, você sabia que eu posso te prender por seguir um policial?
Emilly: Ok John! O que você quer? Por que eu vou entrar aí e nós dois sabemos disso.
John: Ah! Não vai mesmo, a polícia foi chamada é uma cena de crime a emprensa não pode entrar.
Eles ouviram gritos vindo da rua, e correram pra olhar. Quando chegaram lá John que estavam na frente de Emilly a empediu de olhar, mas ela muito teimosa insistiu e se deparou com o corpo ensanguentado de Clara Marques uma jovem garota de programa que o quê tudo indicava tinha se jogado do último andar do prédio.
Não tão distante dali o Senador Jorge Michel saia pelos fundos do edifício e entrava em uma SUV preta. Rapidamente sumindo no tráfego caótico da movimentada Nova York.
Emilly: Meu Deus John! Por que ela fez isso? Quem ela é?
John: Vou fazer meu trabalho e descobrir.
Emilly registrou em seu bloco de notas portátil o acontecido e John foi tomar as primeiras providências para dar início a investigação.
Ele tinha recebido uma ligação de emergência para aquele endereço, agressão ou algo assim, não esperava se tratar de suicídio, estava tudo muito estranho, e por que aquela enxerida do Manchete do dia estava alí?
Ao termina as primeiras providências ele foi ver Emilly que estava conversando com os legistas.
John: Senhorita repórter preciso lhe fazer algumas perguntas.
Emilly: Claro! Pois não senhor policial! Em que posso lhe ajudar?
Puxando Emilly para um local mais reservado John a encarou.
John: Vamos me diga o que diabos você está fazendo aqui?
Emilly: Isso é um hotel, qual problema deu estar aqui?
John: Não fuja da pergunta Emilly, isso é uma cena de crime. Pelo amor de Deus!
Emilly: Eu recebi uma dica que um certo Senador estaria aqui com uma garota de programa.
John: Dica de quem? Vamos eu quero nomes.
Emilly: Não vou lhe dar minha fonte. Pode me prender.
John: É exatamente isso que eu vou fazer. Uma mulher acabou de ser assassinada aqui, você pensa que é brincadeira?
Emilly se irrita com a pergunta de John.
Emilly se irrita com a pergunta de John.
Emilly: Você acha que o meu trabalho é brincadeira? Você é um imbecil e pode me prender, por que eu não vou te dizer mais nada.
John: Mulher idiota! Você viu o corpo? É só uma menina, se você sabe de alguma coisa tem que me falar.
Eles ficaram descutindo um colocando o dedo na cara do outro.
Oficial: Com licença detetive, mas os legistas precisam que o senhor dê uma olhada aqui.
John: Ok oficial! Fique com essa senhora, ela vai pra delegacia.
Emilly: Como é que é?
John: Se ela tentar fugir, algeme ela.
Sem dar muita atenção aos chingamentos de Emilly, John foi conversar com os legistas. Ele até sorriu pra ela, só pra irrita-la.
No parte de trás do pescoço da vítima os legistas acharam uma tatuagem recente feita a ferro quente. Quem tatuaria o próprio pescoço a ferro quente! E um escorpião? Pelos exames preliminares a tatuagem era recente, a vítima tinha muitas escoriações devido a queda, era difícil dizer se ela tinha sido jogada, mas tudo indicava que ela tinha se jogado.
A jovem se chamava Clara Marques, 18 anos, a 3 meses começou a fazer programa, morava sozinha em um quarto barato no Brooklin. Provavelmente estava em um trabalho naquele hotel.
Depois de muitas discussões Emilly havia lhe contado que a fonte se tratava de uma ligação anônima. E após verificar se tratava da própria vítima, mas o que ela queria dizer a repórter? Tantas perguntas, John já estava com dor de cabeça e a teimosa repórter não se entregava, ele a observou por um momento já passava das 6:00 da manhã, e eles ainda estavam na delegacia ela tinha sombras escuras nós olhos mas queria saber sobre o relatório para entregar sua manchete. Maluca! - pensou John.
John: Meu relatório está pronto, como pode ver tenho muito trabalho ainda. Você deveria ter ido pra casa.
Emilly: E perder esse furo de jeito nenhum.
John: Vamos eu te levo pra casa.
Emilly: Muito obrigada! Mas você já me irritou o bastante por uma noite.
John: Eu estou sendo legal com você, não seja dramática. Vamos, vou te pagar um café!
Emilly: Aí é golpe baixo! Detetive.
Eles saíram da delegacia passaram em uma lanchonete e comeram alguma coisa, em seguida ele a levou para casa. Ela morava num edifício na 43 com a quinta avenida, um edifício até caro pra uma simples repórter.
John: xiu...xiu... - John assoviou.
Emilly: Que foi? Tenho que morar num quarto no centro? Só porque sou repórter. Logo, logo vou ser âncora e me mudar pra Manhattan. Estou brincando minha família tem condições.
John: Tá bom! Só brinquei! Esquentadinha.
Emilly: Você quer subir e tomar um café decente?
John: Por que não?
Ele subiu com ela até o décimo andar, ao entrar no apartamento, ambos levaram um susto. O local estava uma zorra, por todo lado tinha coisas jogadas e quebradas. O instinto fez John pular na frente de Emilly e proteje-la, ela quase caiu de susto e ficou escorada na parede. Ele sacou a arma e entrou de vagar no apartamento.
Ao revisar todos os cômodos e se sertificar que estavam sozinhos, ele trancou a porta e olhou pra Emilly.
John: Você está bem? Você quer que eu ligue pra alguém? Seu namorado ou sua família?
Emilly: Não! Meu pai vai ficar louco, e não vai mais me deixar em paz! Minha mãe vai ter um troço.
John: Eu ligo pro seu namorado então?