Um amor que para eles parecia proibido. Apaixonados e impedidos pelo falso laço sanguíneo. Como esconder o amor que sente pelo seu próprio irmão? A fuga parecia a melhor solução, mas o amor ainda existiria.
Um amor que para eles parecia proibido. Apaixonados e impedidos pelo falso laço sanguíneo. Como esconder o amor que sente pelo seu próprio irmão? A fuga parecia a melhor solução, mas o amor ainda existiria.
NARRAÇÃO SAULO LOMBARD
Meu dia esta intenso hoje. Parece que todas as mães da cidade resolveram ter seus filhos hoje. Saio de mais um parto e sigo para o vestiário. Pelo caminho posso ouvir a tempestade que bate lá fora. Meu relógio já aponta meia noite, fim do meu plantão. Entro no vestiário e começo a me trocar. Quero a minha cama logo. A porta do vestiário abre e me assusto com a cara da Mercedes.
- O que foi?
- Mulher grávida, acidente de carro.
- Essa merda dessa tempestade.
Respiro fundo colocando a roupa de volta.
- Onde esta Fátima?
- Ainda não chegou.
- Ela nunca chega na hora certa da troca de plantão.
Saio correndo do vestiário e sigo para a porta da emergência, esperar a ambulância. Em segundos ela para e logo a maca é retirada.
- Gestação de gêmeos, 35 semanas. Carro perdeu controle e bateu em uma arvore.
Os paramédicos dizem empurrando a maca.
- Fortes dores e corte na cabeça.
- Por favor! Ajuda a minha mulher.
Um homem desesperado me olha assustado.
- Tentei controlar o carro.
- Qual seu nome?
- Maurício Silva.
- Sr. Silva, vou fazer de tudo pela sua mulher e seus filhos.
- Obrigado!
Quando entramos no corredor outra gritaria começa.
- Mercedes, quero que a levem para a sala de parto e verifiquem se houve rompimento da bolsa.
Ordeno para agilizar atendimento, enquanto vejo o que esta acontecendo.
- Certo!
- Vou ver o que esta acontecendo e já sigo para iniciar os exames.
- Pode deixar, Dr. Lombard!
Ando de volta para a entrada do hospital e vejo um carro parado onde estava a ambulância.
- Alguém me ajude.
Um homem desce com outra gestante e hoje realmente não é meu dia. Pego uma cadeira de rodas e acomodo a mulher enquanto outra enfermeira não vem.
- O que houve?
- Ela caiu da escada.
- Quantas semanas?
- 37 semanas. Ela esta grávida de gêmeos.
Antes que eu comece a fazer perguntas, Fátima surge.
- Deixa comigo.
- Tem certeza?
- Sim, sou a médica que acompanha a Sra. Ribeiro.
- Estou com outra gestante, qualquer coisa me chama.
- Certo!
Corro para a sala de emergência e no caminho posso ver o Sr. Silva desesperado. Ele me observa correr e não diz nada, apenas chora. Entro na sala e posso ouvir os gritos de dor da Sra. Silva.
- Como estamos aqui, Mercedes?
- Vamos ter que fazer cesárea Dr. Lombard. Os batimentos dela estão oscilando e parece que com o impacto, bateu a barriga. Já cuidamos do ferimento na cabeça e a medicamos.
Respiro fundo.
- Vamos prepara-la então.
*************
Com a paciente devidamente anestesiada, inicio o parto. Com o auxílio de um pediatra e uma enfermeira, começo a retirada do primeiro bebê. Assim que o puxo, seu choro forte já começa.
- É um menino...
Digo passando o bebê para o pediatra que já corre para examina-lo.
- Ele esta bem?
A mãe pergunta chorando.
- Aparentemente tudo certo.
Seu choro aumenta.
- Meu Caíque... .
Não consigo tirar o outro bebê. Olho para Mercedes que já entende meu pânico. Ela se afasta e segue para o pediatra. Em segundos ele surge ao meu lado.
- O que houve?
- Cordão...
Começamos um trabalho juntos para não enforcar o bebê que esta todo enrolado. Assim que o segundo bebê sai não escutamos seu choro e ele esta completamente roxo. É uma menina. O pediatra a enrola em um pano e se afasta com ela.
- O que aconteceu?
A paciente grita ao ver o pediatra correndo.
- É uma linda menina, que precisa de cuidado.
- Ela esta viva? Ela vai ficar bem?
Não sei o que responder.
- Esta em boas mãos Sra. Silva.
Termino a sutura e arrumamos a paciente. Ando até ela que parece em choque por tudo e apavorada pelos filhos.
- Vamos leva-la para o pós parto e logo estará no quarto.
- Quero ver meus filhos?
- Quando estiver bem o pediatra passará para conversar com vocês e dizer como estão.
Seguro sua mão.
- Ele vai fazer de tudo pelos seus bebês.
Sorri e logo é levada. Saio da sala já arrancando minhas roupas. Vejo o Sr. Silva e o Sr. Ribeiro sentados na sala de espera. O Sr. Silva se levanta e me olha.
- Um menino e uma menina.
Começa a chorar.
- Como eles estão?
- Estão sobe os cuidados do pediatra. O menino não teve problemas algum, mas a menina estava sufocando com o cordão.
- Ela esta bem?
- Ainda não sei.
- A culpa é minha. Estava dirigindo aquele carro...
- Sr. Silva o cordão no pescoço não tem nada ligado ao acidente. Talvez o acidente tenha evitado algo pior se a gestação prosseguisse.
- Obrigado!
- Não precisa agradecer.
Agora chegou minha hora de ir.
*************
Entro no vestiário e escuto a discussão.
- Como você pode fazer isso Fátima?
- Cala a boca Torres.
- Você tem noção da dor que vai causar a uma família com isso?
- Você queria o que? Que fosse processada por essa família rica, dona da merda da cidade toda por matar a filha deles?
- E por isso você troca uma menina saudável de família pobre por uma morta?
- Será melhor pra eles cuidar apenas de um.
Vou até o canto assustado com o que ouvi.
- O que vocês fizeram?
O pediatra que estava comigo na sala de parto me olha assustado.
- Nada.
Fátima diz olhando pra ele.
- Me diz que a garota trocada não é a que lutei agora pouco pra manter viva.
Seus olhos descem para o chão.
- Você trocou a menina dos Silva pela dos Ribeiro?
- Lombard, fizemos a coisa certa.
- Coisa certa Fátima?
Grito avançando nela.
- Tem um homem lá fora cheio de culpa, doido pra abraçar sua garotinha.
- Ele vai ter o garoto pra abraçar.
Agarro o braço dela com força.
- Os dois são filhos dele.
- Não vou ser processada por perder uma criança.
- Se você é uma merda de uma médica o problema é seu, mas essa família não pode sofrer por culpa sua.
A solto sentindo a raiva crescer em meu peito.
- Já esta feito! A garota agora é uma Ribeiro. Vai ter um belo futuro pela frente.
- Você é louca!
Aponto o dedo em sua cara.
- Se não contar a verdade, eu conto.
Fátima agora me olha de um jeito feroz.
- Ninguém vai contar nada.
- Eu vou...
Quando me viro para sair e desfazer a merda, sinto uma pancada na cabeça e tudo se apaga.
********************
16 ANOS DEPOIS
NARRAÇÃO FERNANDO RIBEIRO
Escuto batidas na porta.
- Entra!
A porta se abre e Clara surge linda. Esta usando um vestido vermelho e seus cabelos longos castanhos estão soltos. Sorri ao me ver em frente ao espelho.
- Quer ajuda?
Fecha a porta e vem em minha direção. Para na minha frente e coloca a mão em minha camisa. Fecho meus olhos e aspiro seu doce cheiro. Amo tanto o cheiro dela. Na verdade amo tudo nela e isso é estranho. Sei que somos irmãos e é errado, mas meu corpo não entende isso. Clara começa a fechar os botões da minha camisa.
- Estamos fazendo 16 anos. Acredita nisso?
Seu sorriso é encantador, mas não tanto quanto seus olhos azuis. Ela é tão perfeita. Olho o relógio e começo a rir.
- Na verdade eu estou fazendo 16 anos, você ainda não nasceu.
Fecha o ultimo botão e desce a mão passando pelo meu peito que queima.
- Você adora ser o mais velho.
- Sim... É sinal que mando em você.
Revira os olhos e não tem como rir.
- Fecha os olhos!
Pede e ergo minha sobrancelha, questionando o porque disso.
- Fecha logo, Fernando.
Fecho meus olhos e a sinto pegar minha mão. Coloca algo sobre ela.
- Abra...
Assim que abro meus olhos, vejo uma corrente com a letra C.
- Para nunca se esquecer de mim.
Abro um enorme sorriso.
- Esquecer como se me persegue desde o meu nascimento.
- Grosso!
Leva a mão ao pescoço e puxa a corrente que usa de dentro do vestido.
- Estará sempre comigo também.
Alisa com seu dedo a letra F de sua corrente. Olho o relógio.
- Acho que agora posso te dar parabéns. Oficialmente já nasceu.
Nos abraçamos e permaneço com o rosto em seu pescoço, aproveitando seu corpo no meu.
- Eu te amo!
Sussurra e me solta de seu abraço.
- Agora é minha vez de dar o presente.
- Adoro os presentes que me dá.
- Eu sei, fecha os olhos.
Clara fecha os olhos e respiro fundo. Me aproximo, colando nossos corpos. Sua respiração acelera.
Seguro seu rosto em minhas mãos. Deslizo meu nariz sobre o dela, então selo nossos lábios. Sua boca é quente, seus lábios são macios. Não me rejeitou o que é bom, já que somos irmãos. Coloca a mão em meu peito e agarra minha camisa, me puxando para continuar. Sua boca se abre e deslizo minha língua para dentro dela, em busca de sua língua. Clara me entrega sem hesitar e começamos o melhor beijo da minha vida. Nossos lábios se encaixam perfeitamente. Paro de beija-la sentindo o desespero de mais.
- Por que fez isso?
Sussurra com a testa colada a minha.
- Por que eu te amo e te quero!
- Sou sua irmã, já conversamos sobre isso. Não confunda seu amor de irmão.
- Eu te desejo como um homem e sei que isso é errado, mas não posso controlar.
Abre os olhos e me encara.
- Me diz que não sente nada quando esta perto de mim e nunca mais te toco.
Seus olhos se enchem de lágrimas.
- Isso que sentimos um pelo outro não é amor de irmão.
- É sim...
Aproximo meus lábios de seu pescoço. Apenas passo ele de leve em sua pele sensível que arrepia e ela geme.
- Seu corpo não reconhece o meu como de irmãos.
Sigo beijando seu pescoço até seus lábios. Beijo-a novamente para sentir seu gosto e seu calor.
- Para!
Me empurra nos afastando.
- Isso é errado.
- Não pra mim.
Segue para a porta.
- Clara!
Pega na maçaneta da porta e posso ouvir seu choro.
- Estou indo para Londres em 30 dias.
- O que?
- Já conversei com nossos pais, vou estudar em Londres.
SEGUNDA TEMPORADA DE "ANA" O destino une os caminhos de Eduardo e Ana, mas não será tão fácil assim viver esse amor. O passado virá como uma bomba na vida de Ana, trazendo verdades dolorosas, traumas e muito medo.
Primeira temporada Eduardo é um rapaz de 17 anos, maduro demais para a sua idade. Ele foca em seus estudos e sonha abrir sua própria empresa de tecnologia. Para ele, festas e sair com amigos apenas prejudica seu foco. Seus pais decidem nesse ultimo verão colocar o filho em um encontro de jovens para que ele tente ao menos curtir um pouco o fim de sua adolescência. Poderia ser a pior férias de sua vida, se não fosse a doce Ana.
DOIS CONTOS GUERRA ENTRE DEUSES- Uma Deusa que possui o poder da sedução e nutre um ódio mortal por um certo Deus prepotente. Um Deus que possui o poder do prazer e tem como meta dar prazer a uma certa Deusa. O que aconteceria se ambos tentassem usar seus poderes um contra o outro em uma guerra de poder? TERAPIA DELICIOSA: Um terapeuta centrado e totalmente dono de suas razões, emoções e desejos. Tudo para ele é uma questão de trabalhar a mente. Uma paciente vai colocar a prova seu autocontrole e mostrar a ele que ninguém manda no desejo e no prazer.
Tudo que Danilo deseja é se vingar de um dos homens mais poderosos do mundo e extremamente perigoso e vingativo. Por anos elaborou o plano perfeito, todos os pequenos e complicados detalhes. Ele só não esperava que em seu caminho fosse aparecer Aline, também com sede de vingança. A vingança será a única razão para a união dos dois. É no que vão acreditar, mas algo muito maior pode acontecer.
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