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Taylon: Uma paixão avassaladora

Taylon: Uma paixão avassaladora

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65 Capítulo
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Sinopse

Índice

Taylon: Uma paixão avassaladora. (Aliens volume 2) Revisão ortográfica e gramatical: Maggie Araújo Sinopse Taylon, membro do alto escalão do exército do planeta Mercuriyon. Ele recebeu a missão de eliminar do sistema solar, o planeta Terra. Seus superiores, consideraram a raça humana, seres autodestrutivos, tornando, assim, o planeta improdutivo. No momento de cumprir a missão, algo totalmente inesperado, acontece. Uma garotinha corre em direção e o abraça… Liana Menezes, a garotinha que sem saber, salvou a humanidade com uma atitude simples, cresceu, tornou-se uma mulher meiga e delicada. Em seu aniversário de 18 anos, ela se encontra novamente com o seu grande herói e um sentimento novo aflora. Ele prometera voltar, e ela o aguardou. O tempo passou... Ele não voltou... Entre espera, armadilhas e desencontros, ela resolveu seguir em frente, cursando medicina conheceu um homem, Gustavo. Ficaram noivos e casaram-se, sem nunca esquecer o seu guerreiro. Mas não eram felizes... Após quatro meses de casados as agressões começaram. Na última sofrida por ela, quase morreu. Mas foi salva por seu guerreiro Mercuriyano. Taylon teve que fazer uma escolha: salvar a sua garotinha, que se tornou uma bela mulher e lhe despertara sentimentos avassaladores, mesmo estando entre a vida e morte, ou buscar vingança contra aquele deveria protegê-la e amá-la. Inicia-se uma grande e profunda luta de sentimentos, amor e vida.

Capítulo 1 Prólogo

Prólogo

Amazonas, Brasil – 2000.

Quando Taylon recebe de seus superiores a

missão de destruir a Terra, aceita sem questionar, pois o planeta deixou de ser

produtivo como deveria.

Durante a viagem, no entanto, Taylon não pode

imaginar que encontrará uma cena tão intrigante ao aterrissar em seu destino: uma

linda garotinha correndo em um gramado na companhia de seu cachorrinho. O

sorriso da garota o deixa com um sentimento estranho. Ele não sabe definir o

que é, pois nunca o sentiu antes.

Conhecido em seu planeta como um guerreiro

sério e prático, Taylon se vê dividido entre seu dever como comandante e o

sentimento despertado pela garotinha, e isso o faz refletir.

— Senhor, podemos disparar o raio nuclear?

— pergunta um soldado, interrompendo seus pensamentos. — Em minutos, não

restará um ser vivo na Terra.

A garotinha avista Taylon de longe, seus

olhinhos brilham. Então, ela corre até ele.

— Olá, sou Liana Menezes. Você é um

super-herói? Veio me salvar?

Taylon franze a testa, a garota está o

confundindo com alguém.

— Garota, eu sou...

— Ah, eu sabia! É meu herói! — Ela o

abraça pela cintura. Taylon arregala os olhos, não sabe que atitude tomar,

parece até espantado. — Meu herói para sempre?

Algo no fundo do coração de Taylon

amolece, a garotinha de lindo sorriso, voz de anjo e um belo rostinho o está

conquistando. Ela olha para cima, e Taylon lhe devolve o sorriso, segura seu

queixo e responde:

— Seu herói para sempre! — Taylon não acredita

que está dizendo isso para a garota. Sente que ela fez em segundos o que

ninguém conseguiu em milhares de anos: aquebrantar seu coração de pedra. —

Liana, muito prazer, eu sou Taylon.

Ele se ajoelha para a olhar nos olhos. A

garota se joga em seus braços e o abraça pelo pescoço. Taylon é pego de

surpresa, mas retribui o abraço, meio desajeitado, pois não é um homem

carinhoso. Ou não era, até então.

— Senhor, o que está fazendo? Essa garota

morrerá com os demais — adverte o soldado.

Liana fica preocupada com o que escuta.

— Por favor, não deixe que ele me machuque

— pede, temerosa.

O instinto protetor de Taylon é acionado e

ele se levanta, dando ordens:

— Descansar! Voltem para a espaçonave,

partiremos em breve.

— Mas, senhor...?

— Está desobedecendo ao seu superior,

soldado?

— É claro que não, senhor. Mas essa raça é

improdutiva. O planeta está uma calamidade, são desunidos, não servem nem para

procriar...

— Eu já disse! Voltem para a espaçonave!

Sem que percebam, um adolescente aparece e

começa a filmar a discussão dos alienígenas. Repórteres que faziam uma gravação

próximo ao local também filmam e pedem para entrar ao vivo.

— Sinto muito, senhor, mas isso não será

possível. Precisamos destruir este planeta — rebate o soldado.

Taylon balança a cabeça em negativa.

Então, abaixa-se e pede para a garotinha correr e se esconder atrás de uma

árvore. Seus pais a olham de longe, estão com muito medo. As pessoas deixam a

imensa área de lazer do hotel fazenda. Liana corre até os pais e todos se

escondem atrás de árvores.

— O que você dizia, soldado? — pergunta

Taylon, sentindo o corpo se incendiar por dentro e por fora.

Os corpos dos Mercuriyanos têm essa

característica, ficam em brasa no calor da emoção.

Com o corpo em chamas, Taylon dá a ordem

pela última vez:

— Voltem para a nave!

***

A milhares de quilômetros dali, em

Manhattan, Ashtar liga a tevê de seu escritório e vai passando os canais até

encontrar algo que prenda sua atenção.

E encontra. Alienígenas, como ele. Mas não

de seu planeta. Pelo tom de pele, só podem ser Mercuriyanos.

— Porcaria! — pragueja e sai voando pela

janela.

Os soldados permanecem no mesmo lugar.

Taylon não gostaria de usar força bruta, mas não terá outro jeito, seus

soldados estão contra ele.

— Podem vir! Acabarei com todos, se necessário!

— grita.

Sua atitude desencadeia a ira dos

soldados, que correm até ele.

Taylon libera seu laser mortal nos

primeiros, que queimam como o fogo do inferno. Com sua super velocidade,

alcança os próximos e os dilacera com socos e chutes. Em seguida, seu laser é

liberado em vários outros soldados.

Mesmo cansado, Taylon luta. Vários de seus

homens estão mortos no chão.

— Mais alguém? — indaga, arfante.

Os que restam, recuam, e Taylon volta à

sua cor normal.

Nesse momento, Ashtar encosta os pés no

chão e segue andando até o comandante.

— Quem é você? Não é humano — aponta

Taylon, pronto para a briga.

— Sou Ashtar, um ex-combatente

Pluptoriano. O que fazem na Terra?

— Viemos destruir este planeta.

— Por quê? Se é que eu posso saber...

— Tornou-se improdutivo, nem as fêmeas se

salvam.

Ashtar fica abismado com o que ouve. Como

é possível saírem de seu sistema solar para destruir outro planeta?

— E o que queriam com este planeta?

— Energia. O nosso planeta está com pouca

reserva, mas aqui está pior.

— Eu não acredito que pretendem acabar com

uma raça inteira por não ser mais produtiva para vocês.

— Este planeta está sendo destruído pelos

humanos — explica Taylon, até então sem a intenção de lhe dizer que mudou de

ideia.

— Nós, Pluptorianos, estamos desenvolvendo

meios para resolver isso. Não somos muito bem-vistos aqui, mas a poluição e a

fome neste planeta nos chamaram atenção. Será um trabalho árduo e demorado, mas

a Terra será um planeta 100% produtivo. Eu, Ashtar, garanto!

— É mesmo? Bom, se for assim, está bem.

Começarei a frequentar este planeta, e quero ver mudanças em breve. — Taylon olha

para seus soldados e ordena: — Abortar missão! Voltem para a espaçonave!

Calados, todos obedecem.

— E esses corpos? — Ashtar pergunta.

— Rebeldes! Será feita uma limpeza. —

Antes de Taylon terminar de falar, recrutas pegam os corpos e os levam para a

nave. — Eu te vejo por aí, Ashtar.

Ashtar vê todos partirem. A garotinha

acompanha Taylon com os olhos. Sentindo seu olhar, ele se vira e pisca para ela,

que sorri para os pais, feliz.

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