Após perder os pais em um trágico acidente, Gabriela Medeiros é adotada pelos seus padrinhos e passa ser criada por eles como filha legítima. Dona de uma beleza encantadora e fortuna inestimável atrai a atenção do ambicioso Murilo, mas é em Cadu, seu irmão de criação, que Gabriela encontra o amor verdadeiro. Eles estão dispostos a enfrentar tudo e todos, mesmo sob os olhares acusadores de sua transgressão e ao destino traçado por uma profecia. Seguem surdos para as vozes que os condenam e silenciosos em cada pulso que os une. Mas o destino prega peças e revelações do passado os impactará de maneira avassaladora. Será que o amor vence tudo, inclusive o fim?
"O amor é surdo frente ao verbo divino e ao esconjuro das bruxas."
O livro dos abraços – Eduardo Galeano
CADU
Os sons de alerta ressoam ensurdecedores dentro da aeronave, o giro cortante das hélices cada vez mais falhos reverberam pelo meu corpo.
– Mayday, Mayday.
O piloto berra e sem resposta, sei que é chegada a hora.
De repente
Baque!
Escuridão
Eu tinha 24.
Vinte e quatro fodidos anos quando cruzei com a infeliz da bruxa naquela praia.
Seu esconjuro ecoa todos os dias desde então na minha cabeça, lembrando-me que o meu destino, se é que posso chamar assim, seria regido por uma espécie de profecia. Uma profecia ditada pelos lábios daquele ser pagão que gosta de brincar de ser Deus.
Eu mesmo fui educado, ridículas aulas de catequese, intermináveis missas aos domingos e inúmeras conversas com o meu melhor amigo padre, a não acreditar em nada que não fosse divino, mas ironicamente, a barreira do meu ceticismo havia sido rompida depois daquele dia.
– Cadu, vamos! – Antônio me puxa pelo ombro.
– Calma é uma cigana, vai ler a minha mão. – Falo o óbvio mostrando a figura exótica a nossa frente.
– Você sabe que não devemos mexer com essas coisas, não é mesmo? – Ele me repreende com as sobrancelhas erguidas e ar sério. Antônio será padre. – Eles brincam de ser Deus. Brincam com o destino e sabemos a quem ele realmente pertence.
– Nosso destino pertence a nós mesmos, Antônio. Livre arbítrio, já ouviu falar? Deixa de ser careta. Esse negócio de ser padre já o afeta. – Zombo. Antônio é um ano mais velho que eu, mas parece ter 50. Ele dará um bom padre.
– Vamos, o que diz ai? – Viro-me para a bruxa que encara seriamente as linhas da minha mão.
Assim que ela termina de proferir algo que parece ter decorado de um livro místico qualquer, uma espécie de profecia cheia de metáforas, o sorriso até então zombador do meu rosto morre e um frio cortante percorre minha espinha.
Encaro-a sério desta vez e me afasto lentamente sendo guiado pelos braços de um Antônio que parece ter visto a face do capeta, falando coisas que neste momento não sou capaz de compreender, pois estou em suspenso com aquelas palavras.
Baque!
Minhas ações, sentimentos e crenças mudariam a partir daquele dia.
Verbo.
Passado, presente e futuro colidindo-se no que até então eu chamava de vida. Onde a única preocupação eram os estudos, me tornar um grande arquiteto, assumir os negócios da família e, ela.
Deus!
Em ironia minha mente grita o santo nome em vão diante da epifania macabra.
Ela...
Não!
Não posso ser um filho da mãe egoísta, não posso querê-la, nem tê-la. Não mais. Não depois daquilo. Ela não merece estar ligada ao meu destino. E neste momento o destino é um tremendo filho da puta e eu só queria ignorá-lo.
Ignorar tudo ao meu redor, segurar a mão dela e sumir.
Fuga.
Do amor a dor.
Uma linha tênue os separa e ao que me consta passarei a vida inteira andado sobre ela quando o assunto for Gabriela.
A partir de hoje terei que fugir e execrar tudo o que sinto pela pequena enviada de Deus que povoa meus sonhos e amaldiçoou-me por ter que fazer isso, esperando que um dia ela possa me perdoar.
GABI
Sirenes.
O som ecoa misturando-se ao retumbe dos trovões. Suas luzes confundem-se com os raios cortantes no céu.
Acabo de completar quatro anos de idade e as cenas que antecedem tudo aquilo me assombrarão ao que compreendo ser pelo resto da minha vida.
Meus pais jazem nos bancos dianteiros do nosso carro, suas cabeças pendendo e... sangue.
Após um risco de tempestade, meu pai desiste da viajem que faríamos de volta a São Paulo de helicóptero e nos toma, mamãe e eu, em seu carro.
Estávamos em nossa casa de campo em São José dos Campos, no interior de São Paulo, comemorando meu aniversário quando papai recebeu uma ligação e precisou voltar às pressas para a capital.
Em algum momento da viagem, ao qual não me lembro, pois estava em sono profundo, sinto-me como se estivesse em um parque de diversões.
Barulho, luzes, rodopios.
Agora nosso carro inclinado em um barranco é tomado por lama, muita lama.
O choro daquela garotinha ecoa.
Forte, desesperado, solitário.
– São três! – Ouço uma voz forte que faz cessar meu pranto.
– Dois estão desacordados e, meu Deus, tem uma criança.
"Está viva!"
"Desçam a maca, colar e a manta. Vou tirá-la."
"Os demais estão presos nas ferragens e temos que ser rápidos, esta árvore não vai aguentar por muito tempo. A chuva está aumentando e o barranco vai ceder." – Mais uma vez ele berra em seu rádio.
– Ei anjinho, vamos te tirar daí, está ok?! Fique calma. Eles são a mamãe e o papai? – Ele pergunta e eu apenas olho para aquelas duas figuras a minha frente e guardo aquela imagem.
– Vamos lá...
"Um"
"Dois"
"Três!"
Casar-se com seu melhor amigo era um sonho realizado para Lillian, mas tudo realmente tem um limite. Achilles é o primeiro amor de Lillian, mas como sua melhor amiga, ela sabia muito bem que sempre havia outra mulher em seu coração. Xiomara Oliver. A mulher que Achilles nunca poderia esquecer, mesmo que ele já tivesse combinado de casar com Lillian. *** Lillian finalmente percebeu que seu feliz casamento dos últimos três anos era apenas um belo sonho quando Achilles pediu o divórcio apenas porque Xiomara retornou. Ela só poderia ser sua melhor amiga, mesmo que estivesse carregando seu filho. *** Visto que a amizade deles havia se tornado uma prisão, Lillian escolheu libertá-lo, assim como a si mesma, que estava miserável. Mas por que então, era Achilles quem se recusava a seguir em frente? Para piorar a situação, seu diabólico meio-irmão também obtrusivamente interveio ao mesmo tempo, pedindo-a para ser dele. *** Seu Príncipe Encantado vs. Seu Diabólico Meio-Irmão? Como Kelly poderia salvar seu coração nessa batalha de amor e ódio?
Janice, a filha biológica há muito esquecida, finalmente voltou para sua família. Para conquistar o reconhecimento da família, ela teve que abrir mão de sua própria identidade, suas credenciais acadêmicas e seus trabalhos criativos em favor da irmã adotiva. No entanto, apesar dos sacrifícios, Janice não recebeu o calor de lar que esperava, mas sim humilhação maior. Determinada, ele cortou todos os laços com eles. Em pouco tempo, ela ficou conhecida como mestre em artes marciais, médica extraordinária, designer renomada... Com firmeza, ela declarou: "De hoje em diante, eu mando nesta família!"
Ethan sempre via Nyla como uma mentirosa compulsiva, enquanto ela o via como um homem implacável. Nyla pensava que, depois de dois anos ao lado dele, ele se importaria com ela, mas a realidade a atingiu com força quando ela o viu acompanhando outra mulher a um check-up pré-natal. Com o coração partido, ela decidiu desistir, não tentando mais quebrar a frieza desse homem. Porém, ele não a deixou ir. Então, ela perguntou: "Se você não confia em mim, por que quer me manter por perto?" Ethan, que antes era tão arrogante, agora implorou humildemente: "Nyla, a culpa é toda minha. Por favor, não me deixe."
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