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Sede de amor

Sede de amor

5.0
4 Capítulo
66 Leituras
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Sinopse

Índice

Após passar por um grande trauma Justine Brooke abandona tudo que conquistou em seus vinte e três anos de vida para se isolar na casa de lago que herdou de seu avô. No entanto, a chegada de um ciclone trás para a região, além das chuvas intensas, alguns visitantes peculiares. E novamenre a vida de Justine se transforma, fazendo com que tudo que ela acreditava se dissolva à medida que vai conhecendo melhor o misterioso Chad.

Capítulo 1 Quem é você

Dois grupos influentes de vampiros disputam território e poder. Isso ja vem se extendendo ao longo dos anos e está cada vez mais, beirando uma guerra de consequências astronômicas. Caso essa rivalidade saia do anonimato a realidade que todos conhecem deixará de existir e a humanidade será afetada de forma irreversível e catastrófica.

Mas, enquanto uns estão preocupados e estressados sabendo de tudo isso, outros, vivem suas vidinhas na ignorância.

Justine Brooke fazia parte do grupo de pessoas que não sabia da existência de vampiros, até conhecer Chad Sulivar.

***

A água da chaleira ferve e desperta Justine de seus devaneios, ela põe o objeto para um canto do fogão e começa a preparar seu chá. O dia amanheceu com uma forte chuva e o cenário cinzento e nublado não parece querer mudar.

Em um compartimento do armário da cozinha pega um pote com camomila, põe um pouco da erva em sua xícara e despeja a água escaldante.

Enquanto espera a bebida ficar pronta vai alimentar seus gatos que miam na varanda. Abre a porta da frente e os deixa entrar, em seguida enche os potes deles com ração. Depois se acomoda na poltrona perto da janela e observa os pingos caindo sobre a lagoa.

Já faziam dois anos que tinha se mudado para esse lugar e em nenhum momento se arrependeu de sua escolha.

É claro que não foi fácil deixar para trás todas as coisas que batalhou para ter, como seu diploma de artes e seu apartamento totalmente novo, mas com o tempo foi percebendo que a vida perfeita para ela era essa, em meio a natureza, longe da maldade das pessoas.

Toma o seu chá e lava a louça da noite anterior, em seguida põe mais um pedaço grande de lenha em seu fogão campeiro para alimentar as chamas por mais algumas horas e assim manter o chalé aquecido.

Depois vai para a saída dos fundos se preparar para a chuva e a lama do lado de fora.

Já fazia uma semana que o tempo estava desse jeito e as coisas estavam se tornando preocupantes. O nível do lago subia gradativamente, as estradas estavam perigosas para circular e as plantações encharcadas.

Calça as botas e veste a capa de chuva, depois segue até o celeiro para alimentar os animais, que se resumem em cinco galinhas e uma vaca.

Recolhe os ovos, deixa em um vaso de flor na varanda e vai para o lago checar a gaiola de pesca que estava armada.

Com dificuldade consegue chegar até sua canoa e remar até o ponto onde seu equipamento estava. O retira da água e pega os poucos peixes que estão em seu interior, depois volta a afunda-lo.

Encharcada e exausta volta para sua cabana, apenas com duas carpas médias, torcendo para que sua melhor amiga não viesse para o almoço, já que seria isso que iria preparar.

Ao mesmo tempo temendo que Anna não aparecesse tão cedo, devido as condições do clima e, sendo assim, à deixando sem mantimentos para seus gatos e água potável.

Ao chegar na varanda da frente nota pegadas humanas no chão de madeira, que se estendiam para dentro da casa, com os instintos ligados, um calafrio percorre sua espinha, lhe trazendo uma intuição ruim. Segue então até os fundos para ver se o carro de Anna estava estacionado, e ao constatar que não, vai até o celeiro procurar algo que pudesse usar para se defender.

É a primeira vez que uma situação dessas acontece, isso porquê é raro alguma pessoa encontrar essa área da cabana, que fica em meio a mata fechada, em uma reserva, ao menos, que alguém mostrasse o caminho e isso Justine fez questão de revelar apenas à sua melhor amiga.

Com um machado em mãos volta para a casa e entra pelos fundos cautelosamente, da uma olhada rápida no cômodo e não há sinal de pessoas ali. Respira fundo e dá mais um passo adiante, parando perto da porta da frente, podendo ver os rastros indo na direção de seu quarto. Prestes a ir ao cômodo, sente uma respiração pesada em sua nuca e o machado ser arrancado de suas mãos, seguindo por braços fortes circulando seu corpo de forma violenta.

Assustada Justine grita, mesmo sabendo que ninguém à ouviria. Então é lançada para o meio da sala com uma força sobrenatural. Em um piscar de olhos o invasor está novamente em sua frente, prestes a lhe golpear.

- Quem é você? Ela grita desesperada.

Nesse instante percebe que ele está ferido.

- Espere! Eu posso te ajudar!

Fala imediatamente, conseguindo assim à atenção do sujeito.

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