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Apenas um baile-a ultima dança 2v.

Apenas um baile-a ultima dança 2v.

5.0
28 Capítulo
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Sinopse

Índice

Vamos embarcar novamente na minha história, continuação de apenas um baile, agora apenas um baile, a última dança. Quem ainda não me conhece sou Emma Silva Miller, tenho um coração dividido ao meio por amar dois irmãos ao mesmo tempo. No livro 1 eu conheci meu contrato e atual marido Nicolas Starck marinho, mas nunca esqueci Thomas. Até quando achei ter o superado, na minha formatura da faculdade acabei indo parar na sua cama, hoje eu estou grávida e não sei quem é o pai. Também não sei se de fato alguma vez deixei de amá-lo. Como é difícil aceitar que o coração não obedece a mente, que age por impulso, sem pensar se vamos ou não sofrer depois. Eu fui mais uma vítima do amor errado, daquele que cria raízes no asfalto, onde não pode se expandir e mostrar suas belezas.

Capítulo 1 Recapitulando os fatos.

Vamos embarcar novamente na minha história, continuação de apenas um baile, agora apenas um baile, a última dança. Quem ainda não me conhece sou Emma Silva Miller, uma jovem de 22 anos, loira dos cabelos ondulados, com 1,60 de altura, olhos azuis, pele clara quase pálida e de um coração dividido ao meio por amar dois irmãos ao mesmo tempo, recapitulando os fatos.

Eu fui prometida em casamento desde que nasci, aos 17 finalmente conheci meu hoje atual marido Nicolas Stark, mas eu fui convidada para um baile por Thomas o popular da escola, eu já tinha uma quedinha por ele, começamos a sair e um belo dia descobri que ele é irmão do meu marido, me fizeram me afastar dele. Com tudo, depois de 4 anos Nicolas fez as pazes com Thomas e voltamos a nos falar, na minha festa de formatura o Nicolas não pôde ir, sem querer acabei bebendo muito e quando me dei conta estava acordando na cama de Thomas, deixei uma carta falando que tudo foi um erro e que não é para se procurar, um mês depois me casei com Nicolas, porém descobri que estou grávida e que o meu bebê pode ser de Thomas. Bem, esse é o começo da minha história, que mais parece uma novela mexicana.

De repente sinto um espanto um grito interno de medo, são eles os dois testes positivos. Sim é verdade que decidimos muitas coisas da nossa vida. Mas, na realidade, quando se trata dos principais acontecimentos, não temos o menor controle. Eu olho novamente para os dois, eles ainda marcam positivo. Mas o que me deixa mais preocupada é saber que estou gravida de dois meses, e isso significa que esse bebê tem uma pequena chance de ser do Thomas. Meu coração quase sai do peito.

—Amor você está bem? —Nicolas bate na porta.

—Sim, já estou saindo. Só um instante. —Rapidamente enrolo os testes em uma toalha e os escondo dentro de uma gaveta.

—Nossa, já estava preocupado.

—Eu acabei me perdendo em pensamentos, foi só isso.

—E o que essa linda cabecinha estava pensando? —Nicolas sorri para mim.

—Nada de mais, só estava pensando que nossa lua de mel acabou, e que amanhã tudo volta ao normal. Eu terei que voltar trabalhar na empresa do meu pai e você terá que voltar a trabalhar na do seu.

—Não se preocupe, ainda temos mais o final dessa tarde para comemorarmos nossa lua de mel. —Ele sorri para mim e beija meu pescoço.

—Nicolas. —Eu me afasto.

—O que foi?

—Agora não, eu preciso terminar de arrumar essa casa. —Bem, na verdade depois do que acabei de descobrir não consigo pensar em mais nada, muito menos em ficar aqui com o Nicolas.

—Mas, amor. Amanhã a dona Elisa virá aqui para cuidar da casa.

—É mesmo?

—Se esqueceu que ela vem sempre na segunda e quinta.

—Melhor ainda, então eu posso ir na casa da Stacy.

—Ela te convidou por acaso?

—Sim, mas eu falei que tinha muita coisa para arrumar.

—Tá bom, eu vou jogar videogame, então. —Ele sai do quarto e se dirige para a sala.

Preciso de ajuda, mas ninguém pode saber que estou gravida, não por enquanto. —Atende Mario, por favor.

—Emma, aconteceu alguma coisa?

—Não coloca no viva-voz, e sai de perto de quem estiver aí.

—Nossa, beleza. Já saí, pode falar.

—Você pode me encontrar no clube?

—Hoje não dá, eu e a Stacy saímos com alguns amigos da minha faculdade.

—Por favor, é caso de vida, ou morte.

—É tão grave assim?

—Tem a ver com o Nicolas e o Thomas. Só você pode me ajudar. —Eu sussurro.

—O que você fez, dessa vez?

—Só posso contar pessoalmente.

—E o que eu vou dizer para a Stacy?

—Diz assim, que você guardou uns documentos que o seu chefe precisa, e que ele não está achando. Então, terá que ir até a empresa para mostrar onde o guardou.

—Esse é um bom plano, estou um pouco longe do clube, mas já chego.

Do mesmo jeito que estou com moletom, cabelos armados e cara de cansada. Coloco um casaco, pego minha bolsa e saio. —A moça gostaria de pedir algo?

—Ainda não, estou esperando uma pessoa.

—Espera aí, você não é a Emma Miller? —Um garçom normal, de cabelos pretos, olhos escuros pele morena e de um belo porte me pergunta.

—Sou sim, eu conheço você?

—Você não me conhece ainda, mas eu a conheço. Posso me sentar, até o seu convidado chegar?

—Claro.

—Bem onde estávamos? —O homem se senta.

—Você estava dizendo que me conhece.

—A sim, eu trabalho na empresa do seu pai.

—Trabalha?

—Você deve estar se preguntando o que estou fazendo aqui de garçom. Minha tia é dona da lanchonete, e justo hoje que eu vim passear no clube o garçom resolveu ficar doente.

—Na verdade, não estava me perguntando isso. Então você é sobrinho da Eva?

—Sou sim.

—Que legal, você faz o que na empresa do meu pai?

—Por que a curiosidade? —Ele me encara sorrindo.

—É que nunca vi você na empresa, então presumi que trabalha em uma área que não faço parte.

—Eu sou assessor de investimento. —Ele começa a rir.

—Por que está rindo?

—É que a sua pergunta me pareceu tão óbvia, se a empresa é uma assessoria de investimento. Qual seria minha função?

—Engraçadinho, na empresa do meu pai tem vários ramos de investimentos. Gestor de fundos, analista de investimentos, consultor financeiro e empresarial. Eu por exemplo, além de fazer o papel de advogada também trabalho como consultora financeira empresarial.

—Eu sei, estou apenas brincando. —Ele para de rir. —Você não me conhece, pois, trabalho no primeiro andar.

—A, meu escritório fica no 2 andar. —Eu sorrio.

—O que foi?

—É apenas algo bobo, nada demais.

—Agora fiquei curioso fala.

—Tá bom, por algum motivo você me fez me sentir melhor.

—Uau, não sabia que falar que trabalhava na empresa do seu pai tinha esse efeito. —Ele ri.

—Emma, me desculpe pela demora, é que eu estava do outro lado da cidade. —Mario finalmente chega e faz me lembrar do verdadeiro motivo de estar aqui.

—Com licença. —Ele se levanta.

—Vocês se conhecem?

—Não. —Eu falo.

—Sim. —O homem diz.

—Sim, ou não? —Mario pergunta confuso.

—Ele trabalha com o meu pai, e por isso me conhece.

—A sim, é um prazer conhecê-lo. —Mario estende a mão.

—Sua tia é uma super cozinheira, de os parabéns para ela.

—Eu darei. Se quiserem algo, só me chamar. —Ele sai.

—Quem é esse? —Ele me pergunta curioso.

—Ele não me disse seu nome.

—Se não soubesse que você é casada, diria que ele estava dando em cima de você.

—Agora não posso mais conversar com homens que vai pensar isso.

—Sua fama não é a melhor.

—Até parece que saio com todos os homens.

—Não foi isso que disse.

—Mas, talvez tenha razão. É por esse motivo que o chamei aqui.

—Emma! —Mario me encara. —É o que estou pensando.

—É sim. — Sussurro. —No baile de formatura eu dormi com Thomas. —Eu abaixo a cabeça.

—Emma! Por que fez isso? —Ele me olha indignado.

—Não foi bem assim, Deus sabe. Um mês antes da formatura eu o reencontrei, meu coração ficou sim balançado e o buraco no meu peito reabriu novamente, mas foi só isso.

—Tenho certeza que ele tentou algo. Eu falei para não se aproximar de você, não ir a esse jantar!

—Como assim falou para ele?

—Eu estudo na mesma faculdade que ele e fazemos algumas matérias juntos, por isso conversamos esses anos todos.

—E custava me contar? —Agora eu o encaro.

—Custava, eu sei que iria dizer para me afastar.

Eu ia dizer mesmo.

—E esse não é o ponto, como você foi parar na cama dele?

—No jantar, ele me deu seu número de celular.

—E depois de lembrar de tudo o que viveram, resolveu viver seu romance proibido novamente.

—Não, eu joguei fora seu número. Com tudo, um mês depois ele reapareceu atrás de mim no campus.

—E aí ele falou várias abobrinhas e você caiu.

—Mais o menos.

—Não tem mais o menos, ou caiu no papo dele, ou não caiu.

—Quase cai, eu só disse no baile de formatura eu darei a resposta.

—Não precisa dizer mais nada já sei o final.

—Preciso sim, não ia dormir com ele. Eu ia dizer que não podia trair o Nicolas e que não íamos ter um caso novamente, mas de tão bêbada quando acordei estava na sua cama. Escrevi uma carta de despedida e fui embora. —Eu começo a chorar. —Você acha mesmo que depois de tudo o que vivi com o Nicolas esses 4 anos, iria o trair?

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