Lia é uma garota de 17 anos que acaba de perder seus pais em um terrível acidente, a garota e seu irmão mais novo Petter passam a morar com a tia que se muda as pressas para Ohio. O ultimo ano letivo se inicia e Lia conhece o novato Taylor Nolan, um garoto que veio transferido para Ohio cujo o qual ninguém sabe nada sobre. A garota acaba se envolvendo com o novato e se metendo em diversas confusões, ela vive um sentimento intenso por Taylor, sentimento que acaba machucando Natan, o melhor amigo de infância ao qual a mesma possui um leve envolvimento. Lia descobre que sempre viveu uma mentira, duas histórias diferentes, um único sentimento, o passado pode ser uma tormenta, mas ele não irá mudar.
Cada momento é tão precioso e único, ainda assim nunca paramos para bater uma fotografia mental das situações tão divertidas que passam depressa. A felicidade age pelos caminhos do acaso, uma vez percebida, é melhor senti-la do que conferi-la, por isso as crianças têm esse dom e, em parte, tive uma infância feliz.
Por sete anos fui filha única, foi um período bom e confesso que aproveitei bastante essa carreira solo, mas com o nascimento do meu irmão mais novo, o roteiro tomou outro rumo. Inicialmente foi estranho ter que dividir atenção e essas coisas, mas depois de ver de perto aquela miniatura de ser humano com roupinhas de algodão, tão indefeso, enroscando os dedinhos no meu dedo indicador, senti que seria meu aliado para a vida toda. Petter é aquele motivo a mais que toda pessoa precisa para tomar decisões importantes.
Nada mudou, não como eu imaginei que fosse. Se antes minha mãe me levava para o Parque perto de casa chamado Lakewood, Petter se tornou mais um tripulante sem faltas dos passeios de todo fim de tarde, todo enrolado e dorminhoco no carrinho de bebê, enquanto eu corria sobre o gramado verde em direção ao balanço, propositalmente desengonçada, só para ouvir minha mãe gritar: "Lia, cuidado, não corre assim!", mas era em vão, já que eu adorava sentir que alguém se importava muito comigo.
Como uma boa administradora, sempre preocupada em dar atenção dupla, ela posicionava o carrinho do Petter virado para sua visão e perto do balanço, afastado o suficiente para que não corresse o risco de ser machucado pelo meu impulso, logo mais era minha vez de brilhar, até tinha uma frase ensaiada, bem profissional que aprendi assistindo a filmes espaciais:
- Comandante Lana, preparar para decolar. – fingia segurar um walkie talkie numa mão, enquanto a outra segurava com firmeza na corrente fixada à base do brinquedo. Minha mãe, como uma boa apoiadora do faz de conta, respondia na mesma intensidade, sem perder a brincadeira:
- Entendido, patrulheira Lia.
A cada empurrão no balanço para frente, me sentia mais solta, mais livre e, como gostava de tornar aquele momento mágico, fechava os olhos para deixar o vento tomar conta do vai e vem que me transformava num passarinho ainda sob os cuidados das mãos maternais que balançavam numa velocidade segura, porém, sem perder a diversão. E assim as tardes passavam até que o sol se despedisse e tornasse a noite dona da vez, a gente chegava bem cansado em casa, passávamos sempre da porta direto para o banheiro.
Depois de horas despendidas em risadas, a noite era focada em descansar. A cereja do bolo era ver minha mãe aconchegada na poltrona de amamentação acinzentada com Petter no colo, e a janela atrás com a cortina puxada para o lado mostrava a escuridão iluminada do anoitecer estrelado. Eu, agasalhada num pijama com o rosto inteiro do Ursinho Pooh estampado na blusa de moletom, me encolhia no tapete felpudo azul, cobria meu corpo com uma manta tão fofa que parecia uma ovelha, enquanto apreciava o cantarolar da minha mãe ao mesmo tempo em que tinha a incrível habilidade de sorrir ao cantar.
A música era sempre lenta e calma, como sussurros delicados do fundo da garganta para que Petter adormecesse enquanto se alimentava, e essa tática sempre dava certo, tanto para ele quanto para mim, que pouco a pouco me embalava no sono que chegava pesado, então, a última imagem que eu tinha dela era de um sorriso lindo e tão gracioso quanto a presilha em formato de lírio – sua flor favorita – que prendia sua franja para trás. Os seus olhos, carregados e expressivos em doçura e ternura, eram a base da família.
Adormecida, ela me carregava do chão e levava para cama e, depois de um dia inteiro, escutava bem lá no fundo a voz do meu pai entrando no meu quarto. Ele se abaixava na altura da cama, me dava um beijo na testa, acendia o abajur e deixava a porta entreaberta, porque sabia que às vezes eu tinha pesadelos durante a madrugada.
Meu pai costumava chegar muito tarde em casa por causa do trabalho, e isso era motivo suficiente para uma chateação tremenda entre ele e a mamãe, que tentavam discutir em voz baixa para não acordar a mim e nem a Petter, e por anos essa guerra silenciosa funcionou, mas a gente cresceu, e as brigas entre mamãe e papai também.
Como uma boa irmã mais velha de dezessete anos, coube a mim buscar Petter – já com dez anos – na escola, uma vez que os nossos horários de saída e ruas são os mesmos. Ao longo do caminho, desviamos um pouco e, é claro, sempre cedo aos pedidos manhosos de Petter quando o assunto é tomar sorvete no Lakewood Park, o mesmo que eu adorava ser embalada quando criança e que agora é o favorito do caçula da família.
Na maioria das vezes eu adorava essas escapadas, porque fugimos um pouco de casa e também, mas não menos importante, é a parte do dia que Petter me mostra os desenhos que ele mesmo faz de tanto dinossauro com tanto nome esquisito que é tedioso tentar lembrar, mas eu sempre finjo prestar muita atenção. Em resumo, é um tempo só nosso, de irmão para irmão, só a gente sabe. Ainda que a nossa diferença de idade seja grande, tento ser a mais atenciosa possível. Devorados os sorvetes, sempre prestávamos atenção a qualquer gotinha na roupa que nos denunciasse.
Chegando em casa, Petter subia as escadas em disparada em direção ao quarto para fazer as tarefas e eu ajudava minha mãe nos afazeres de casa.
O dia todo passava sem estresse, que durava até a hora em que meu pai chegava muito tarde em casa. A cada noite ele se atrasava cada vez mais, e isso enfurecia minha mãe num extremo tão forte que, ao finalmente tê-lo em casa, a briga era de lei e não tinha prazo para terminar, enquanto à postura silenciosa que tinham quando eu e Petter éramos pequenos, se perdeu com o tempo. Eram gritos, xingamentos e dedos na cara por motivos que nunca entendi.
Certa madrugada, quando já estava dormindo, acordei com o barulho da gritaria e escutei o nome da tia Ana – irmã da mamãe – envolvido, seguido de um jarro com flores de lírios jogado contra a parede. Na hora não pensei em mais nada que não fosse correr até o quarto de Petter e abraçá-lo para que a confusão não o assustasse mais ainda, e assim fiz por muito tempo.
Com tanta violência exposta e um monte de merda sendo dita o tempo todo, chegou a um ponto em que até o casal vizinho teve que se envolver, eles se intrometeram e chamaram a mim e Petter para a casa deles até que tudo estivesse normalizado.
Nossos pais fizeram de tudo para que a polícia não fosse acionada e prometeram rendição, pareciam duas crianças e aquilo estava começando a me dar nos nervos.
Naquela mesma noite, quando estavam mais calmos e nós voltamos para casa na condição de que a briga parasse, olharam fixamente para os dois filhos assustados, os pais Lana e Thomaz Freeman sentados lado a lado no sofá, pela primeira vez em tempos eles estavam tão próximos e sem gritos e ofensas, ao invés de ternura, minha mãe tinha cansaço e lágrimas secas nos olhos, e meu pai tinha olheiras e pálpebras semicerradas, como dois loucos esgotados até a última gota, bem diferentes do casal sorridente e apaixonado que estampavam as fotos postas nos porta-retratos espalhados pela nossa sala. Até hoje consigo lembrar dele pegando na mão dela, cruzando ambos os dedos e dizendo:
- As coisas vão mudar. Vamos ser uma família feliz de novo. Eu prometo.
E eu acreditei. De verdade, juro que acreditei, até porque na manhã seguinte, meu pai já tinha providenciado reservas num hotel perto de Headland Beach State Park, uma praia pública localizada em Mentor e Painesville aqui em Ohio. Era para ser um relaxamento simples, nada ultrarromântico como ir para Paris, mas o suficiente para que os dois tivessem um momento a sós e reatassem a harmonia de um casamento saudável que impactaria no bom funcionamento da nossa família, era só o que eu queria: paz!
Eles amanheceram de malas arrumadas: mamãe, com seu vestido florido verde um pouco abaixo da coxa e sandálias brancas estava radiante, ou fingia estar, enquanto papai passava determinação em cada palavra dita, vestido com uma bermuda bege e camisa praiana, pareciam dois banhistas ansiosos pelo mar.
Eu e Petter nos despedimos deles na porta de casa com abraços fortes e palavras de esperança sobre aquele ser o primeiro passo para a mudança, seguido de um monte de "eu te amo".
Papai tomou a direção, manobrou o carro, acenou pela janela aberta e sumiu rua a fora com algumas buzinas seguidas. Nós acenamos de volta, sorrimos um para o outro e entramos.
Foi depositada em mim a confiança de cuidar do Petter pelo que seria só um final de semana fora de casa, mas ao fim do dia, antes mesmo da lua se mostrar gigante no céu, a campainha de casa foi acionada.
Assustada, pausei o desenho que estava assistindo com o Petter na televisão da sala e, como ele já estava adormecido, retirei meu braço debaixo de seu pescoço da forma mais sorrateira possível para não acordá-lo.
Ao abrir a porta, me deparei com dois policiais fardados, os dois tinham umas caras irritantemente surpresas, mas que buscavam manter a compostura diante da notícia que seria metralhada:
- Aqui é a casa de Lana e Thomaz Freeman? – perguntou o primeiro, apoiando as mãos cruzadas em cima da barriga cujo uniforme apertado ressaltava a saliência da barriga redonda e dura de cerveja. Com a mão ainda grudada na maçaneta, enquanto meus arregalados e assustados olhos azuis encaravam os dois policiais ao mesmo tempo, respondi em gaguejo:
-Si-sim.
-Você é a filha mais velha deles?
-Sim.
Um policial olhou para o outro, e então finalmente decidiram quem daria a notícia cruel. Escutei aquelas palavras pronunciadas em câmera lenta, e nunca quis tanto que tudo fosse apenas a porcaria de um pesadelo ou uma pegadinha de muito mau gosto:
-É com pesar que... – o policial limpou a garganta antes de prosseguir. -...lamentamos informar que... Lana e Thomaz Freeman sofreram um acidente na estrada...
O mundo ao meu redor desapareceu, e meus pés não sentiam mais um chão. Com os olhos abertos, atenta a cada palavra, principalmente quando finalizaram a frase com "...devido ao impacto, vieram a óbito imediatamente. Sentimos muito."
Demorou alguns minutos até que a ficha caísse e eu ainda estava em pé, com a atenção cravada nos policiais que já estavam preocupados com a minha não reação aparente. Meu coração pulsava mais rápido que o normal, minha mente tilintava como uma bomba relógio, meus poros se eriçavam em calafrios que iam e viam, e somente depois de uns cinco minutos, a ficha caiu.
Meus pais saíram em busca de um final feliz, e receberam apenas um final. Quando entendi tudo com clareza, olhei para trás por cima do ombro, vi Petter dormindo no sofá e só consegui lembrar da promessa que nosso pai jamais poderá cumprir. Nossa família não existe mais, não sei se seremos felizes de novo., nossos pais estavam mortos.
Um choque de alta tensão deve ter o mesmo impacto, a mesma corrente eletrizante que dispersa em velocidade pelas veias e, com sorte de não morrermos, ainda assim permanecemos com os pés chumbados ao chão, imóveis, medrosos pelo caminho que o futuro guarda para amanhã. Naquela noite, enquanto os policiais tentavam usar apenas palavras de fácil compreensão, imediatamente minha tia Ana foi acionada, ela que, por sua vez, não pensou duas vezes antes de arrancar com o carro de Chicago até Ohio para nos encontrar. Já era de madrugada, mas aceitou mesmo assim.
Ainda como menor de idade, eu não podia resolver nada que envolvesse a situação da guarda do Petter e todos os conflitos judiciais que a morte traz em acréscimo, seguida de leis, súmulas, parágrafos, artigos... Um monte de troço difícil de entender e que eu não queria dar a mínima, na verdade, só queria que aquela noite horrível acabasse.
Horas depois, derrubando o silêncio de um bairro mergulhado no burburinho silencioso dos vizinhos que espiavam a tudo de longe, trajados em roupões tão velhos quanto eles, um carro chegou cantando pneu.
O dia já estava quase amanhecendo, foram quase seis horas de viagem. O automóvel manobrou como em Velozes e Furiosos e freou sem delicadeza alguma no meio-fio. A motorista era tia Ana, tão agitada e nervosa que até esqueceu de retirar a chave do carro e trancá-lo. Ela parecia uma corrente de vento furiosa que se metia entre os policiais dando de ombros ao que eles falavam. Seus olhos castanhos e esgazeados estavam mirados em mim e em Petter, e logo ela nos concedeu um abraço coletivo. Nunca fui de muita demonstração física de carinho com as pessoas, principalmente com ela, mas naquela hora, quando a vi tão familiar em meio a tantas pessoas fardadas e estranhas, não recusei a sorte de um consolo apertado, diria até que devolvi na mesma intensidade. Tia Ana, tentando esconder o sofrimento escancarado no semblante assustado, afinal, ela também perdera uma irmã, dizia a todo instante:
-Vai ficar tudo bem. Eu sei que vai. Sei que vai. Eu cuido de tudo, podem ficar tranquilos. Eu tô aqui.
E assim ela fez, cuidou de todos os trâmites, desde o velório até o tão sofrido enterro. Não preciso confessar que foi o pior dia da minha vida. Tinha muita gente, a família toda reunida por num trágico evento, uma multidão vestida em roupas pretas, cada um concentrado na cena fúnebre, assistindo a dois coveiros surpreendentemente magros cavarem com força os tais sete palmos no chão. Uns fungavam a coriza dos narizes úmidos, outros choravam em silêncio e eu tentava ser a mais forte possível. Me permiti marejar os olhos quando vi as pás jogarem quilos e mais quilos de terra no buraco fundo e retangular até que os dois caixões, um em cima do outro, estivessem totalmente cobertos. Petter, com a cabeça encostada na minha cintura, me abraçava forte e chorava a dor que criança nenhuma deveria passar de forma tão prematura. Tinha que ser forte por ele. Enfim, eu não estava sozinha. Ao meu lado direito, literalmente, tinha Susan, e atrás de mim, Natan. Meus dois melhores amigos desde que me entendo por gente, sempre fizemos tudo juntos, e não seria diferente num momento crucial como aquele. São irmãos que a vida me deu:
-Você vai conseguir. Estamos aqui com você e pra você. – sussurrou Susan, se inclinando e chegando um pouco mais perto para que sua voz baixa fosse escutada. Em seguida, me deu um beijo na testa. Eu apenas balbuciei um agradecimento, esbocei um sorriso fechado que sumiu depressa e continuei apertando forte a mão dela.
Atrás de mim, Natan massageava meus ombros suavemente. Não me disse nada, talvez por medo de não saber o que dizer, porém, sabia que as palavras dele eram exatamente as de Susan. E também escutava seus soluços vindos de trás. Além do mais, a massagem me ajudava a me manter acordada e saber que alguém estaria pronto para me aparar caso a consciência me faltasse, afinal, por mais firme que minha posição demonstrasse, eu estava um caco destruído em milhões, sem cola no mundo que pudesse unir tudo.
Ao final do enterro, após vários abraços de apoio, pedi à tia Ana e seu ex-marido, tio Martin, que levassem Petter até o carro, pois, no momento em que vi as pessoas finalmente indo embora, caiu a ficha de que voltaria para casa sem dois integrantes principais, me despedir deles a sós era mais do que necessário.
Meneei a cabeça para Susan e Natan, ambos entenderam e seguiram para longe.
Sozinha. Olhei para a terra remexida de cima e me senti errada, não sabia por quê. Resolvi conversar melhor de cócoras, e assim eu fiz. De pertinho pude ler o epitáfio escrito na lápide: "Thomaz e Lana Freeman, deixarão saudades!", uma frase não muito criativa, mas aquela era a palavra do momento: saudades.
Durante o velório todo segurei com carinho um mini ramalhete com sete lírios que fiz questão de comprar: os favoritos da mamãe. Perto da lápide eu as depositei, senti o peito tremer agoniado e não contive a primeira lágrima:
-Mãe, espero que goste. Pai... eu amo vocês!
Dando um ponto final ao adeus, depois de quase três minutos de silêncio, um trovão estrondou e cortou o céu num clarão rápido que durou milésimos. As nuvens negras se chegaram aos montes pouco a pouco. Em seguida, a chuva desceu rala até se tornar cada vez mais forte. A tempestade estava próxima.
Por mim, deixaria que a água me encharcasse toda, no entanto, senti a mão leve da tia Ana amaciando meu ombro direito, seguido de um singelo:
-Lia, precisamos ir.
Na hora despertei, limpei os olhos bem rápido e segui até o carro em que tio Martin esperava no volante e Petter no banco de trás. Tia Ana entrou por último ao lado do tio Martin, juntos seguimos em silêncio para casa. Eu bem abraçada a Petter, e ele também me apertando como se fosse sua última pessoa no mundo.
Depois do enterro, precisei de um tempo sozinha. Sem responder às mensagens dos meus dois únicos amigos, sem tempo para desenhos de dinossauros do Petter, e sem frases de efeito dos meus tios, que entenderam perfeitamente o meu luto e cuidaram muito bem do Petter e tudo pela casa.
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