Quando se depara com notícias sobre os Estados Unidos da América, Victoria Walford, a terceira filha de cinco filhos de um conde inglês, decide mudar sua vida - que não é nada ruim - da água para o vinho. O primeiro passo para que isso aconteça, é indo morar no outro lado do mundo em uma terra totalmente desconhecida e estranha, apenas com sua melhor amiga e dama de companhia, Alice Davis.
O primeiro dia do ano não deveria ser menos majestoso. Dali em diante, haveriam outros 364 dias (um pouco mais em anos bissextos) para viver intensamente. Ou pelo menos, era o que Victoria esperava ao acordar em seu quarto, na manhã de 1 de janeiro de 1900. Na noite anterior havia tido um jantar em família e mesmo gostando do início do ano, Victoria odiava o fim dele. Era repleto de falsidade e cinismo e todos os seus tios fingiam ser perfeitos enquanto ocupavam seus lugares à mesa.
Ser da aristocracia muitas vezes exigia mais sanidade mental do que Victoria tinha, e isso com certeza a esgotava. Sua dama de companhia, Alice Davis - também conhecida como sua melhor amiga -, era a prova viva de que apesar de todo o luxo que Victoria possuía, não se sentia completa. Apesar de tudo, Alice sabia que precisava acordar a amiga, pois ela ficaria extremamente chateada se perdesse, segundo ela, "a melhor manhã do ano".
- Bons dias, dorminhoca. - Alice disse, adentrando o quarto. - O sol já raiou há algumas horas e a senhorita continua na cama. Está tudo bem?
Victoria resmungou e se mexeu na cama.
- Isso é preguiça aguda. Vamos, levante-se! - Alice praguejou.
- Temos uma cidade para andar e diversos cavalheiros para observar. Ou será eu que terei de te lembrar que este ano completa a graça dos 18 anos?
- Oras, que garota persistente. Não se pode ter mais algumas horas de sono em Londres? Não sabia que esta lei havia sido aprovada na Câmara dos Lordes. - reclamou Victoria. Ela tinha amor por muitas coisas, e uma delas com certeza era dormir.
- Sua Majestade, a Rainha Victoria, com certeza não dorme até tais horas.
- Pois bem. EU não sou a Majestade de ninguém. Sou apenas uma pobre alma sonolenta. Ou era, pelo menos. Você acabou de me fazer perder a vontade de até mesmo viver.
Grunhiu, em meio à suspiros.
- Que ótimo. Vamos, levante. Temos de ir até o Ateliê da madame Sunsouir! Oh céus, há tantas novidades em tecidos!
Como de costume, Alice ajudou Victoria a se arrumar. Prendeu seus cabelos castanhos de acordo com a moda, amarrou seu espartilho e a colocou dentro de um de seus gigantescos vestidos azuis. Ela já havia debutado no ano anterior, mas havia convicção de que só se casaria após os 18 anos. Victoria já estava inserida na sociedade, e assim teria de se comportar como tal; e isso lhe dava o desprazer de ter que usar equipamentos quase que de tortura para se parecer aceitável como uma dama. Após algum tempo ter se passado enquanto se arrumava, Victoria e Alice saíram do quarto para o desjejum onde sua mãe, seu pai, seus irmãos e suas irmãs estavam comendo à mesa.
- Bons dias - ambas disseram, em uníssono.
Era costume Alice também se sentar à mesa, pois, apesar de seu trabalho ser ajudar Victoria, ela já era considerada da família pelos Walford. Mas isso, claro, acontecia apenas em ocasiões informais, em festividades ela se juntava aos demais empregados na sala de jantar anexada à cozinha.
- Vic, você ficou estonteante neste vestido! Ah, mal posso esperar para debutar e começar a usar cores como estas! - declarou Elizabeth, irmã de Victoria, com todo o entusiasmo possível. - E claro, pelos cortejos.
Seu pai olhou para a sua mãe e voltou o olhar para Elizabeth, a irmã do meio, enquanto a pobre garota sorria. Mal sabia ela o quão irritante era estar num mercado casamenteiro, à procura do homem perfeito que, por sinal - ninguém a avisou -, tal homem não existia.
- Acredito que esteja um pouco cedo para isso, minha querida. - o patriarca da família resmungou.
Robert já tinha calafrios só de imaginar ter de casar três filhas e garantir que nenhum de seus outros dois filhos destruíssem a imagem da família. Afinal, os Walford eram uma família bem respeitada por Londres.
- Mas não acho que irá gostar tanto assim quando chegar a sua vez. Sua irmã, ao menos, não parece estar tão animada. Victoria sorriu.
- E não estou. Não há uma sequer pessoa nessa cidade que tenha me deixado intrigada. - disparou, enquanto se servia um pouco de café. - Mas estou certa de que isso possa mudar à qualquer instante. Talvez o amor da minha vida não tenha dado à graça do nascimento ainda, afinal.
Todos riram.
- Não pode esperar tanto tempo, irmãzinha. Em breve será declarada uma solteirona e será o fracasso feminino da elite londrina - retrucou seu irmão Albert, dois anos mais velho.
- Para ser sincera, não encararia como um fracasso. Está mais para vitória, Bert. O mundo está em constante mudança e acredito que em breve, toda a comunidade feminina não precisará de sequer um homem para definir suas respectivas vidas - retribuiu Victoria, lhe lançando uma piscadela.
- Deixe sua irmã em paz, homem. Não vejo suas irmãs opinando em sua vida - Harriet, mãe de todos os cinco irmãos, dissera, bebericando seu chá.
- Ela está certa, Albert. Não fale asneiras sobre suas irmãs. Aliás, sobre nenhum de vocês. - o conde disse, saindo em defesa das meninas. - A família sempre vem em primeiro lugar, lembrem-se disso.
Victoria mostrou a língua à Albert, que contra-atacou com sua língua.
Todos os irmãos - e era um fato curioso - possuíam nomes de Reis ou Rainhas da Inglaterra. Do maior para o menor, seus pais o batizaram de George, 23 anos; Albert, 19 anos; Victoria, 17 anos; Elizabeth, 12 anos; e Catherine, de 8 anos. Todos esses nomes já haviam passado ou ainda estavam no trono inglês. O porquê os pais decidiram isso? Talvez eternizar os monarcas, mas nem o Sr. e Sra. Walford saberiam explicar. Com certeza isso fora ideia da mãe dos cinco, que era extremamente criativa e eles sabiam de sua capacidade para coisas do tipo. Victoria agradecia mentalmente todos os dias por não terem escolhido eternizar Henry VIII em seus nomes, por Deus. Aquele homem era terrível!
Todos continuaram a aproveitar o café da manhã. Nos minutos seguintes, cada um seguiria seus planos e todos se encontrariam em casa para o jantar. Também haveria almoço, mas o pai - que possuía um condado para administrar -, talvez voltasse só ao entardecer.
- Bem, eu e Alice iremos até madame Sunsouir. Se alguém desejar algo, essa é a hora de iniciar suas requisições.
- Bem, eu gostaria de uma boneca nova. Acho que lançou algo há alguns dias e eu gostaria de ter, se possível. - Catherine disse. - Lizzie, poderia brincar comigo depois?
Elizabeth sinalizou que sim com a cabeça, enquanto mordiscava um bolinho. Céus, sua irmã de oito anos já estava esculpida em Carrara de qualquer dama londrina. Talvez até mais dama do que Victoria. E a mais velhas das irmãs, não sabia se ficava feliz ou triste pela caçula.
- Claro - respondeu Victoria. - É uma boneca de pano ou de porcelana, Cath?
- Me traga todas as novas que estiverem disponíveis. Se não estiver, faça uma encomenda. As quero o mais rápido possível. - Catherine pediu. - Não é agradável ficar fora de moda. Todas as minhas amigas já compraram!
A irmã mais velha assentiu com a cabeça, concordando - embora internamente, não concordasse com sequer alguma palavra dita por sua irmã. A moda fazia todos ficarem iguais, e em meio à tantas mudanças, a ideia de inovação não a assustava.
- Com licença.
E então Alice e Victoria tomaram seus caminhos enquanto caminhavam até o ateliê de madame Sunsouir. O caminho se seguia normalmente. Carruagens pelas ruas e até alguns automóveis. A evolução estava cada vez mais presente no mundo, assim como o medo. Mas Victoria sempre dizia que o medo impedia o progresso. Seu pai e sua mãe lhe ensinaram isso, de certa forma. Ambos eram revolucionários, prontos para um novo mundo.
- Bons dias, senhoritas! - o jovem italiano Pietro, que entregava os periódicos do Jornal do Pico, cumprimentou. - Espero que tenham uma ótima caminhada.
- Estamos indo conferir os tecidos, Pietro. Ficamos sabendo que madame Sunsouir recebeu uma nova carga ontem à tarde, e estamos ansiosas para conferi-la. - Alice o respondeu.
- É, eu realmente vi uma carga chegar ontem! - Pietro confirmou os fatos, balançando com a cabeça.
- Qual a maior notícia que nos traz nesta suntuosa manhã, Pietro? - indagou Victoria.
- Vossa Majestade, não havia te reconhecido - retrucou sarcasticamente, fazendo reverência à garota em sua frente.
- Muito engraçadinho, o senhor. Já pensou em acompanhar o Show de Aberrações?
Os três riram, enquanto Victoria tomava um periódico em suas mãos.
- A senhorita está ácida nesta manhã. Receio que seja uma dieta à base de limão, ou algo do tipo. Mas hoje não há nada em especial nas notícias, ao não ser a propaganda das Américas.
- E o senhor não acha as Américas especiais? - Victoria o perguntou.
- Não que não sejam especiais, é tudo muito lindo. Mas cara senhorita, eu não possuo moedas o suficiente para isso. A senhorita pode se dar ao luxo de se imaginar, mas eu não poderia nem sustentar tal ilusão.
- O mundo está mudando, cavalheiro. Talvez na semana que vem seja eu quem esteja entregando estes periódicos, afinal. - lhe disse, lançando uma piscadela.
- Acho mais fácil uma vaca tossir. A senhorita irá ficar com o exemplar de hoje?
- O senhor sabe que sim. Ela ama ler qualquer coisa que possua palavras e acredito que gostaria de ler até se fosse sua própria sentença de morte, se assim lhe apresentassem. - Alice comentou, o entregando as moedas.
- Fique com o troco. Não gaste com maus hábitos, cavalheiro. Torço por você. - Victoria declarou, se despedindo.
E seguiram o caminho até o Ateliê. Estavam há algumas ruas de distância, mas já podiam avistar carruagens deixando o local. Parecia que não era só as senhoritas da casa Walford que estavam eufóricas pelas novidades, mas sim uma boa parte das senhoritas de Londres. Seus pensamentos estavam longe, pensando sobre as Américas. Olhando as matérias e fotos sobre Nova Iorque, se sentiu extasiada. E sua mente passou os próximos dias presa do outro lado do mundo.
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