Safira fora enganada em sua juventude, sofrera muito, agora tinha medo de muitas coisas, desconfiava de tudo e de todos, principalmente de homens bonitos, sedutores e mandões. Henrique era um homem inteligente e seguro de si, tinha mulheres jogando-se aos seus pés, mas ele não fazia o tipo mulherengo. Vez por outra saía com alguma admiradora, mas não conseguiam manter o interesse dele muito tempo. Agora estava focado no trabalho, sua empresa de publicidade estava expandindo, então queria distância de confusão, e mulheres eram isso, uma confusão ambulante. Duas pessoas completamente diferentes, mas com uma coisa em comum. A mala.
Safira Angelique Peréz, 25 anos. Estava finalmente de volta a seu país, finalmente de volta ao seu lar. Ela caminhava anestesiada pelo aeroporto, admirando tudo a sua volta. Tudo estava tão diferente e ao mesmo tempo tão igual. As pessoas falando em seu idioma, os rostos familiares de seu país. Como sentira falta dessa bagunça, desse colorido, que só os mexicanos tinham. Respirou fundo, sorrindo, apreciando o cheiro de lar.
Os anos que passara fora não tinham sido fáceis, tinha sido obrigada a muitas coisas, entre elas obedecer e abaixar a cabeça para muitos homens, ou poderia lhe custar a vida. Mas hoje voltando para sua terra, voltando para o lugar de onde nunca devia ter saído, sentia uma força vibrando em seu peito. Estava finalmente livre, não tinha mais porque temer. Estava viva, era jovem, iria se refazer! Ninguém poderia lhe parar, nunca mais!
O dia estava quente, o sol brilhava no céu limpo, as ruas estavam movimentadas como uma sexta-feira pedia. Um trio tocava uma música típica, com suas gaitas e chapélões, sorriu instintivamente ao passar por eles.
Apressou o passo ao avistar os táxis amarelos mais a frente. Tinha pressa de reencontrar sua família, com a qual tinha perdido totalmente o contato, e esperava que morassem no mesmo lugar. Correu animada em direção aos táxis, imaginando abraçar sua mãe, mal podia esperar para esmagar seus irmãos e ouvir os sermões de seu pai. Seus pensamentos foram interrompidos por alguém se chocando contra ela, fazendo-a ser jogada para trás e quase cair. Piscou algumas vezes para entender o que tinha acontecido. Um homem alto, vestido de terno a segurara pelo braço a impedindo de cair.
- Oh garota! Não olha por onde anda, não? - O homem falou em um péssimo espanhol. Tinha a voz áspera e séria, demonstrando sua insatisfação.
- Você que se chocou contra mim! - Safira respondeu se recompondo e tirando o braço da mão dele.
- Maluca! - O homem fala enquanto junta sua mala do chão e sai em direção ao interior do aeroporto.
Safira franze o cenho, junta sua mala que havia caído na hora do esbarrão, e segue olhando para atrás, falando sozinha. - Mal educado! - Volta sua atenção para os táxis e chama por um. - Táxi, por favor...
Henrique Leonardo Rodrigues, um importante empresário, dono de uma das maiores empresas de publicidade da América Latina. Construiu seu império através de muito esforço e trabalho, e hoje era considerado um dos mais jovens milionários, com seus 30 anos. Criado no interior de Minas Gerais, no Brasil, não teve uma vida fácil, mas nunca desistiu e com força de vontade e trabalho duro, mudara a vida de sua família. Não tinha tempo para relacionamentos amorosos e nem queria, vez ou outra saía com alguma mulher, afinal todas se jogavam a seus pés. Ele sabia que era bonito e sexy, mas o que mais atraía as mulheres em sua vida, era sua fortuna, e isso o fazia tomar sempre muito cuidado. E nunca manter mais de uma semana a mesma garota. Na verdade nem costumava sair mais de uma vez com a mesma, evitava confusões e cobranças desnecessárias.
Estava no México já fazia duas semanas, fechara um bom negócio, mas demorara mais que o previsto. Agora corria de volta para o Brasil com uma semana de trabalho acumulado. Apressado para não perder o voo, não se deu conta que esbarrava em uma mulher, até vê-la caindo para trás. Mas foi rápido o suficiente para segurar-lhe o braço e impedir a queda. Mas nisso derrubou sua bagagem. Droga! Esse país era uma bagunça! Gente pra todo lado, músicas e danças, chegava a ficar atordoado.
- Maluca! - Esbravejou, vendo-a fazer uma cara feia para ele. Não tinha tempo para discutir, pegou sua mala e saiu apressado para o ponto de embarque.
Finalmente sentado no avião, mais tranquilo por estar voltando para casa, resolveu abrir a mala, e rever uns documentos que precisavam ser assinados. Mas para sua surpresa e desespero não era seu notebook, nem seus documentos que estavam na mala.
Safira desembarcou do taxi na frente de onde era sua casa. Olhou para o local a sua frente, onde parecia ser agora uma floricultura. Entrou olhando ao redor, tentando encontrar alguém para lhe dar uma informação. Então uma moça jovem veio em sua direção.
- Olá, posso ajudá-la?
- Olá, eu gostaria de saber... - O que diria? Estava em pânico, onde estava sua velha casa? Como os encontraria se não morassem mais ali?
- Saber...? - A moça chamou sua atenção.
- Há uns anos atrás tinha uma família que morava aqui, os Pérez. Você sabe se eles ainda moram aqui por perto?
A moça sorriu e estava prestes a responder, quando empalideceu e abriu a boca, levando a mão ao peito.
Safira arregalou os olhos. - Tudo bem com você moça?
- S-Safira? - A moça tinha os olhos marejados, e sua expressão era como a de quem via um fantasma.
- Sim. - Safira sorriu. - Eu conheço você?
- Mãe! Mãe! - A moça saiu correndo em direção ao balcão enquanto gritava, e virava o rosto para olhar Safira. - Meu Deus! Mãe.
- O que foi garota? - Sua mãe saiu de uma porta que tinha atrás do balcão. - Quer me matar do coraç... - A mulher foi parando de falar ao parar os olhos na jovem mulher parada no meio da floricultura.
Mercedes nunca perdeu as esperanças de reencontrar sua filha, Safira. Foram anos seguidos indo a polícia, e eles sem notícias. Soube que foram vítimas de um golpe, quando passou na televisão dias depois de levarem Safira, para tomarem cuidado com uma falsa agência de modelos. Mas já era tarde de mais para eles. Tinham levado sua menina, sua joia mais preciosa, sua Safira. Seu marido tinha entrado em depressão profunda e começara a beber, eles pensaram que não se recuperariam jamais. Mas com o passar dos anos, aprenderam a conviver com a dor, e já imaginavam o pior.
Ao botar os olhos naquela bela mulher teve certeza que era sua menina, estava mudada, afinal já tinham se passado mais de 7 anos, mas ninguém tinha olhos azuis como ela.
- Safi?
Safira se assustou com a reação da garota, mas ao ver sua mãe saindo da porta de trás do balcão, entendeu que aquela moça, era sua irmã caçula, Melinda. Abriu a boca ao ouvir sua mãe a chamando pelo apelido de criança, sentiu que seu peito explodiria a qualquer momento.
- Mãe... - Sussurrou baixinho.
Sua mãe caminha devagar em sua direção como se visse uma miragem, parou a poucos centímetros dela. - É você mesmo, Safi?
- Mãe... - Safira se atirou nos braços da mãe, enquanto ambas gritavam pelo choro preso na garganta, a saudade ardida no peito e incredulidade do que estava acontecendo. Caíram de joelhos, enquanto Melinda chorava escorada no balcão, nem acreditando que sua irmã tinha voltado, que a Safira, luz da sua casa estava de volta. Correu para os fundos, iria chamar seu pai e seus dois irmãos. Eles iriam ter um treco quando a vissem.
Safira teve pouco tempo com sua mãe, logo ouviu os gritos de seu pai, e recebeu um caloroso abraço grupal de seus irmãos. Eles choravam, falavam coisas misturadas, e riam ao mesmo tempo. Ela estava extasiada com a recepção, ela amava tanto aquelas pessoas, nunca poderia agradecer o suficiente a aquele homem que a ajudou a sair daquela vida na boate.
Acompanhou-os pela porta por onde sua mãe saiu. Os fundos da floricultura dava para um terreno maior, onde tinha uma casa de material, bem diferente da que ela lembrava. Eles contaram que a dor, os fez trabalhar sem parar para melhorar de vida e tentar encontrá-la. Fazia pouco mais de um ano que a casa tinha sido construída, ainda estava sem pintura, mas já estava perfeita para morar.
- A polícia local procurou por tudo, eles não deixaram rastros Safi... - Seu irmão mais velho falava com a voz esganiçada.
- Me levaram para o Brasil. - Safira podia ouvir os soluços de seu pai, enquanto ela falava algumas coisas. - Mas o importante é que estou aqui agora, não é? - Ela tentava mudar o assunto. Não valia a pena voltar àqueles dias de horror. Ela precisava era de paz.
- Só nos conte como conseguiu fugir? - Melinda perguntava sentada em sua frente, com os joelhos grudados aos seus.
Safira sorri para a irmã. - Você já está com 17 anos, não é? - Seca uma lágrima que insiste em cair. - Como você cresceu meu bebê.
Melinda ri e abraça as pernas da irmã. - Senti tanto a sua falta...
Depois de muita loucura, e ataques de choro e riso, Safira foi encaminhada para um dos quartos. Ela se assustou ao entrar. Eram todas as suas coisas, era o mesmo roupeiro, a mesma cama de solteiro, os posters de bandas famosas na época na parede.
- Mas...
- Nunca tiramos nada, e montamos igual nessa nova casa. - Safira encara a mãe com olhos marejados. - Nós nunca desistimos.
Safira mais uma vez sentiu-se grata por ter tido a oportunidade de voltar para sua casa. Não apenas por ela, mas por sua família, que obviamente havia sofrido muito com sua ausência.
Sentou-se na cama, pegou sua mala e a abriu, pronta para pegar as poucas roupas que levou e o presente de Jonathan, a bela pulseira de brilhantes. Pensara em dar a sua mãe, como um gesto de carinho do homem que a salvou. Mas ao dar de cara com um notebook e várias pastas com papéis, tomou um susto. Onde estavam as suas coisas?
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