Enable editing Savanah Wayne pensava que tinha uma vida perfeita, até ao dia em que teve de se submeter a um casamento de conveniência para que não tivesse toda à sua reputação manchada diante da elite Nova-Iorquina. Para ela seria uma grande vergonha se as pessoas se apercebessem que à sua família havia decretado falência devido aos gastos excessivos que ela e sua mãe faziam. Antonio de Santis não gostava de Savanah, achava-a uma mulher sonsa, fútil e bastante rasa. Mas, ainda assim, aceitou casar-se com ela, pois em troca teria as ações do banco que seu pai deixou para à sua madrasta, fazendo dele o grande proprietário. Unidos pela ambição, Antonio e Savanah terão de suportar-se e enfrentar a grande atração e paixão que nascerá diante do caos
Havia uma bela cafeteria localizada na 34th, chamada "Ellen's coffe". Era um lugar calmo, geralmente com poucos fregueses e consequentemente silencioso. Perfeito para degustar um café com leite na presença de um romance histórico de Jane Austen, deixar-se envolver num dos romances policiais da dama do crime, vulgo Agatha Christie, ou fazer um acordo que mudará o rumo da sua vida para sempre.
Quando abri a porta um sininho tocou levemente, como que anunciando a chegada de mais um freguês. O espaço era bastante quentinho, contrastando com o clima frio de fora, um lugar aconchegante com paredes de tijolo, e mesinhas em estilo bistrô, que davam a vista para o movimento dos transeuntes à nossa frente. Tão logo aproximei-me do balcão para fazer o meu pedido, uma garota de cabelos ruivos com uma franjinha e um rosto sardento logo notou à minha presença.
__ Bom dia, senhorita. O que deseja?- proferiu com um sorriso cortês.
__ Eu vou querer uma caneca de café puro e sem açúcar e um pão francês com manteiga sem sal light.
Ela anotou rapidamente em seu bloquinho de notas. Dei uma rápida olhada no relógio e ocupei uma mesa mais afastada das demais, aquele ponto de encontro foi escolhido minuciosamente, o meu futuro acompanhante não gostava de atenção indesejada.
Pelo menos foi o que eu pensei antes de vê-lo descendo de uma Ferrari preta novinha em folha, é claro que aquela exibição não passou batida aos olhos dos poucos fregueses dentro da cafeteria e de algumas pessoas que andavam pela avenida.
Embora eu o detestasse com todas às minhas forças no momento, tinha de admitir que Antonio de Santis era um homem de tirar o fôlego, à sua beleza estonteante não passava desapercebida por nenhuma mulher.
Antonio Geovani de Santis, 37 anos de pura prepotência e diretor de um grande império bancário. Apesar da tenra idade ele tinha a astúcia do diabo, sabia usar todo o dinheiro, influência e beleza que possuía ao seu favor.
O homem adentrou o estabelecimento e bastou uma rápida avaliação pelo espaço para que os nossos olhares se cruzassem. Eu senti um calafrio perpassar por minha coluna quando ele começou a caminhar até mim.
Antonio sabia do poder que exercia sobre as pessoas à sua volta e aquilo só alimentava ainda mais o seu ego.
Quando ele ocupou a cadeira à minha frente eu adotei uma expressão sisuda e endireitei à postura como mademoiselle Felicy me ensinara nas suas aulas de etiqueta. O cheiro do seu perfume inebriante trouxe consigo pensamentos libidinosos que envolveram à minha mente de uma forma perversa.
__ Eu trouxe o contrato, quero que você o assine agora.
Antonio de Santis pronunciou sem cumprimentos ou conversas triviais. A sua voz era firme e destacava o facto de estar impaciente.
__ Senhorita aqui está o seu pedido.
A garota ruiva anunciou, parada ao nosso lado com um sorriso nervoso. Os seus olhos estavam presos no homem de expressão séria que estava prestes a esganar-me caso eu não assinasse um maldito contrato que selaria as nossas vidas para sempre caso eu não interviesse.
__ Obrigada querida.__ sorri gentil, ajudando-a a colocar o meu pedido sobre a mesa.
__ O senhor vai querer algo?
A ruiva franziu as sobrancelhas e mordeu o lábio inferior. Antonio fitou-me nos olhos intensamente, um claro aviso de que ele estava a perder a porra da paciência.
__ Os senhores têm whisky?
Eu revirei os olhos e encarei a menina, vendo-a com a boca escancarada.
__ Ele vai querer um café puro.
Ela assentiu e retira-se, parecendo nervosa. Fito Antonio com o sobrecenho franzido, eu não estava disposta a assinar aquele contrato pré-nupcial deliberadamente, à minha liberdade estava em jogo.
__ Se aceitei casar-me com o senhor foi por consideração ao meu pai que lutou tanto para construir o seu império. Iria cortar-me o coração ver os bens que ele se matou para conseguir irem parar à mão de estranhos.
Antonio sorri de lado, um sorriso cínico e carregado de escárnio.
__ Poupe-me do seu discurso fraternal, Savanah. Ambos sabemos que é uma mulher egoísta, se aceitou casar-se comigo, é porque está preocupada com o seu futuro. Tem medo que à sua carreira despenque caso as pessoas saibam que à sua família foi à falência e que o seu pai deixou-vos como herança inúmeras dívidas.
Eu olho para os lados, preocupada com a possibilidade de algum curioso estar a ouvir a nossa conversa. Seria o cúmulo para mim se amanhã essa informação estivesse nos principais tabloides de fofocas.
__ Cale à sua boca Antonio. Eu proíbo você de tocar nesse assunto! E o senhor não é nenhum santo que irá casar-se comigo por amor. Essa união irá beneficiar mais a si do que à minha família.
Eu calo-me quando a garçonete chega com o pedido. Ela deixa-o cuidadosamente sobre a mesa antes de retirar-se. E claro, ela não conseguiu segurar um suspiro bobo ao olhar para o Antonio com devoção.
__E você tem muito a perder caso não saiba. Como julga que à sua mãe vai continuar a pagar os seus solos e os críticos para você continuar como a número um da Royal Ballet School?
Eu olhei para o homem à minha frente com incredulidade e ceticismo.
__ O que disse?
A minha voz soara esganiçada e alta demais, fazendo com que os poucos fregueses me encarassem de modo repreensor.
__ Deixe de teatro Savanah. Vai dizer que não sabe que à sua mãe paga uma fortuna à mademoiselle Candace para lhe dar os melhores solos nas peças?
Eu estreito os olhos na sua direção e cerro os punhos.
__ Está a mentir, como sempre quer me humilhar, pois, saiba que eu não sou como você. Não preciso recorrer a "artifícios" para sobressair-me. Se estou onde estou foi graças ao meu sacrifício e dedicação.
À sua risada reverbera pelos meus ouvidos, deixando-me ainda mais encolerizada.
__Eu não minto mia cara. Se tem dúvida do que estou-lhe dizendo pergunta à sua querida mãe.
Eu levanto-me bruscamente, fazendo com que a cadeira caia ao chão, provocando um barulho horrível e tornando-me mais uma vez o centro das atenções. Mas, eu não liguei, abandonei a cafeteria pisando duro.
Eu temia que aquela informação fosse verdadeira, que Antonio não estivesse a jogar só mais um dos seus joguinhos sádicos, pois ele tinha prazer em provocar-me e fazer-me perder a postura.
Amaldiçoo o dia em que nos vimos pela primeira vez a seis anos atrás. Tinha quinze anos e estava deslumbrada com ele. Eu e metade das mulheres que preenchiam o salão onde decorria mais um dos jantares beneficentes organizados por Dakota de Santis, à sua madrasta, que por ironia era uma das pivôs do casamento arranjado que eu e o seu enteado estávamos prestes a protagonizar.
Antonio era demais em todos os sentidos. Grande e alto demais, moreno e esguio demais, sensual e bonito demais, arrogante e prepotente demais, soberbo e cínico demais.
Dentro daquele salão ele olhava para todo o mundo com desdém. E para o meu azar eu havia derramado uma taça de champanhe rosé no seu terno caro, a partir daquele dia ele marcou-me e passou a infernizar-me sempre que nos cruzávamos em algum evento. Ele odeia-me. Mas, não creio que o seu ódio seja apenas por eu derramar aquela bebida na sua camisa feita sob medida por um importante alfaiate italiano como ele fez questão de ressaltar entre dentes.
Eu gostaria de saber o motivo de tanta aversão, que começava a ser recíproca pelo jeito como ele me tratava.
Eu estacionei o carro em frente a mansão Wayne de qualquer jeito. Passei por Klein, o mordomo, sem lhe dirigir a palavra e subi o lance de escadas que levava ao andar superior, onde ficavam as suites.
Quando adentrei o quarto de Georgina Wayne pude vê-la ainda deitada na sua cama, com uma máscara de dormir nos olhos e a sua cadela Maria fifi fazendo-lhe companhia.
__ Klein ainda bem que chegou, avise a uma das empregadas para preparar o meu banho.
Eu cruzei os braços e soltei um pigarro. Ela retirou a máscara e soltou um sorriso de orelha a orelha quando me viu.
__ Filhinha do coração! A Dakota contou-me que você e o Antonio marcaram de encontrar-se hoje para conversarem sobre o casamento. Fiquei feliz por saber que finalmente ganhou juízo e parou de fugir dele.
Ele divagou com os olhos arregalados.
__ É verdade que a senhora costuma pagar os críticos para darem-me uma boa avaliação?
Eu solto um suspiro e sinto os meus olhos marejando diante do seu silêncio.
__ Quer dizer que eu sou uma fraude. Para a senhora e para as pessoas à minha volta eu não tenho nenhum talento!
Eu acabo gritando, fazendo com que Maria fifi se assuste.
__ Você está deixando à minha bebé assustada. Eu não fiz por mal Savanah, eu queria apenas proteger você. Deveria agradecer-me.
Fito-a incrédula.
__ Agradecer? A minha vida é uma mentira. O balett é a minha vida, eu sempre acreditei que realmente era boa. Eu até aceitei casar-me com o prepotente do Antonio para que a mídia não caísse sobre mim quando soubessem das dívidas que a senhora conseguiu com os seus gastos absurdos.
Ela coloca a mão sobre o peito teatralmente.
__ Esqueceu que o seu carro custa mais do que o salário de um funcionário do governo? Esqueceu que vive numa zona nobre da cidade? Savanah Wayne você sempre teve uma vida de rainha, para de ser ingrata! Eu sempre fiz tudo por você. Sempre comeu e bebeu do melhor, às suas roupas são caríssimas e eu subornei aqueles críticos e à diretora da academia para lhe fazer feliz.
Eu passo a mão no rosto incrédula com à sua falta de senso.
__ Está a dizer que eu deveria agradecê-la por fazer-me acreditar que eu era boa o suficiente para conseguir aqueles solos quando, na verdade não era? Provavelmente eu sou uma piada para todo o mundo mamãe.
Ela levanta-se da cama e veste o seu robe.
__ Deixa de ser exagerada. Você é uma ótima dançarina Savanah, o que eu fiz foi apenas um empurrão para alavancar à sua carreira. Vem cá minha Maria fifi, olhe para a ingrata da sua irmã.
Reviro os olhos.
__ Eu não sou irmã dessa cadela.
Um sorriso debochado molda-lhe os lábios carnudos.
__, Mas, está agindo como uma cadela. Uma cadela burra. Ao invés de lamentar-se por eu ser uma mãe atenciosa e prestativa deveria estar orgulhosa por poder se casar com um homem bonito e milionário como o Antonio. E agradecer-me, é claro, porque graças a mim daqui a pouco será uma lady.
Solto um suspiro frustrado.
__ Eu já não me casarei com ele. Se estava disposta a submeter-me a esse casamento foi devido à minha carreira, mas agora que descobri às suas façanhas não faço questão de casar-me.
Dou-lhe as costas, pronta para abandonar a mansão.
__Se cometer a idiotice de recusar essa proposta irá a acabar ter de pedir esmolas na porta de algum mercadinho de quinta categoria para poder comer. Uma das cláusulas do contrato diz que Antonio irá quitar todas as nossas dívidas, é questão de tempo até que o banco nos receba tudo! Você nunca trabalhou de verdade na vida, não sabe sequer lavar um prato, ou a serventia de uma vassoura então não sei do que viverá.
Engulo em seco. Ela estava completamente certa.
__ E duvido muito que Candace lhe dê mais algum solo quando souber da sua condição financeira, ou quando os nossos amigos rirem-se e nos apontarem o dedo por ficarmos na miséria. Espero bem que use essa sua cabecinha antes de cometer alguma estupidez.
Viro-me para ela com os braços cruzados.
__ Fala como se não fosse afetá-la.
A minha mãe ri-se.
__Querida, você tem vinte e um anos, já não tenho nenhuma responsabilidade consigo. Posso caçar algum milionário viúvo e seguir com à minha vida, nunca deixaria a minha Maria fifi viver como uma ralé. Cabe a você agora usar os neurônios que tem e tomar uma boa decisão.
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