"Encontramos provas de que o marido da Sra. Wells foi infiel, Senhor Lawson."
No campo de golfe, Julian Lawson interrompeu seu movimento, seus lábios se curvando em um sorriso indiferente. "Apenas entregue a ela."
Ele imaginou o belo rosto de Siena Wells desfigurado por lágrimas, a imagem tornando-a bastante frágil e quebrada.
A ideia lhe parecia estranhamente excitante.
Julian ajustou a gola e deu uma tacada poderosa, a bola de golfe traçando uma trajetória impecável.
O caddie exclamou com alegria: "Foi um hole-in-one perfeito!"
Com satisfação, Julian entregou o taco de volta ao caddie. "Distribua dois milhões em bônus, divida entre todos aqui."
Enquanto o grupo explodia em aplausos, ele se retirou.
Mais tarde naquela noite, Julian estava em seu escritório examinando documentos quando seu assistente irrompeu.
"Senhor Lawson..." Eric Sutton chamou.
Sem levantar os olhos, Julian disse: "Qual é o problema? Algum problema com a Família Wells? Vá verificar e certifique-se de que Siena está bem."
"Não é isso!" Eric parecia seriamente preocupado. "A Sra. Wells foi para o Oásis a barlavento!"
Julian fechou o contrato com força. "Uma pessoa com mobilidade reduzida em uma boate? O que ela está fazendo, dançando na pista?"
Julian tirou os óculos, sua expressão ficando séria enquanto saía apressadamente.
Eric correu atrás dele. "O Oásis a barlavento não é uma boate comum."
Julian parou abruptamente, seu olhar fixo em uma grande pintura no corredor.
O retrato mostrava uma jovem Siena aos dezoito anos, vestida com traje de balé e dançando sob os holofotes, sua presença etérea e absolutamente cativante.
Sua expressão se endureceu. O que Siena estava fazendo na boate?
No andar de cima, no Oásis a barlavento, Siena estava sentada silenciosamente na suíte luxuosa.
Sua cadeira de rodas parecia mais uma prisão, confinando seu corpo imóvel e seu espírito, que estava se apagando lentamente.
Até esta noite, ela se considerava sortuda.
Suas pernas estavam paralisadas, mas ela acreditava ter um marido dedicado. Contudo, aquele vídeo comprometedor destruiu sua paz como um choque de realidade.
Agora, descobriu que tanto seu amor quanto seu amigo mais próximo a traíram tendo um caso.
Dominada pela tristeza, Siena cobriu o rosto, seus olhos secos demais para derramar lágrimas.
Passos ressoaram quando a porta se abriu.
Endireitando-se, Siena ajustou sua postura. "Zoe lhe informou do que eu preciso, não é?"
O silêncio que se seguiu a fez apertar os apoios de braço com mais força.
"Estou disposta a pagar, mas esta noite deve permanecer entre nós, ou então... ou então eu vou garantir que você se arrependa," ela continuou.
Sua frustração era palpável; era suave demais para soar ameaçadora.
Então, uma mão pousou suavemente em seu ombro.
Siena imediatamente se tensionou!
A mão deslizou até seu queixo, seu calor e a aspereza dos calos tocando sua pele.
Ela franziu ligeiramente a testa. "Você deveria ter suavizado suas mãos antes de vir."
A mão parou.
Respirando fundo, Siena tirou uma venda da bolsa e a amarrou nos olhos.
Com a venda, ela poderia evitar os olhares de pena para suas pernas.
Para esse breve encontro, ela preferia ignorar a identidade dele; seu objetivo era vingança, não romance.
"Pode começar."
Julian não era estranho a situações desafiadoras, ainda assim seu coração acelerou.
Ele se posicionou na frente dela e riu.
A imagem de um sapo triste na venda encontrou seu olhar.
Ela gostava de coisas peculiares como essa? Ele percebeu que talvez não a conhecesse tão bem quanto pensava.
Quando a venda foi repentinamente retirada, Siena se tensionou. "O que você está fazendo aqui?"
"Esse sapo não é exatamente romântico," ele comentou, sua voz profunda e suave, reminiscente das notas mais baixas de um piano.
A dúvida piscou na mente de Siena. Sua amiga Zoe Owen havia prometido encontrar um jovem virgem para ela, mas esse homem era galanteador e longe de ser inocente.
Antes que ela pudesse pensar mais, um lenço macio cobriu seus olhos.
Ela captou um leve aroma de uma fragrância Fougère, reminiscente de samambaias, robusta e resoluta.
"Você tem um gosto requintado," ela comentou.
"Obrigado pelas gentilezas."
De repente, ela se viu sendo colocada gentilmente em uma cama macia.
Siena se preparou, cautelosa com a dor que havia sido avisada que viria com sua primeira experiência de intimidade.
Esperando que ele a despisse, ficou surpresa quando ele a beijou em vez disso.
Seu beijo era gentil e respeitoso, cheio de uma estranha devoção.
Não era nada como seu primeiro beijo agressivo aos dezoito anos, que a deixara com lábios machucados.
Aquela noite tinha sido tão escura que ela não pôde ver o rosto da pessoa que roubou seu primeiro beijo.
Seus pensamentos errantes voltaram quando o homem à sua frente levantou sua saia. Pronta para seu desprezo, ela foi, em vez disso, recebida com admiração.
"Linda."
Linda? Como ele poderia encontrar beleza em suas pernas marcadas?
Com uma voz trêmula, ela perguntou: "Essas cicatrizes não parecem mais com uma minhoca para você?"
"Não, são lindas, parecendo o caule elegante de uma rosa."
E com isso, ele beijou as cicatrizes.
Depois de sete anos em uma masmorra por um crime que não cometi, meu companheiro predestinado, o Alfa que os deixou me arrastar para longe, finalmente abriu a porta da minha cela. Ele anunciou que eu assumiria meu lugar como sua Luna, não por amor, mas porque a lei exigia. Mas no momento em que uma conexão mental frenética chegou, dizendo que sua preciosa Serafina - minha irmã adotiva, a que me incriminou - estava com dificuldade para respirar, ele me abandonou sem um segundo olhar. Naquela noite, encolhida em uma cabana empoeirada, ouvi a conversa secreta dos meus próprios pais. Eles estavam planejando me exilar. Permanentemente. Meu retorno havia perturbado Serafina, e seu "coração fraco" não aguentava o choque. Eu fiquei ali na escuridão, sem sentir nada. Nem surpresa. Nem mesmo dor. Apenas uma frieza profunda e vazia. Eles estavam me descartando. De novo. Mas enquanto tramavam meu exílio, uma mensagem secreta chegou para mim - uma oferta de fuga. Uma nova vida em um santuário longe, ao norte, onde eu poderia deixar a Alcateia da Lua Negra para trás para sempre. Eles achavam que estavam se livrando de mim. Mal sabiam eles que eu já tinha partido.
Eu era a herdeira perdida dos Medeiros, finalmente acolhida em casa depois de uma infância em orfanatos e lares adotivos. Meus pais me adoravam, meu marido me idolatrava, e a mulher que tentou arruinar minha vida, Kiara Rinaldi, estava trancada em uma clínica psiquiátrica. Eu estava segura. Eu era amada. No meu aniversário, decidi fazer uma surpresa para meu marido, Ivan, em seu escritório. Mas ele não estava lá. Eu o encontrei em uma galeria de arte particular do outro lado da cidade, nos Jardins. Ele estava com Kiara. Ela não estava em uma clínica. Estava radiante, rindo ao lado do meu marido e do filho de cinco anos deles. Através do vidro, observei Ivan beijá-la, um gesto íntimo e carinhoso que ele tinha usado comigo naquela mesma manhã. Aproximei-me sorrateiramente e ouvi a conversa. Meu desejo de aniversário de ir ao Hopi Hari tinha sido negado porque ele já havia prometido o parque inteiro para o filho deles — cujo aniversário era no mesmo dia que o meu. "Ela é tão desesperada por uma família que engole qualquer mentira nossa", disse Ivan, sua voz carregada de uma crueldade que me roubou o fôlego. "Chega a ser patético." Minha realidade inteira — meus pais amorosos que financiavam essa vida secreta, meu marido devotado — era uma mentira de cinco anos. Eu era apenas a idiota que eles mantinham no palco. Meu celular vibrou. Era uma mensagem de Ivan, enviada enquanto ele estava com sua família de verdade. "Acabei de sair da reunião. Exaustivo. Saudades." A mentira casual foi o golpe final. Eles achavam que eu era uma órfã patética e grata que podiam controlar. Eles estavam prestes a descobrir o tamanho do erro que cometeram.
A vida secreta do meu marido entrou no meu consultório no meu primeiro dia como Chefe da Residência: um menino de quatro anos com os olhos do pai e uma alergia hereditária rara que eu conhecia muito bem. Emílio, o homem com quem me casei, o rival brilhante que jurou que não poderia viver sem mim, tinha outra família. Na festa de aniversário da empresa dele, seu filho me chamou publicamente de mulher má que estava tentando roubar seu papai. Quando dei um passo em direção à criança, Emílio me empurrou no chão para protegê-lo. Bati a cabeça e, enquanto a vida do nosso filho que eu ainda não sabia que carregava escorria de mim, ele foi embora sem nem olhar para trás. Ele nunca me visitou no hospital. Deixou-me lidar sozinha com a perda do nosso bebê. Foi quando soube que o homem que eu amava tinha realmente desaparecido, e nossos cinco anos de casamento tinham sido uma mentira. A amante dele tentou terminar o serviço, empurrando-me de um penhasco para o mar. Mas eu sobrevivi. E enquanto o mundo lamentava a morte de Helena Torres, eu embarcava em um avião para Zurique, pronta para começar minha nova vida.
Durante três anos, documentei a morte lenta do meu casamento em um diário de capa preta. Era o meu plano de divórcio de 100 pontos: para cada vez que meu marido, Bernardo, escolhia seu primeiro amor, Ariane, em vez de mim, eu deduzia pontos. Quando a pontuação chegasse a zero, eu iria embora. Os últimos pontos desapareceram na noite em que ele me deixou sangrando até a morte após um acidente de carro. Eu estava grávida de oito semanas do filho pelo qual tínhamos rezado tanto. Na emergência, as enfermeiras o chamavam freneticamente — o cirurgião estrela do mesmo hospital em que eu estava morrendo. "Dr. Santos, temos uma paciente não identificada, O-negativo, sangrando muito. Ela está grávida e estamos prestes a perder os dois. Precisamos que o senhor autorize uma transferência de sangue de emergência." Sua voz soou pelo viva-voz, fria e impaciente. "Não posso. Minha prioridade é a Senhorita Vasconcellos. Façam o que puderem pela paciente, mas não posso desviar nada agora." Ele desligou. Ele condenou seu próprio filho à morte para garantir que sua ex-namorada tivesse recursos de prontidão após um procedimento simples.
Como único herdeiro da dinastia Alcântara, recebi três propostas de casamento. Eram das filhas das famílias mais poderosas de São Paulo: Karina, Daniela e Júlia, minhas amigas de infância, a quem amei por toda a minha vida. Mas minha vida se tornou uma série de tragédias. Casei-me com elas, uma por uma, e uma por uma, elas morreram protegendo o mesmo homem: Léo Guedes, o filho do caseiro da nossa mansão. Em seu leito de morte, minha terceira esposa, Júlia, confessou a verdade devastadora. "Nós só amamos o Léo." Ela me disse que se casaram comigo pelo meu poder, usando o nome Alcântara como um escudo para manter seu amante de status inferior seguro e em suas vidas. Meus casamentos, suas mortes... tudo era uma mentira. Eu não era um marido; era um guarda-costas, um corno idiota no romance trágico delas. Passei a vida inteira como coadjuvante e morri velho, sozinho, tendo apenas a piedade da cidade como companhia. Minha vida inteira tinha sido uma piada cruel, e eu era o desfecho. Até que abri os olhos novamente. Eu tinha vinte e quatro anos, de pé diante dos meus pais, com as mesmas três caixas de veludo sobre a mesa.
Aurora era uma garota cheia de sonhos, que começaram a ser destruídos após a morte de seu pai. Tudo que queria era dar uma vida melhor para a mãe, mas tudo muda, quando sua mãe conhece um homem e se casa novamente, se transformando praticamente em outra mulher. Aurora que era filha amada, ficou detestada pela mãe, que tinha ciúmes do marido com a filha, as coisas só pioram quando ela tem que fugir de casa para não ser violentada pelo padrasto, e na procura por um lugar para morar, acaba encontrando um homem misterioso numa ponte…
Após a morte do pai, o prestigiado empresário alemão Eric Zimmerman decide viajar até Espanha para supervisionar as filiais da empresa Müller. Nos escritórios centrais de Madrid conhece Judith, uma jovem inteligente e simpática, por quem se enamora de imediato. Judith sucumbe à atracção que o alemão exerce sobre ela e aceita tomar parte nos seus jogos sexuais, repletos de fantasias e erotismo. Com ele aprenderá que todos temos dentro um voyeur, e que as pessoas se dividem em submissos e dominantes... Mas o tempo passa, a relação intensifica-se e Eric começa a temer que o seu segredo seja descoberto, algo que poderia ditar o princípio do fim de uma relação. Um romance atrevido, em que o mórbido e as fantasias sexuais estão na ordem do dia.
"Você é só minha esposa nominal. Meu coração e amor nunca serão seus." Edward deixou claro para Rocío que ela seria nada para ele. Ambos foram vítimas de ganância familiar - o casamento foi arranjado para eles. Seis anos se passaram. Ela permaneceu quieta, ganhando uma reputação no exército como um coronel durão. Quando ela entrou em sua vida novamente, Edward se apaixonou por essa mulher, diferente de qualquer mulher ele conhecia. Ela o surpreendeu e o encantou. Mas Rocío o levaria de volta? O filho deles poderia mantê-los juntos?
Em "Entre o Tio e o Altar", Isadora sempre foi o exemplo perfeito de mulher controlada: noiva de Enzo Tavares, educada, discreta e prestes a viver o casamento ideal. Mas faltando poucos dias para o "sim", a dúvida bate forte: e se ela nunca tiver realmente sentido o que é desejo de verdade? Decidida a experimentar o proibido antes de assumir um compromisso, ela marca uma noite secreta e ousada em um hotel. Porém, ao pedir pelo quarto do "senhor Tavares", comete um erro fatal: quem a recebe não é seu noivo, mas Dante Tavares, o tio - mais velho, mais intenso e perigoso. Uma noite de pecado. Um toque que vira obsessão. E agora, Isadora precisa lidar com a culpa... e com a tentação de repetir o erro. Já em "O Pecado Entre Nós", Bianca Vasconcellos é traída pelo próprio namorado quando ele a aposta em uma mesa de jogos ilegais. Cercada por homens violentos, ela quase perde tudo - até ser salva por Igor Medeiros, um estranho tão intenso quanto sombrio. Ele não deveria significar nada. Mas dias depois, o destino revela seu jogo: Igor é filho do novo noivo da mãe de Bianca. Em poucas semanas, eles se tornarão irmãos por aliança. Mas como negar o que já queimou pele, corpo e alma? Ambas as histórias mergulham no limite entre certo e errado, desejo e destruição, culpa e prazer. E em meio a laços familiares perigosos, alianças inesperadas e amores que desafiam qualquer moral, só resta uma pergunta: Até onde você iria por um pecado?
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Celia Kane veio de uma família rica, mas perdeu sua mãe quando criança. Desde então, ela levou uma vida difícil. Pior ainda, seu pai e sua madrasta a forçaram a se casar com Tyson Shaw como substituta de sua meia-irmã. Não querendo aceitar seu destino, Celia fugiu no dia do casamento e teve um caso com um estranho. No dia seguinte, Celia saiu secretamente, e mais tarde, seu pai a encontrou. Tendo falhado em escapar de seu destino, ela ainda foi forçada a se tornar a substituta. Para sua surpresa, seu marido a tratava muito bem depois do casamento, e aos poucos ela descobriu que ele tinha muitos segredos. Celia descobriria que o homem com quem ela teve um caso era na verdade seu marido? Tyson saberia que Celia era apenas uma substituta de sua meia-irmã? Quando Celia iria descobrir que seu marido comum era na verdade um magnata misterioso?
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