Duas almas cheias de desalento, desengano, desilusão e desesperança encontram-se no meio de uma desventura em que somente um pode salvar o outro. "Lia estava ali, diante do corpo gelado do amor da sua vida. Lázzaro ainda parecia vivo, sua face bonita ainda exalava vida e amor pela pessoa que ele mais amou no mundo. As lágrimas ecoando pelo quarto, a dor insuportável estilhaçando o peito em milhões de cacos, a vontade e o sentido de viver sem ele se esvaindo cada vez mais. Estava destruída, despedaçada. Não fazia sentido sobreviver sem ele, era a única razão de sua felicidade e então de repente ele não estava mais lá. Ele mentiu para ela, não cuidaria dela para sempre, não ficaria para ver o seu filho nascer. Na verdade ele nem chegou a saber que seria pai, a amargura tomando conta da alma da moça que só queria nunca tê-lo amado. Lia só queria ter atendido ao pedido de Lázzaro quando ele disse a ela: Você não pode me amar."
Era apenas mais um dia no qual Lia acordava sentindo-se um nada. Não era culpa dela, ela até tentava se amar, no entanto era impossível quando sua tia – com quem morava – fazia questão de dizer o contrário todos os dias.
Seus olhos estavam um pouco inchados por ter chorado a noite toda, – algo também corriqueiro em suas noites – aquela cor escura que sua mãe tanto amava e dizia ser os mais lindos olhos, não brilhavam mais. Entretanto, Lia sorria para todos e quem a via ajudando o próximo e sempre feliz, não imaginava a dor na alma que ela sentia sempre que estava sozinha.
Suspirando levantou-se para enfrentar um novo dia, apesar de tudo, agradecendo aos céus por ter acordado. Era uma boa menina.
- Já acordou, garota? - ela ouviu a voz de sua tia berrar na porta do porão onde dormia.
- Já sim, tia Martha. - respondeu com a voz triste.
- Termine o que tem para fazer e vá logo para a rua, os mais ricos estão indo a essa hora para o trabalho. - exigiu ela se afastando.
Lia suspirou segurando um choro dolorido, olhando para o lado em seu relógio que achara na rua, constatou que eram apenas quatro da manhã, estava uma madrugada fria e chuvosa, mas mesmo assim teria que ir pedir esmola para a tia, ou isso, ou a rua e a fome.
Terminando de arrumar a cama ela escovou os dentes e prendeu o cabelo com uma linha velha. Vestiu um moletom rasgado, uma calça jeans desbotada e subiu as escadas deixando para trás o porão velho que só não estava sujo por causa dela, que limpava todos os dias com restos de produtos de limpeza que achava no lixo.
Não suportava cheiro de sujeira.
- Rápido, menina! Estamos com fome! - Martha a apressou a sair.
Lia foi caminhando pelas ruas chorando, como sempre fazia. Sua pequena mochila estava nas costas com todos os seus documentos que fazia questão de carregar sempre consigo. O queixo batendo de frio e a boca na cor roxa estavam quase congelando.
Sua mãe havia morrido há dois anos e desde então ela passou a morar com a tia e os três filhos dela; Marcos, Mara e Mike. Sua vida tornou-se um inferno, Martha explorava-a mandando a garota pedir esmola todos os dias, ela sempre conseguia algo, mas era pouco para durar muito e então ficava com fome até trazer quantidades maiores de dinheiro ou doações. Sem contar as torturas psicológicas.
Odiava tudo que estava acontecendo, mas nada disso tirou sua fé em algo mais, ela sonhava em ter algo mais um dia, só não sabia como. Sentia-se fracassada também.
Aqueles sonhos clichês que todas as adolescentes tinham de encontrar um amor e ser feliz, viver um lindo romance, morreu nela quando seus primos diziam como ela era feia, seu cabelo ruim, muito magra e com quase nada de seios. Que homem nenhum olharia para ela como mulher a não ser alguém com interesse apenas em se divertir.
Pouco a pouco isso foi penetrando em seu psicológico deixando marcas e feridas, traumas e desconfiança em si mesma como mulher. Quando foi morar com a tia tinha dezessete anos, agora estava com dezenove, quase vinte em poucos meses e até então nunca havia tido um namorado se quer. Quem iria querer namorar uma mendiga feia e suja?
Nada mais importava para ela. Apesar de nutrir uma esperança bem lá no fundo de um futuro melhor, no momento não se importava se algum dia iria se casar, se apaixonar, ou fazer alguma faculdade, isso nunca mais seria importante para ela.
Por muitas vezes se odiava.
Dando mais alguns passos, ela ouviu miados baixos vindo da frente de uma fábrica em construção, atravessou a rua de pressa e se deparou com uma caixa de papelão molhada na beirada de uma caída onde jogavam os restos de escombros, estava muito escuro ainda, mas sua atenção só se voltou à caixa no chão.
Os miados ficaram mais altos e agitados quando os pequenos felinos perceberam a presença de alguém. Lia abriu com agilidade a caixa e sentiu o coração aquecer ao mesmo tempo que se despedaçar ao ver três gatinhos dentro do recipiente. Ela segurou o choro quando tocou em um deles e o sentiu tremer de frio, eram filhotes e alguém havia os abandonado.
A cada minuto que passava ela perdia ainda mais a fé na humanidade. Quem seria capaz de abandonar animais indefesos? Ela não conseguiu conter as lágrimas de empatia pelos bichinhos inocentes que não miavam tanto mais com suas carícias. Ela era apaixonada por animais.
Poderia muito bem levá-los para sua casa, mas lembrou-se de que nem mesmo ela era bem vinda e já vivia em dificuldade, que dirá três gatos filhotes. Sua tia os mataria e obrigaria ela a comer. Ela sabia disso pois certa vez a obrigou-a comer uma panela de arroz queimado porque ela simplesmente se descuidou ao ajudar um dos primos com as roupas no varal.
Ficou passando mal por vários dias e sem comer também.
A menina ficou tanto tempo pensando que acabou não percebendo um carro vindo em alta velocidade em sua direção, seu coração deu um salto quando ela finalmente notou o farol forte em seus olhos e pulou para um barranco ao lado com a caixa agarrada ao corpo, no intuito de livrar-se de ser atropelada e também aos gatos.
Colocou a mão sobre o peito tentando acalmar as batidas quando estava caída no meio de várias pedras, ela pensou que fosse morrer. Sentiu o braço doer e algumas fisgadas nas costas e costelas, mas estava viva ao menos.
Não que isso soasse muito significativo para ela. Afinal, do que valia sua vida?
Suspirou e levantou-se com dificuldade batendo uma mão na outra para limpa-las. Foi difícil para que subisse pelo barranco, tentou uma, duas, três vezes e quando o mato no qual ela segurava, rompeu-se, ela começando a sucumbir gritando, foi quando sentiu uma mão calejada segurar a sua, cobrir para ser mais precisa. Era uma grande mão.
Calafrios percorreram todas as suas correntes sanguíneas, não entendendo naquele momento o que era aquilo que a deixou flutuando, como se fosse o melhor toque que já recebera na vida.
Victoria Carver está tentando recomeçar sua vida em uma cabana na montanha após se livrar de um relacionamento abusivo. Tudo que ela quer e precisa é se manter longe de homens no geral e principalmente daqueles como Robert, seu ex. Tudo isso muda quando ela encontra um Nova Espécie enorme e bonito todo machucado caído em seu quintal. Agora, Victoria tem que lidar com um Nova Espécie traumatizado, um homem insano a perseguindo e com uma paixão desenfreada e inesperada. O macho Nova Espécie denominado 1001 tinha que encontrar um lugar seguro para se curar depois de conseguir fugir durante uma transferência de um cativeiro de testes de procriação para outro. Depois de correr por dias sem comer e sem beber, seu corpo ferido desfalece em uma residência desconhecida. Agora, o macho tem que lidar com sua possessividade em relação a humana que o ajudou e ele passa a acreditar firmemente que deve sua vida a ela e que precisa recompensá-la de alguma forma. Terá que lidar também com um macho humano obcecado por sua fêmea e que quer roubá-la dele.
Ele é rude e ela um amor. Será que a doçura de uma moça conquistará o coração de um bruto? "Quando olhei para trás, avistei um homem alto e de ombros largos, uma muralha de músculos. Era muito bonito e forte. Sua camisa de botões entreaberta não conseguia esconder seu peito musculoso. Seus cabelos caíam sobre os ombros, os fios tinham cor marrom e usava um chapéu estilo cowboy. Meu coração deu um salto quando fixei os olhos no rosto dele. Tinha sobrancelhas escuras e lábios carnudos. Um calafrio percorreu meu corpo quando me surpreendeu o pensamento que me ocorreu sobre como seria beijar aqueles lábios. Do nada."
Após uma desilusão amorosa, Olívia se apaixona novamente, mas dessa vez, é diferente de tudo que já sentiu, pois foi desde o primeiro olhar. Entretanto Agnelo é um homem frio que não acredita no amor. Porém, após um encontro inusitado e muito quente dentro de um carro, os dois não conseguem mais pensar em nada a não ser: fazer de novo. I hate you i love you.
"Você é minha. Cada parte de você é minha. O seu corpo, seu sorriso, os seus beijos, seu amor e sua alma. Eu sou o seu dono, mesmo não estando presente agora, você será minha para sempre. Eu irei te buscar minha mocinha, suplico que espere por mim." -Com todo o meu amor, Julian. "Mesmo sem estar ao meu lado, você ocupa meus pensamentos, meus dias, minhas semanas, minha vida. É como se cada 'Eu Te Amo' fosse pouco perto do que eu sentia. Desde o dia em que eu te conheci, os dias cinzas e chuvosos passaram a ser os meu preferidos. Sempre fui sua..." -Sua, Eloíse.
Casar-se com seu melhor amigo era um sonho realizado para Lillian, mas tudo realmente tem um limite. Achilles é o primeiro amor de Lillian, mas como sua melhor amiga, ela sabia muito bem que sempre havia outra mulher em seu coração. Xiomara Oliver. A mulher que Achilles nunca poderia esquecer, mesmo que ele já tivesse combinado de casar com Lillian. *** Lillian finalmente percebeu que seu feliz casamento dos últimos três anos era apenas um belo sonho quando Achilles pediu o divórcio apenas porque Xiomara retornou. Ela só poderia ser sua melhor amiga, mesmo que estivesse carregando seu filho. *** Visto que a amizade deles havia se tornado uma prisão, Lillian escolheu libertá-lo, assim como a si mesma, que estava miserável. Mas por que então, era Achilles quem se recusava a seguir em frente? Para piorar a situação, seu diabólico meio-irmão também obtrusivamente interveio ao mesmo tempo, pedindo-a para ser dele. *** Seu Príncipe Encantado vs. Seu Diabólico Meio-Irmão? Como Kelly poderia salvar seu coração nessa batalha de amor e ódio?
Em seu casamento com Colton, Allison escondeu sua verdadeira identidade e o apoiou de todo o coração por três anos, apenas para ser cruelmente traída e abandonada. Frustrada, ela decidiu redescobrir seu verdadeiro eu: perfumista talentosa, fundadora de uma famosa agência de inteligência, cérebro de uma rede secreta de hackers. Percebendo seus erros, Colton se arrependeu: "Sei que estraguei tudo. Por favor, me dê outra chance." No entanto, Kellan, um magnata que deveria ser deficiente, se levantou da cadeira de rodas, pegou a mão de Allison e zombou com desdém: "Quer que ela te perdoe? Em seus sonhos!"
Todos não sabiam que eu era uma menina e me olhavam como se eu fosse um homem, um príncipe. Os Urekais, conhecidos como os seres mais fortes e imponentes do mundo, sempre compavam seres humanos para satisfazer seus desejos lascivos. E quando eles vieram ao nosso reino para levar minha irmã, eu intervim para protegê-la. Foi assim que acabaram me comprando também. Meu plano era escapar, mas minha irmã e eu nunca tivemos uma chance. Como eu poderia saber que nossa prisão seria o lugar mais fortificado deles? Eu deveria permanecer discreto, pois eles não viam utilidade em mim, alguém que eles nunca deveriam ter comprado. Mas então o Urekai mais poderoso dessa terra, seu implacável rei, se interessou nesse "lindo príncipezinho". Como poderíamos sobreviver neste reino brutal, onde todos odiavam nossa espécie e não demonstravam misericórdia? E como alguém, com um segredo como o meu, podia se tornar uma escrava sexual? Nota do autor: Este é um romance sombrio para adultos, com vários tópicos delicados, como violência. Se você é um leitor experiente do gênero e está procurando por algo diferente, pronto para começar sem saber o que esperar, então mergulhe nesta aventura! Do autor do best-seller internacional "A escrava mais odiada do rei".
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