Laços que vieram através de um casamento de fachada, eles não esperavam por isso...
Laços que vieram através de um casamento de fachada, eles não esperavam por isso...
O céu de Vallaris, capital do país de Esméria, amanheceu encoberto por nuvens de um cinza pálido que pareciam anunciar que algo importante estava prestes a acontecer. No topo da Colina de Argénteo, o majestoso Palais Étoile, conhecido por sediar eventos da elite esmérica, exalava luxo em cada detalhe. Lustres de cristal cintilavam sobre os salões imensos, enquanto músicos ensaiavam discretamente ao fundo.
Mas o que realmente fazia o ar vibrar naquela manhã não era a música, nem a opulência. Era o casamento do homem mais cobiçado - e temido - do país.
Darian Leclerc, CEO da Leclerc International, havia construído um império partindo de uma herança conturbada e uma mente afiada para negócios. Seu nome era sinônimo de poder. E até aquele momento, de solidão.
Discreto com sua vida pessoal, Darian nunca alimentara escândalos ou paixões públicas. Seu foco era claro: expandir seus negócios, consolidar alianças e, principalmente, assegurar a continuidade de sua linhagem. Aos 34 anos, sentia a pressão sutil - vinda do conselho de sua empresa e de seus advogados - de construir uma imagem sólida. Ter um herdeiro legítimo não era mais apenas desejo, mas necessidade estratégica. E foi assim que Elena Ravintti entrou em sua vida.
Elena, 26 anos, descendente da tradicional família Ravintti de Mircalla, cresceu cercada de arte, literatura e etiqueta, mas longe das ostentações. Seu pai havia falecido de forma trágica em um acidente aéreo quando ela ainda era adolescente, e com ele levou a fortuna e a estabilidade da família. Desde então, Elena e sua mãe, Valery, viveram à sombra do passado - em uma mansão cada vez mais vazia, vendendo antiguidades para pagar tratamentos médicos cada vez mais caros.
Valery sofria de uma doença degenerativa rara. Os melhores médicos estavam em terras estrangeiras, e os custos dos procedimentos ultrapassavam qualquer valor acessível à filha. Elena tentou de tudo: lecionou literatura, escreveu artigos acadêmicos, traduziu romances clássicos para editoras pequenas... mas nenhum esforço parecia suficiente.
Foi quando surgiu a proposta. Um contrato. Um casamento.
Não havia amor. Nem sequer intimidade. Mas havia clareza.
Darian precisava de uma esposa discreta, educada, com bom nome e nenhum escândalo. Alguém que estivesse disposta a cumprir um papel social e a lhe dar um herdeiro. Em troca, ele garantiria tratamento vitalício para Valery, proteção financeira, e um acordo de separação amigável após cinco anos - ou antes, caso ambos desejassem, desde que o herdeiro fosse garantido.
Elena hesitou. Mas só por uma noite. No dia seguinte, assinou o contrato com mãos trêmulas e olhos secos.
No grande salão do Palais Étoile, Elena ajustava o véu com dedos calmos, mesmo que por dentro tudo nela estivesse em turbilhão. O vestido branco, de corte simples mas refinado, fora feito sob medida por uma costureira da Casa Gauthier, presente de Darian. Não havia decote exagerado nem brilhos excessivos. Apenas elegância, sobriedade, e uma beleza que parecia vinda de outro tempo.
Seu rosto de traços finos lembrava uma pintura renascentista. Os olhos, cor de âmbar, observavam o próprio reflexo com serenidade forçada. "Você fez isso pela mamãe", repetia mentalmente. "É só um contrato."
Mas, no fundo, sabia que sua vida mudaria para sempre.
Darian chegou à cerimônia com pontualidade. Alto, cabelos pretos e olhos de um azul tempestuoso, era a definição de controle. Seu terno sob medida parecia moldado em sua pele, e seu olhar passava por todos como se os analisasse por dentro. Ao contrário do que os jornais insinuavam, ele não era arrogante - era simplesmente distante. Calculista. O tipo de homem que nunca deixava nada ao acaso.
Quando se aproximou de Elena no altar, estendeu-lhe a mão sem emoção. Mas ao tocar a dela, frágil e fria, por um segundo seu olhar hesitou. Aquela mulher era... real. E linda.
- Senhorita Ravintti - disse com voz baixa, formal.
- Senhor Leclerc - ela respondeu, quase inaudível.
Os votos foram curtos. Uma cerimônia civil, com um juiz respeitado e poucas testemunhas. Elena não teve damas de honra. Darian teve apenas seu conselheiro jurídico, Jules, e sua irmã mais nova, Ariane, como presença familiar.
Ariane, aliás, parecia desconfiar da noiva. Os olhos dela, muito claros, a analisavam de cima a baixo como se procurasse um ponto fraco, uma brecha, uma mentira.
Mas Elena não tinha mentiras. Tinha apenas verdades dolorosas que preferia não explicar.
Após a cerimônia, o casal foi conduzido para o salão privado onde se realizaria um jantar exclusivo. Nada de festas exuberantes, pistas de dança ou brindes emocionados. Era uma união contratual, e ambos sabiam disso.
- Você está bem? - Darian perguntou em tom neutro, enquanto o garçom servia vinho branco em suas taças.
Elena assentiu.
- Sim. E você?
Ele ergueu uma sobrancelha, surpreso com a pergunta.
- Estou exatamente onde deveria estar.
Elena não respondeu. Bebeu um gole do vinho e desviou o olhar para a janela. A vista da cidade de Vallaris à noite era deslumbrante. Luzes douradas refletiam nos telhados de ardósia e nos espelhos d'água dos canais que cortavam o centro histórico.
- Imagino que você esteja apreensiva - Darian comentou, apoiando os cotovelos na mesa. - Mas quero que saiba que cumprirei cada cláusula do nosso acordo.
- Eu também - ela disse, olhando-o nos olhos.
Havia ali uma força discreta, algo que Darian não esperava. Achara que ela seria frágil, manipulável. Mas não era. Elena Ravintti era como porcelana antiga: delicada, sim, mas resistente ao tempo.
- Seus aposentos estarão prontos hoje à noite. O médico da sua mãe chegará amanhã pela manhã. Meu jatinho a levará para Bellanora, onde começa o novo ciclo do tratamento. Você pode acompanhá-la, se desejar. Ficarei aqui até o fim da semana, resolvendo assuntos da holding.
- Obrigada - Elena disse, e dessa vez o tom era sincero.
- Eu não faço caridade - ele retrucou. - Faço acordos.
Ela sorriu de canto, sem ironia.
- Então somos dois.
Ao final do jantar, Elena foi conduzida à ala leste da mansão Leclerc, que agora também era sua casa. O lugar era tão grande e silencioso que parecia um museu. Obras de arte adornavam os corredores. Havia quadros originais de pintores que ela só conhecia dos livros.
Ao entrar em seu quarto, ficou paralisada por um instante. Nunca vira algo tão luxuoso. A cama de dossel, as cortinas de linho azul-marinho, a lareira acesa, a varanda com vista para os jardins de inverno.
Sobre a cama, um envelope com seu nome. Dentro, um cartão com a letra firme de Darian:
"Caso precise de algo, fale com Adele.
Não precisa fingir que estamos felizes.
Apenas não permita que pensem que estamos em guerra."
Elena leu a última frase duas vezes. Depois, guardou o cartão na gaveta ao lado da cama.
Estava casada.
Mas sentia-se sozinha como nunca antes.
No outro lado da mansão, Darian fitava o próprio reflexo em frente à lareira de seu escritório. Jules, seu conselheiro e amigo de confiança, permanecia de pé, em silêncio.
- Você acha que ela vai se adaptar? - Darian perguntou sem virar o rosto.
- Ela não é como as outras - Jules respondeu. - E talvez seja exatamente disso que você precisa.
Darian não respondeu. Seus olhos azuis estavam perdidos no fogo.
Ele queria herdeiros. Continuidade. Estabilidade.
Mas não fazia ideia de que havia se casado com algo ainda mais raro: uma mulher disposta a abrir mão de si mesma por quem ama.
E isso... tinha um poder perigoso.
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