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Vivendo para Lembrar

Vivendo para Lembrar

4.9
95 Capítulo
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Sinopse

Índice

Acordada em um hospital, depois de um coma, com machucados e sem ideia de quem seja, uma mulher terá de conviver com pessoas que também não fazem a mínima ideia de quem ela seja, para ver se consegue se lembrar de seu passado ou pelo menos de seu nome. Ao passo que desenvolve laços de convivência com elas, acabará conhecendo Alex, um viúvo e dedicado pai de 3 filhas, por quem se apaixonara perdidamente. Leia também A Luta pela Liberdade, completo aqui no lera. Me siga no instagram @karens.books para falar mais sobre o livro.

Capítulo 1 Prólogo

Detetive Conrad Murray

Estamos indo em direção a Floresta Nacional de Shasta-Trinity, pois recebemos uma ligação de uma pessoa encontrada no local. O resgate também foi chamado, mas quero chegar primeiro para entender o que exatamente aconteceu no local. Uma cena de crime fala muito por si só e é peça fundamental em todo processo de investigação, mesmo que seja local de desova, como parece ser o caso dessa mulher. Dirijo o mais rápido que posso na rodovia, pois eu sei que terei de ir com calma no trecho dentro da Floresta.

- Será que a vítima vai resistir até a ambulância chegar? - Bobby, meu parceiro pergunta.

- Espero que sim, o lugar é complicado, mas dependendo do estado de saúde dela, é possível. - Falo mostrando otimismo. - Apesar de ferida, a encontraram com pulso.

- Se ela ficar viva será mais fácil de colocar o desgraçado que fez isso com ela na cadeia. - Bobby fala.

- Mas de uma coisa nós já sabemos sem chegar lá, o criminoso não queria isso. - Falo minha conclusão, pois ninguém deixa uma pessoa ferida na floresta sem querer.

- Acredita que pode ter sido latrocínio? - Ele me pergunta.

- Isso não posso afirmar, precisamos periciar o local primeiro. - Falo com cautela.

Avisto o portal de entrada da floresta e como já recebi a localização exata do local, vou direto, sem parar na portaria. Sigo por 15 minutos em uma estrada de terra devagar até chegar ao local do corpo. O que me indica que estamos perto além do meu GPS, é o giroflex da viatura dos guardas florestais. A ambulância ainda não tinha chegado, logo estaciono o veículo e desço dele.

- Bom dia senhores, sou o detetive Murray e esse é o meu colega detetive Hertz. - Falo me apresentando aos guardas.

- Bom dia detetives, esse é o guarda Simmons e eu sou Fletcher. - Um homem de aproximadamente 40 de cabelos pretos se apresenta, antes aponta o seu colega de mesma idade, mas que é careca. - A encontramos a 20 minutos, até achávamos que estava morta, mas Simmons mediu o pulso e constatou que estava viva, a cobrimos com a manta térmica.

- Vocês fazem patrulha durante a noite nessa parte da Floresta? - Bobby pergunta enquanto me aproximo da vítima.

- Não, infelizmente o turno da noite tem efetivo reduzido, então só monitoramos as estradas principais da Floresta. - Fletcher responde.

- Certo, sabe dizer qual era a hora aproximadamente que a última equipe passou por aqui ontem? - Escuto Bobby faz outra pergunta.

- Por volta das 20 horas né Simmons? - Fletcher responde sem ter certeza e para confirmar pergunta ao colega.

- Por aí. - Escuto o careca responder.

Me aproximo da mulher e a vejo desfigurada, as únicas caraterísticas que posso descrevê-la no momento é que ela é branca e ruiva.

- Viram hematomas nela pelo corpo? - Pergunto. Não ia remover a manta metálica para ver isso, era o que a mantinha viva.

- Vimos e aparentemente está com a perna e o braço esquerdo quebrado. Honestamente detetive, a pessoa que a jogou aqui a queria morta. - Simmons respondeu.

- Já tinha certeza isso quando recebi a ligação de vocês, agora estou vendo com os meus próprios olhos. - Falo concordando com o guarda. - Então temos uma mulher, aparentemente jovem, jogada aqui entre 20 horas e 7 da manhã do dia seguinte. Era a primeira ronda de vocês no dia neste local?

- Sim, tínhamos acabado de assumir o posto. - Fletcher me responde.

A sirene da ambulância anuncia a sua chegada, finalmente, os paramédicos poderiam ajudar a pobre mulher. Porém, preciso me encontrar em achar outras pistas, como algo que possa ter caído do criminoso e marcas na terra.

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