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ENTRE A REALIDADE E A PAIXÃO

ENTRE A REALIDADE E A PAIXÃO

5.0
5 Capítulo
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Sinopse

Índice

Leila sempre acreditou que a vida poderia ser mais leve, mais alegre, mesmo depois de ter sido criada em um reformatório e ter enfrentado inúmeros desafios sozinha. Sua positividade é a sua força, mas, quando perde o emprego e vê suas opções diminuírem, ela se vê obrigada a buscar uma nova oportunidade. Sem alternativas, ela aceita uma vaga de empregada doméstica em uma mansão isolada no coração da floresta, sem saber o que esperar. Victor Linberm, o misterioso milionário dono da mansão, vive em um mundo à parte, afastado de todos, carregando um passado sombrio que ninguém ousa questionar. Quando Leila chega à mansão, é imediatamente confrontada com regras rígidas e uma distância inquietante entre ela e o proprietário. Mas ela não é do tipo que se intimida facilmente - sua determinação e otimismo a impulsionam a fazer o seu trabalho da melhor maneira possível, sem deixar de buscar algo mais profundo. Entre os corredores silenciosos da mansão e os segredos não revelados, Leila começa a descobrir que o verdadeiro desafio não está apenas em seu novo trabalho, mas em desvendar o homem por trás do enigma Victor Linberm. Será que sua energia contagiante será capaz de romper as barreiras de um homem que parece ter perdido a capacidade de acreditar no amor? E, no meio disso tudo, o que Leila realmente busca: salvar sua própria vida ou se perder em uma paixão inesperada? Uma história envolvente de mistério, superação e emoções à flor da pele. "Entre a Realidade e a Paixão" é uma jornada emocionante sobre coragem, segredos e os encontros inesperados que transformam nossas vidas para sempre.

Capítulo 1 Realidade

Acordei antes do sol, como sempre. Eu sei, é meio maluco, mas eu adoro o amanhecer. Parece que o universo me dá uma nova chance a cada dia, e eu não poderia deixar essa oportunidade escapar. Mesmo com a vida me testando, como sempre faz, eu tento começar o dia com um sorriso. Sou do tipo que acredita que, se você sorri para o mundo, o mundo sorri de volta - e, sinceramente, é assim que tento viver.

Não é que minha vida tenha sido fácil. Eu fui criada em um reformatório, sem saber o que era um lar de verdade, mas aprendi a me virar. Sempre acreditei que, por mais que as coisas parecessem difíceis, havia sempre algo de bom esperando ao virar a esquina. Eu sou assim - positiva, animada, e com uma vontade de acreditar que, no final, tudo vai dar certo.

Por isso, mesmo quando o chefe me chamou para uma reunião e me disse que a empresa estava demitindo todo mundo, eu não deixei a tristeza me dominar. Afinal, eu sempre vejo o copo meio cheio, não é? Então, ao invés de me lamentar, eu apenas respirei fundo e sorri.

"Leila, a situação está difícil. Não podemos mais manter você", ele disse, e eu apenas concordei com a cabeça.

" Faz parte, né?!" respondi com aquele meu sorriso que, de certa forma, parecia sempre convencer as pessoas de que tudo ficaria bem. Mas dentro de mim, um pequeno aperto começou a crescer. Como eu explicaria isso para a dona Helena? Como contaria a ela que, mais uma vez, estava sem trabalho e sem saber o que fazer?

Mas aí, como sempre faço, esperei até a tarde para começar minha busca por algo novo. Eu sei que a vida não vai me derrubar, porque eu não deixo. E, de qualquer maneira, se tudo der errado, eu sempre posso contar com meus amigos, com as famílias que me acolheram ao longo da vida. A dona Helena, por exemplo, já me deu tanto apoio que nem sei como agradecer. Mas eu também não quero ficar sobrecarregando as pessoas com meus problemas. Eu sempre dou o meu melhor para retribuir o que recebo.

Passei o resto do dia rodando de agência em agência, mas nada aparecia. A cada "não" que eu ouvia, eu simplesmente recomeçava. Era como um jogo: se um caminho não dá certo, é só procurar o próximo. Não sou de desistir. Eu sempre fui assim. As pessoas me chamam de otimista, e eu não vejo problema nenhum nisso. Afinal, o que a vida tem a oferecer senão esperança?

Quando eu estava prestes a desistir, passei por uma agência de emprego que parecia bem simples, quase escondida no final da rua principal. Era um lugar modesto, mas algo me dizia que seria ali que eu encontraria algo novo. A atendente estava distraída, olhando para o computador, então decidi ser direta.

"Oi, eu estou procurando qualquer trabalho. Algo para começar logo, sabe? Eu realmente preciso de uma oportunidade", disse, tentando mostrar o quanto eu estava disposta a me esforçar.

Ela me olhou de relance e, sem muita emoção, começou a digitar no computador. Eu estava prestes a me virar e sair quando ela finalmente falou:

"Tem uma vaga. Não é o que você imaginaria, mas... é para trabalhar como doméstica em uma mansão. O dono prefere manter a identidade em sigilo, mas se você está disposta, pode tentar."

Eu não sabia o que esperar. Mas, uma coisa eu sabia: todo novo começo tem uma chance de ser a melhor virada de jogo da vida. Então, sem nem pensar muito, respondi com meu sorriso mais confiante:

"Eu topo! Não tem problema em ser algo diferente. Vamos ver o que essa mansão tem a oferecer!"

A atendente me entregou um papel com o endereço e disse: "Lembre-se, a formalidade é essencial, e você não deve interagir com o dono da casa. Apenas trabalhe, e mantenha o foco."

Eu sabia que a vida estava me dando uma nova chance e não ia desperdiçá-la. Mesmo que fosse em um lugar desconhecido, eu estava pronta. Porque, se há algo que aprendi ao longo da vida, é que as grandes mudanças começam nos lugares mais improváveis.

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