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O garoto que roubou meu coração

O garoto que roubou meu coração

5.0
7 Capítulo
19 Leituras
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Sinopse

Índice

Charlotte Adams, filha do poderoso mafioso, Marcus Adams, vive uma vida de luxo e segredo. Seu destino parece traçado: casar-se com um aliado de seu pai para fortalecer o império. Mas tudo muda quando Charlotte conhece Daniel, o filho charmoso e rebelde de Victor Vex, o rival mais perigoso de seu pai. O encontro casual esconde uma atração intensa e proibida. À medida que Charlotte e Daniel se aproximam, eles precisam lidar com a disputa entre as famílias.

Capítulo 1 Um dia de cada vez

Charlotte

Estava sentada em minha cama lendo meu livro favorito com a luz do sol entrando pelas frestas da janela do meu quarto, levanto-me e largo o livro na mesinha ao lado da cama irritada com os sons altos de pessoas andando pela casa apressadamente.

Ajusto minha camisola com cuidado ignorando o fato de ela ser um pouco curta e reveladora, saiu do meu quarto descalça e acabo esbarrando em Claus, meu futuro marido, um idiota que acha que sou uma empregada fácil.

"Não deveria estar mais apropriada?" - falou Claus segurando minha cintura para eu não tropeçar e cair de cara no chão.

O afasto rapidamente surpresa em vê-lo na minha casa tão cedo todo arrumado e agindo como se a casa fosse dele.

"Eu recém acordei, mas oque tá fazendo aqui? Não era pra estar trabalhando hoje?" - murmuro baixo sem vontade de conversar com ele por muito tempo.

Apesar dele ser bonito, ele era arrogante e nem um pouco feito pra mim.

"Eu vim assinar as papeladas do nosso casamento, seu pai me convidou pessoalmente"

Ele falava com arrogância e se aproximava novamente segurando minha cintura e guiando devolta pro meu quarto como se fosse meu dono.

"Tome um banho e troque de roupas, não esqueça de cobrir esse corpo todo" - ele falou frio e distante me empurrando em direção ao banheiro.

Senti um arrepio ao contato frio de Claus. Meus olhos encontraram os dele, brilhando com desafio.

"Não preciso de sua ajuda" - disse eu, afastando-me.

Claus sorriu, sarcástico. "Claro, minha querida. Você parece perfeitamente capaz de cuidar de si mesma... ou não."

Ele olhou para minha camisola curta, fazendo-me sentir-me exposta. Cruzei os braços, protegendo-me.

"O que meu pai quer com essas papeladas?" -perguntei, tentando mudar de assunto.

"Detalhes do casamento. Data, local, convidados... sua vida inteira" - respondeu Claus, com um tom possessivo.

Senti um calafrio. "Minha vida não é sua."

Claus deu um sorriso ameaçador. "Logo será."

Reviro os olhos com desgosto e entro no banheiro fechando a porta na cara de Claus e tirando a roupa para entrar no chuveiro.

Respiro fundo sob o jato quente d'água, tentando lavar a sensação de desconforto que Claus me deixou. Seus olhos críticos e palavras condescendentes ainda ecoam na minha mente.

"Por que ele precisa ser tão arrogante?"- murmuro para mim mesma, sentindo uma mistura de raiva e frustração.

O som da água mascara o barulho da porta do banheiro sendo aberta. Claus entra, segurando uma toalha.

- "Você não deveria estar aqui" - digo, tentando esconder meu corpo com as mãos.

- "Seu pai quer que eu a acompanhe até a sala" - responde ele, estendendo a toalha.

- "Saia daqui!" - ordeno, tentando manter a calma.

- "Não antes de você se vestir decentemente" - replica Claus, olhando-me com desaprovação.

- "eu faço oque eu quiser, não sou obrigada a fazer Tudo que você quer" - cruzo os braços revoltada.

Claus sorri, sarcástico.

- "Ah, não? Seu pai parece pensar o contrário. E logo eu serei seu marido. Você fará o que eu disser."

Seus olhos gelados me fazem estremecer. Recuso-me a mostrar medo.

- "Não sou propriedade de ninguém" - declaro, firme.

Claus dá um passo à frente, sua voz baixa e ameaçadora.

- "Você logo entenderá seu lugar."

- "Não pense que manda em mim, não sou um objeto."

Claus franze a testa, irritado.

- "Você é minha futura esposa. Fará o que for melhor para nossa família e para nossos negócios."

Seu tom autoritário me faz rebelar.

- "Não sou uma peça em seu jogo de poder. Tenho minha própria vontade."

Como um raio sou jogada contra parede e sentido o aperto em meus pulsos enquanto um zumbido fica no meu ouvido incomodando bastante por conta do impacto.

Sinto um arrepio de medo enquanto Claus me imobiliza contra a parede, seu hálito quente em meu ouvido:

- "Você esquece quem sou eu? Quem você é? Você é minha. E fará o que eu mandar."

Mantendo a calma, olho para ele com indiferença.

- "Você não me assusta, Claus. Solte-me."

Claus aperta os dentes, irritado, mas solta-me. Seu rosto vermelho de raiva.

- "Isso não acabou" - ameaça, virando-se para sair.

Fico ali, respirando fundo, tentando controlar o tremor interno. O som da porta se fechando é uma liberação. Mas sei que essa não é a última vez que enfrento sua fúria..

Suspiro fundo e vou pra reunião com meu pai vestida com um vestido azul marinho que vai até os pés e tem um decote entre os seios.

Ao entrar na sala de reuniões com confiança, o vestido azul marinho realçando minha beleza. Meu pai, sentado à mesa, sorri. Claus, ao lado dele, me lança um olhar intenso.

- "Charlotte, sente-se" - diz meu pai, indicando a cadeira vazia.

Claus não desvia os olhos de mim. Sinto um arrepio.

Caminho lentamente até o assento ao lado de meu pai e sento deitando a cabeça em seu ombro buscando carinho e conforto diante sua figura poderosa e perigosa.

Meu pai envolve meu ombro com um braço protetor, acariciando suavemente meu cabelo. Seus olhos carinhosos encontram os meus, transmitindo segurança.

- "Minha filha, tudo vai ficar bem" - sussurra, oferecendo calor e conforto.

Claus observa, seu rosto tenso, os olhos estreitados em desaprovação.

Com um relaxar de meus músculos, me ajeito e pergunto educadamente evitando olhar para Claus.

- "será um casamento no papel ou pretende fazer uma festa, papai?"

Meu pai sorri, aliviado pela mudança de assunto.

- "Vamos fazer uma festa simples, mas elegante. Você merece ser celebrada, minha filha."

Claus intervém, frio:

- "Sim, uma celebração adequada para a união de nossas famílias."

Me esforço para não revirar os olhos com a frase de Claus e sorrio suavemente com uma voz fingida de paixão.

- "claro meu amor, não consigo nem imaginar como será quando nós casarmos"

Claus sorri, aparentemente satisfeito com minha resposta, mas um brilho de desconfiança cruza seus olhos. Meu pai, contudo, parece aliviado com a aparente harmonia.

- "Excelente! Vou chamar o planejador de eventos agora mesmo. Quero que seja perfeito para vocês dois."

Claus estende a mão, esperando que eu a pegue. Seu olhar é uma mistura de possessividade e expectativa.

Seguro a mão educadamente evitando seu olhar enquanto me levanto para ficar próxima de meu futuro marido

Meu pai sorri, satisfeito, enquanto Claus aperta minha mão com firmeza, puxando-me para perto. Sinto um arrepio, mas mantenho a expressão serena.

Para manter a fachada, pergunto:

- "Quando será a data do casamento? Poderia ser daqui a três meses ou mais"

Meu pai sorri, satisfeito - "Perfeito! Três meses é tempo suficiente para preparar tudo. Vou chamar o planejador agora."

Claus aperta minha mão, possessivo.

- "Nossa união será perfeita, Charlotte. Você será uma esposa exemplar."

Seu tom me faz estremecer.

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